Custo De Qualidade
Ensaios: Custo De Qualidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: prspaula • 21/9/2014 • 532 Palavras (3 Páginas) • 504 Visualizações
CUSTOS DA QUALIDADE
Gráfico dos Custos da Qualidade
Análise do gráfico
• O gráfico mostra que: quando os custos de Prevenção (A) e de Avaliação (B) forem zero, o produto(ou lote) será 100% defeituoso e o custo de Falhas (C + D) tendem a ser muito elevado.
• Por outro lado, quando o produto(ou lote) é 100% dentro da qualidade de conformação, não há falhas, porém os custos de prevenção e de avaliação tende a ser muito alto.
A idéia, então, é que se encontre um "ponto ótimo".
JURAN & GRYNA (1980), os quais sugerem que o ponto ótimo para os Custos da Qualidade ocorre na circunstância em que:
• Custos de Prevenção (A) + Custo de Avaliação (B) = Custo de Falhas (C+D)
Graficamente o ponto ótimo é representado na intersecção das curvas A+B e C+D
Fazendo-se uma análise mais apurada da figura apresentada, pode-se destacar três zonas ou regiões: zona de melhoria, zona de indiferença (ou de operação) e zona de perfeccionismo.
A zona de melhoria ( x ) é caracterizada por altos custos de falhas associados a uma má qualidade, e é onde a empresa identificará os projetos de melhorias e de aperfeiçoamento.
A zona de perfeccionismo ( z ) é caracterizada por altos custos de prevenção e avaliação associados a uma excelente qualidade. Neste ponto, a empresa deve reavaliar o custo por defeito detectado, verificando se há necessidade de manter os níveis de inspeção e testes.
Na zona de indiferença ( y ) a relação entre os custos de prevenção e avaliação e os custos de falhas é relativamente equilibrada, portanto ideal. É nessa região que se situa o ponto ótimo acima citado.
De acordo com JURAN (1988) os custos de falhas se comportam, em cada zona, da seguinte maneira:
Críticas ao conceito do ponto ótimo:
É pertinente destacar que esse conceito de "ponto ótimo" expresso pelo gráfico acima é alvo de várias críticas, já que representa um momento específico de um processo, com determinadas condições fixas e de, portanto, não aceitar o aperfeiçoamento da qualidade e a conseqüente redução de custos através da mudança do processo de fabricação ou execução de um dado produto ou serviço.
A contraposição à teoria da existência de um ponto ótimo é sustentada também pela visão japonesa do TQC (Total Quality Control), que prega a busca constante pela melhoria contínua e pelo zero defeito. Por essa visão é possível se chegar próximo ao zero defeito (por ex. de 2 a 3 defeitos por milhão) com custos de prevenção e de avaliação da qualidade que não inviabilizam um custo competitivo para o produto.
Custos da Qualidade - Conclusão
O conhecimento
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