Conselho Europeu
Resenha: Conselho Europeu. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: asd123456 • 5/11/2013 • Resenha • 344 Palavras (2 Páginas) • 322 Visualizações
Na semana passada, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, pediu aos líderes da União Europeia que ajam com maior intensidade no combate ao desemprego juvenil. A UE quer aprovar a chamada "garantia de emprego", que visa a assegurar aos recém- formados nas escolas ou nas universidades, quatro meses de trabalho - ou, no mínimo, uma vaga em algum treinamento profissional.Em fevereiro, a Comissão Europeia já havia sugerido medida semelhante, mas a implementação prática tem sido lenta. Brenke acredita que, primordialmente, é necessária vontade política nos países europeus mais atingidos pela crise para que algo possa de fato acontecer.
Nos próximos anos, a UE almeja destinar 6 bilhões de euros para programas especiais referentes ao desemprego entre jovens, através de iniciativas e investimentos. A forma de distribuição dos recursos será discutida em julho próximo, quando a chanceler federal alemã, Angela Merkel, se reunir com os ministros do Trabalho e agências de emprego da Europa.Merkel comparou a atual situação do desemprego na Europa à do Leste alemão após a reunificação, quando o nível de desemprego era semelhante ao da Europa atual. A chanceler ressaltou que seu país está disposto a repassar a experiência adquirida na época.
Na Grécia, 59% sem trabalho
O índice de desemprego entre jovens, de 23,5%, é mais que o dobro na comparação com os cidadãos maiores de 25 anos, que em fevereiro estava perto de 11%. A maior porcentagem de desemprego juvenil está na Grécia, 59%. Em 12 dos 27 países-membros da UE, os níveis são superiores a 25%.O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, qualificou a situação como "dramática" e acrescentou que em alguns países o problema se expressa de tal forma que pode levar à destruição do tecido social."Quando alguns países chegam ao ponto de ter 50% de seus jovens desempregados, alguns dos mais qualificados acabam perdendo oportunidades em razão de uma crise pela qual não são responsáveis. Esse é um problema que devemos resolver agora, e não em longo prazo", afirmou. "Não são apenas os bancos europeus que têm importância, mas também a atual geração de jovens."
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