Compactação dos Solos Relatório
Por: Camilo Prasnievski Jr. • 23/5/2018 • Ensaio • 1.216 Palavras (5 Páginas) • 160 Visualizações
⦁ Objetivos
O objetivo principal dessa prática consiste em determinar a relação entre o teor de umidade e a massa específica aparente seca de solos quando compactados através da curva de compactação.
⦁ Fundamentação teórica
A compactação do solo tem sido de uso intensivo na construção civil. É quase impossível a construção de rodovias, ferrovias, aeroportos e mesmo, em muitos casos, a execução de fundações sem a utilização de processo de compactação do solo.
Ela é o processo mecânico pelo qual se torna o solo mais denso (aumento do peso específico aparente seco), pela aproximação dos sólidos, com consequente redução do índice de vazios e porosidade, com melhoria nas propriedades mecânicas e hidráulicas. O seu objetivo é o de aumentar a resistência ao cisalhamento, diminuir a deformabilidade e minimizar os efeitos deletéricos do umedecimento e/ou secagem dos solos.
No início da década de 1930, Proctor apud Sousa (1976) observou que, na compactação do solo, o peso específico aparente seco resultante é dependente de algumas grandezas, tais como: teor de umidade, tipo e quantidade de energia e também do tipo do solo, podendo em termos de função matemática ser expresso pela equação 1.
γd = ʄ [teor de umidade, tipo e quantidade de energia, tipo de solo] (1)
O gráfico que relaciona o teor de umidade do solo com o seu peso específico aparente seco é a curva de compactação. Nesta curva, é possível observar o peso específico aparente seco máximo (γdmáx) e do teor de umidade ótimo (wót.). Com referência ao teor de umidade ótimo, os solos compactados podem ser separados em dois grupos distintos: aqueles pertencentes ao ramo seco, com teores de umidade abaixo do teor ótimo; e aqueles pertencentes ao ramo úmido, com teores acima do teor ótimo.
⦁ Materiais e Procedimentos
⦁ Aparelhagem:
⦁ Balança.
⦁ Peneira de 19 e 4,8 mm, de acordo coma NBR 5734.
⦁ Estufa.
⦁ Cápsulas metálicas, com tampa.
⦁ Bandeja metálica.
⦁ Régua de aço.
⦁ Espátulas.
⦁ Cilindro metálico pequeno (cilindro de proctor): compreende o molde cilíndrico, sua base e cilindro complementar de mesmo diâmetro (colarinho); as dimensões a serem respeitadas estão indicadas na Figura 1.
⦁ Cilindro metálico grande (cilindro de CBR): compreende o molde cilíndrico, sua base, cilindro complementar de mesmo diâmetro (colarinho) e disco espaçador metálico; as dimensões a serem respeitadas estão indicadas na Figura 2.
⦁ Soquete pequeno: consiste de um soquete metálico com massa de (2.500 ± 10) g e dotado de dispositivo de controle de altura de queda (guia), que é de (305 ± 2) mm; dimensões a serem respeitadas na Figura 3.
⦁ Soquete grande: consiste de um soquete metálico com massa de (4.536 ± 10) g e dotado de dispositivo de controle de altura de queda (guia), que é de (457 ± 2) mm; as dimensões a serem respeitadas na Figura 4.
⦁ Provetas de vidro.
⦁ Desempenadeira de madeira
⦁ Extrator de corpo-de-prova.
⦁ Conchas metálicas
⦁ Base rígida.
⦁ Papel filtro com diâmetro igual ao do molde empregado.
⦁ Execução do ensaio:
* Ensaio realizado com reuso de material, sobre amostras preparadas com secagem prévia até a umidade higroscópica.
⦁ Fixar o molde cilíndrico a sua base, acoplar o cilindro complementar e apoiar o conjunto em uma base rígida.
⦁ Na bandeja metálica, com auxilio da proveta de vidro, adicionar água destilada, gradativamente e revolvendo continuamente o material, de forma a se obter umidade em torno de 5% abaixo da umidade ótima presumível.
⦁ Após completa homogeneização do material, proceder a sua compactação, atendo-se ao soquete, número de camadas e número de golpes por camada correspondentes a energia desejada. Os golpes do soquete aplicados perpendicular e distribuídos uniforme sobre a superfície de cada camada.
⦁ Após a compactação da última camada, retirar o cilindro complementar. Deve haver um excesso de, no máximo 10 mm de solo compactado acima do molde que deve ser removido e rasado com auxilio de régua biselada.
⦁ Pesar o conjunto e por subtração do peso do molde cilíndrico, obter o peso úmido do solo compactado.
⦁ Retirar o corpo-de-prova com auxilio do extrator do molde e tomar uma amostra para determinação da umidade.
⦁ Destorroar o material, até que passe integralmente na peneira 4,8 mm ou na de 19 mm. Juntar o material assim obtido com o remanescente na bandeja e adicionar água destilada, revolvendo o material, de forma a incrementar o teor de umidade de aproximadamente 2 %.
⦁ Repetir os itens para obter os outros pontos. No caso do experimento realizado, foi obtido apenas três pontos da curva: um no ramo seco, um próximo ao teor de umidade ótimo e um no ramo úmido.
⦁ Resultados
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