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Conselho Monetário Nacional

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Por:   •  23/5/2013  •  Seminário  •  945 Palavras (4 Páginas)  •  540 Visualizações

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Os principais instrumentos de política monetária à disposição do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (Bacen) são:

Depósito Compulsório (instrumento de longo prazo): responsável pela reserva técnica da rede bancária e pela manutenção do nível de crédito;

Redesconto (instrumento de médio prazo): corresponde a empréstimos aos bancos para aumento de liquidez;

Open Market (instrumento de curto prazo): mecanismo de compra e venda de títulos públicos federais visando o controle da taxa de juros.

Emissão de moeda: o Banco Central controla, por força de lei, o volume de moeda manual da economia, cabendo a ele as determinações das necessidades de novas emissões e respectivos volumes;

Controle sobre o crédito:

Taxa de juros:

O Banco Central muitas vezes se encontra em situações nas quais necessita por determinadas razões expandir ou contrair a base monetária (quantidade de moeda que circula na economia). Muitas vezes, o governo tem o interesse de fomentar a atividade econômica interna e, para isso, pode utilizar uma política monetária mais frouxa, que estimule o crescimento econômico. Da mesma maneira, quando o interesse do governo é frear a atividade econômica, o Banco Central pode, através de determinados instrumentos de política monetária, contrair a base monetária.

Existem alguns instrumentos, pelos quais o Banco Central realiza política monetária. Quando o governo deseja expandir o crescimento econômico, pode realizar um deles ou todos simultaneamente. Uma prática comum é combinar tais políticas monetárias com políticas fiscais, aumentando seus gastos.

Atualmente, há no governo uma forte preocupação inflacionaria. Portanto, a postura do governo têm sido contrair a base monetária para frear o crescimento da economia. Ao fazer isto, ele garante que menos dinheiro ficará disponível para a população realizar seus gastos. Assim, os gastos diminuem e os preços tendem a se estabilizar com a redução da demanda.

Emissão de Moeda

Cabe ao Banco Central o monopólio da emissão de papel-moeda no país. Essa emissão precisa ser controlada, pois a sua falta pode gerar a deflação (queda generalizada dos preços) e o seu excesso, pode provocar a inflação.

A quantidade adequada de moeda em circulação em um determinado país é dada pela equação fundamental da Teoria Quantitativa da Moeda: (M x V = P x T). Cabe ao Banco Central um ajuste fino na quantidade de moeda em circulação, caso ele queira evitar a inflação, e para que isso aconteça o governo restringe a emissão de papel-moeda.

Open Market

O Banco Central muitas vezes entra no mercado para comprar ou vender títulos, esta política é chamada de open market (mercado aberto). Quando o Banco Central tem o objetivo de expandir a base monetária, entra no mercado comprando títulos. Ao fazer isto, ele coloca em circulação um determinado montante de dinheiro que estava em seu poder. Com mais dinheiro em mãos, ou seja, com uma renda maior, a população irá comprar mais, viajar mais, investir mais, resumindo, irá gastar mais.

Isso tem um efeito muito positivo para o crescimento econômico, já que os vendedores irão encomendar mais de seus fornecedores, estes irão por sua vez comprar mais mercadorias das fábricas. Os empresários irão contratar mais pessoas para realizar a produção e por sua vez encomendar mais matéria prima. O agricultor irá contratar mais ajudantes, comprar mais fertilizantes e a economia toda cresce. Os trabalhadores irão receber uma massa maior de salários e gastar ainda mais e então todo o processo

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