Como calcular a velocidade crítica da moagem?

1. Como calcular a velocidade crítica da moagem?

R: É dada pela seguinte equação: Vac = 42,4/ √(D)

A velocidade de rotação dos moinhos de bolas é calculada em função da velocidade angular crítica (Vac), que é a velocidade à qual as componentes das forças, centrífuga e do peso do material, se igualam (resultando nula a ação de moagem) e que se encontra relacionada com o diâmetro interno do moinho (D).

1. Que parâmetros devem ser controlados para o controle do tamanho das partículas após a moagem?
   R: O tamanho das partículas é controlado pela freqüência e energia de impactos de partículas no moinho e a resistência à fratura das partículas. Moagem vibratória e moagem por atrito produzem partículas mais finas e uma distribuição de tamanhos menores, a uma taxa mais rápida. Um moinho de bolas é utilizado para a moagem de alta capacidade e quando é preferida uma distribuição de tamanho grande ou mistura. Além disso, há a dispersão dos aglomerados com um mínimo de danos às fases de partículas ou de aditivos. O controle do volume de alimentação da moagem e da consistência da alimentação é necessário para minimizar o desgaste e a contaminação química durante a moagem.

1. Porque os aditivos de processamento são importantes?

R: A definição da mistura de aditivos a ser utilizada é uma operação complicada, uma vez que uma determinada mistura pode ser bastante adequada a uma determinada fase da operação de prensagem, e ao mesmo tempo apresentar sérios inconvenientes para a execução de outras etapas, ou mesmo para as características mecânica da peça conformada.

Efeitos que alguns aditivos podem exercer sobre:

- Ligantes: Conferem plastificação e resistência a verde após a conformação.

- Plastificantes: Modificam os ligantes conferindo maior fluidez (capacidade de preencher o molde)

- Lubrificantes: Reduzem o atrito entre partículas e o atrito entre as partículas e as paredes do molde.

- Outros aditivos: Defloculante, Agente anti-estática, Estabilizador de espumas, Fungicida,  Auxiliar de sinterização, Agente “molhante”, Agente anti-espumas, etc.

1. Qual a função do defloculante? Definir e citar exemplos.

R: Defloculante(ou dispersante) é um reagente (tal como carbonato de sódio ou silicato de sódio) que adicionado, por exemplo, a uma mistura de argila fina e água, evita a sedimentação rápida e diminui a quantidade de água requerida. Na produção da cerâmica, reduzindo a água requerida, diminui-se o consumo energético na moagem e na secagem e, assim, aumenta o volume de produção.

1. Qual a função do ligante? Exemplos.

R: A função dos ligantes é a de conferir ao grânulo e à peça conformada uma suficiente resistência mecânica. Eles devem ser empregados em proporções inferiores a 5% em peso.  Um dos exemplos de ligantes são aqueles formados por mistura de ceras e polietilenoglico.

1. Como funciona o Spray-drying?

R: Spray-drying é um método de produção de um pó seco a partir de um líquido ou suspensão por secagem rápida com um gás quente. Este é o método preferido de secagem de diversos materiais termicamente sensíveis. A distribuição uniforme de tamanho de partícula é uma razão para secagem por spray drying de alguns produtos industriais, tais como catalisadores. O ar aquecido é o meio de secagem.

Por que é importante a granulação do pó?

Volumosos pós secos, que formam espontaneamente aglomerados variáveis, e materiais em pó misturados com uma pequena quantidade de solução aglutinante não são uma matéria-prima conveniente. Esses tipos de sistemas não fluem bem e não preenchem um molde de maneira uniforme. Para um sistema em pó, um material de alimentação satisfatório consiste em aglomerados controlados chamados grânulos que são produzidos por meio de processos de granulação.

1. Como funciona o filtro-prensa? Qual é a sua função dentro de um processo cerâmico?
   R: O filtro-prensa é utilizado para separação sólido-líquido. Ele consiste em uma estrutura de aço carbono maciço e um conjunto de placas filtrantes com alta resistência mecânica. Os elementos filtrantes recobrem essas placas, gerando uma passagem forçada de soluções com resíduos. As placas filtrantes são colocadas seqüencialmente e revestidas por elementos filtrantes que retêm os sólidos no interior das câmaras e permite a passagem do líquido. Esse sólido separado é conhecido como “torta”. À medida que a concentração de sólidos aumenta, a pressão de alimentação se eleva proporcionalmente, obrigando os sólidos a se aproximarem cada vez mais entre si, expelindo desta forma o líquido presente.

O filtro-prensa é considerado uma das principais alternativas de desidratação mecânica do lodo, gerado em Estações de Tratamento de Água (ETA) e Efluentes (ETE). De diversos tamanhos e número de placas, o Filtro Prensa é empregado em processos industriais diversos Outros exemplos: