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Colunas, contraventamentos

Por:   •  10/6/2015  •  Relatório de pesquisa  •  869 Palavras (4 Páginas)  •  293 Visualizações

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  • 1 -Estruturas Treliçadas

A disposição de estruturas em treliças permite vencer grandes vãos com pouca quantidade de material, sendo a opção mais econômica para tal fim. O aço é um material com resistência normal superior à de outros materiais utilizados na engenharia civil, característica a qual que justifica seu amplo uso em treliças, visto que sua utilização permite a execução de estruturas muito leves e resistentes.

  • 1.1 -Colunas

As colunas de uma construção são destinadas a transmitir para as fundações o peso das estruturas correspondentes a vigas e rolamentos, de piso, peso próprio da estrutura, sobrecargas etc. (QUIÑONES, 2006).

Quando com um perfil esbelto de aço já se atinge a resistência do projeto se torna viável a disposição em treliças, para evitar a flambagem da estrutura, fracionando suas seções e consequentemente seu índice de esbeltez.

  • 1.2 - Terças ou Tesouras

São as vigas principais da estrutura, recebem as cargas devidas ao material do cobrimento, peso próprio das terças, vento, e eventuais sobrecargas suspensas. (QUIÑONES, 2006).

É habitual nos cálculos, considerar-se sobrecargas na cobertura, para atender às cargas adicionais devidas à água da chuva, poeira, tubulações, instalações, talhas de manutenção etc. Nas construções pesadas, as sobrecargas são definidas por normas ou pelas empresas da instalação.(BELLEI, 2000).

Em geral esse tipo de estrutura prioriza a economia e não à estética, sendo mais utilizadas para vãos grandes tesouras intermediarias que são a opção com menor custo, já em vãos menores varia-se o tipo de tesouras mas sempre priorizando a opção mais econômica.

  • 1.3 - Contraventamento

Os contraventamentos são as estruturas que absorvem as possíveis deformações e deslocamentos, garantindo a estabilidade e a rigidez da estrutura.

Os contraventamentos são essenciais para estruturas treliçadas, e seu dimensionamento é uma das partes mais delicadas do projeto, pois se deve saber se este irá receber esforço normal de tração ou compressão, se trocados provavelmente a estrutura estará comprometida.

  • 1.4 – Ligações

As ligações de campo são feitas por meio de parafusos ou soldas, raramente são utilizados rebites, utilizados apenas em casos especiais. As estruturas parafusadas requerem, em grande parte, elementos de conexão, que oneram o uso do aço. Em algumas obras o uso das soldas traduz uma economia de 15% do peso em aço. Além disso, as obras soldadas são mais rígidas, pois seus elementos estão diretamente soldados uns aos outros, ao contrário das ligações parafusadas. (BELLEI, 2000).

Entretanto, as ligações parafusadas atendem melhor as tensões de fadiga e também a retração do material, enfim tem que se definir diversos fatores para poder analisar qual será a melhor opção de ligação a ser utilizada.

Ligações Externas:

As ligações externas são caracterizadas pela transferência direta de forças da viga para o pilar, podendo ser subdivididas em ligações externas enrijecidas e não enrijecidas.

Ligações não enrijecidas resultam da combinação entre a soldagem direta das mesas da viga I à face do perfil de aço tubular e da utilização de chapas de aço que conectam a alma da viga ao pilar, nas ligações externas enrijecidas, a região do perfil tubular sujeita a concentração de tensões é reforçada com chapas ou anéis que funcionam como enrijecedores, posicionados nas regiões correspondentes às mesas da viga I, interna ou externamente ao perfil tubular.

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