Como posso distinguir um roteador de um switch
Tese: Como posso distinguir um roteador de um switch. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: luana311 • 15/9/2014 • Tese • 1.613 Palavras (7 Páginas) • 819 Visualizações
1. Como se pode diferenciar um Roteador de um Switch? Baseando sua argumentação no conceito de domínios de colisão e broadcast. Relacione os dispositivos às camadas do modelo de referência OSI!
Um domínio de broadcast é um segmento lógico de uma rede de computadores em que um computador ou qualquer outro dispositivo conectado à rede é capaz de se comunicar com outro sem a necessidade de utilizar um dispositivo de roteamento.
Switches e Hubs encaminham pacotes de broadcast (roteadores não) e por isso formam somente um domínio de broadcast. Já um roteador não encaminha broadcasts e por isso cada porta dele forma um domínio de broadcast.
Podemos entender um domínio de colisão como “canais” de comunicação. No caso de um Hub, temos um barramento lógico onde todo pacote propagado – mesmo unicasts – é replicado para todas as portas. Neste caso temos somente um canal de comunicação que é compartilhado por todas as portas. Já um switch tem um canal de comunicação exclusivo em cada porta e por isso cada porta é um domínio de colisão. Roteadores também possuem um domínio de colisão em cada porta.
Switches encontram- se na camada 2 (camada de enlace) e os
Roteadores na camada 3 (camada de rede)
2. A camada de rede do modelo OSI, denominada no modelo TCP/IP como camada de internet, é responsável por várias funções que garantem a interconexão entre redes e o roteamento de mensagens em toda a internet. Considerando as diversas funções que esta camada deve realizar, responda qual o mecanismo? E como ele funciona para evitar que um datagrama com endereço de destino inválido circule na internet.
O TCP/IP baseia-se em um modelo de referência de quatro camadas. Todos os protocolos que pertencem ao conjunto de protocolos TCP/IP estão localizados nas três camadas superiores desse modelo.
A camada de internet Empacota dados em datagramas IP, que contêm informações de endereço de origem e de destino usadas para encaminhar datagramas entre hosts e redes. Executa o roteamento de datagramas IP.
Para evitar a permanência indefinida de um datagrama com endereço de destino inválido na internet, o campo tempo-de-vida (TTL) contém a duração da vida do datagrama em segundos.
• Tempo de vida - um campo de oito bits, o TTL (time to live, ou seja, tempo para viver) ajuda a prevenir que os datagramas persistam (ex. andando aos círculos) numa rede. Historicamente, o campo TTL limita a vida de um datagrama em segundos, mas tornou-se num campo de contagem de nós caminhados. Cada comutador de pacotes que um datagrama atravessa decrementa o campo TTL em um valor. Quando o campo TTL chega a zero, o pacote não é seguido por um comutador de pacotes e é descartado.
3. Explique cada uma das 7 camadas do modelo de referência OSI e faça uma comparação com o modelo de referência TCP/IP explicando porque este último foi de fato utilizado nas redes.
A ordem numérica das camadas é decrescente, ou seja, o processo começa na camada física, onde os sinais elétricos são convertidos em zeros e uns, e termina na camada de aplicação, onde atuam protocolos como o FTP, por exemplo, (File Tranfer Protocol), protocolo para troca de arquivos.
• Camada Física: é onde se inicia o todo processo. O sinal que vem do meio (Cabos UTP, por exemplo), chega à camada física em formato de sinais elétricos e se transforma em bits (0 e 1).Como no cabo navega apenas sinais elétricos de baixa frequência, a camada física identifica como 0 sinal elétrico com –5 volts e 1 como sinal elétrico com +5 volts.
• Camada de Enlace: Após a camada física ter formatado os dados de maneira que a camada de enlace os entenda, inicia-se a segunda parte do processo. Um aspecto interessante é que a camada de enlace já entende um endereço, o endereço físico (MAC Address – Media Access Control ou Controle de acesso a mídia) – a partir daqui sempre que eu me referir a endereço físico estou me referindo ao MAC “Address”. Sem querer sair do escopo da camada, acho necessária uma breve ideia a respeito do MAC. MAC address é um endereço Hexadecimal de 48 bits, tipo FF-C6-00-A2-05-D8. Na próxima parte do processo, quando o dado é enviado à camada de rede esse endereço vira endereço IP.
• Camada de Rede: Pensando em WAN, é a camada que mais atua no processo. A camada 3 é responsável pelo tráfego no processo de internetworking. A partir de dispositivos como roteadores, ela decide qual o melhor caminho para os dados no processo, bem como estabelecimento das rotas. A camada 3 já entende o endereço físico, que o converte para endereço lógico (o endereço IP). Exemplo de protocolos de endereçamento lógico são o IP e o IPX. A partir daí, a PDU da camada de enlace, o quadro, se transforma em unidade de dado de camada 3. Exemplo de dispositivo atuante nessa camada é o Roteador, que sem dúvida é o principal agente no processo de internetworking, pois este determina as melhores rotas baseados nos seus critérios, endereça os dados pelas redes, e gerencia suas tabelas de roteamento. A PDU da camada 3 é o pacote.
• Camada de transporte: A camada de transporte é responsável pela qualidade na entrega/recebimento dos dados. Após os dados já endereçados virem da camada 3, é hora de começar o transporte dos mesmos. A camada 4 gerencia esse processo, para assegurar de maneira confiável o sucesso no transporte dos dados, por exemplo, um serviço bastante interessante que atua de forma interativa nessa camada é o Q.O.S ou Quality off Service (Qualidade de Serviço), que é um assunto bastante importante é fundamental no processo de internetworking, e mais adiante vou aborda-lo de maneira bem detalhada. Então, após os pacotes virem da camada de rede, já com seus “remetentes/destinatários”, é hora de entrega-los, como se as cartas tivessem acabados de
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