Custos Logisticos

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

Centro de Educação a Distância

ATPS – Gestão de Custos Logísticos

Professor tutor à distância: MARCO MAIA

ATPS: Atividade Pratica Supervisionada apresentada ao Curso Superior Tecnologia em Logística da Universidade Anhanguera Uniderp, como exigência parcial da Disciplina Gestão de Custos Logísticos para a obtenção e atribuição de nota da Atividade Avaliativa.

INTRODUÇÃO

O objetivo desta ATPS é levantar informações necessárias para identificar que o fluxo básico de uma organização empresarial está pautado em Entradas, Manufatura e Saídas. Em toda esta cadeia produtiva estão inseridos custos logísticos e que estes custos podem influenciar ou não no produto acabado.

Inicialmente, trataremos duas questões essenciais em uma empresa: armazenagem e movimentação e quais os custos, vantagens e gargalos a eles atrelados. Na sequência, descreveremos conceitos sobre os principais modais de transporte existentes no Brasil com foco no rodoviário que abrange a maior parte dos processos das empresas. Como um produto acabado precisa ser entregue ao cliente com confiabilidade, trataremos também as embalagens, em empresas usuárias e produtoras de embalagens.

A próxima etapa irá abordar a questão: “transformar a gestão logística em um centro de custos ou uma unidade de negócios”. Nesta etapa, o grupo colocará qual dos dois pontos defende como o mais eficaz. Portanto, os temas que aqui serão tratados estão intimamente ligados aos custos envolvidos em uma organização empresarial.

ETAPA 1

Toda operação logística ou processo logístico é o resultado de uma série de atividades relacionadas, a somatória de um conjunto de subprocessos internos e externos a fim de atingir um único objetivo – a necessidade do cliente. O gerenciamento dos processos logísticos é essencial para a competitividade no mercado globalizado e o conhecimento desses processos e a mensuração dos custos financeiros e de tempo possibilita de maneira clara a maximização dos resultados.

O desafio é atender a necessidade do cliente e suas exigências quanto à qualidade e é inversamente proporcional a sua fidelidade pela marca. Nem sempre foi assim, porém o avanço dos estudos na área da logística pôde identificar aspectos que são fundamentais para o sucesso de uma empresa. Fatores como a verticalização do gerenciamento e a identificação das etapas que compõem o fluxo do produto para construir uma visão de processos dentro da organização, que possibilitam uma melhoria nos mecanismos de controle e indicadores de desempenho.

Mário Sérgio Salerno define o processo como: “Uma cooperação de atividades distintas para a realização de um objetivo global, orientado ao cliente final que lhes é comum. Um processo é repetido de maneira recorrente dentro da empresa”.

No mercado atual as empresas enfatizam as melhorias contínuas e para tanto é necessário que os processos sejam flexíveis, porque o mercado consumidor é variável e a rápida adaptação é um diferencial competitivo. Toda divisão implica em identificação de responsabilidades, o diferencial ocorre quando a empresa trabalha com a corresponsabilidade entre os departamentos de maneira integrada e harmoniosa praticando o ciclo do PDCA (planejar, fazer, verificar, identificar e corrigir possíveis falhas) como garantia de qualidade.

Os processos orientam o comportamento da empresa com comprometimento nas decisões, para tanto ao tomar uma decisão deve-se considerar os custos e ter uma visão por partes do processo produtivo. Uma decisão errada causa impacto no processo como um todo. Ana Cristina de Faria e Maria de Fátima Gameiro da Costa (2008) trabalham, em seu livro Gestão de Custos Logísticos, com três processos básicos no gerenciamento do macro processo de logística da produção: Abastecimento, Planta e Distribuição.

Iremos discorrer sobre esses processos como Entradas (Inbounds), Manufatura (planta/produção) e Saídas (Outbounds). Os processos supracitados são abertos, portanto há outra gama de subprocessos a eles ligada que formam elos na cadeia de valor, são atividades necessárias para alcançar a eficiência e a eficácia. A gestão dos processos logísticos tem foco em equilibrar a eficiência e a eficácia, planejando, executando e gerenciando de maneira sistêmica, reduzindo custos e melhorando o lead time. É um processo contínuo.

INBOUND – abrange a aquisição de insumos, materiais, componentes e informações necessárias para produção, desde o pedido aos fornecedores até a disponibilização para a linha de manufatura. Tem como atividades correlatas, por exemplo, a armazenagem de MP, a inspeção dos insumos adquiridos, etc.

MANUFATURA – envolve toda a atividade realizada nas linhas de produção e montagem até a entrega do PA. Esta etapa é planejada cuidadosamente no PPCP para garantir um fluxo correto de informações como requisição de MP, as ordens de produção etc. Podemos citar a estocagem e movimentação de MPs e PAs como atividades correlatas.

OUTBOUND – saída do PA da empresa até a chegada ao consumidor. Nessa etapa é realizada a armazenagem dos PAs, a separação dos pedidos, a embalagem, a expedição, o transporte e a entrega para o consumidor final.

Ana Cristina de Faria e Maria de Fátima Gameiro da Costa (2008) usam como exemplo da realidade físico operacional da empresa lógica uma indústria de bens de consumo da linha branca. Iremos identificar os processos de Inboud, Manufatura e Outbound no decorrer dessa ATPS e os custos agregados a todas estas etapas da cadeia produtiva.

ETAPA 2

O processo de transportar, seja MPs ou PAs, é um dos mais relevantes desafios do gerenciamento de custos da logística. Seu custo e desempenho estão diretamente associados ao valor do produto/serviço comercializado e do preço final do PA. A opção pelo modal pode ser o diferencial quando escolhido corretamente, seus custos fixos e variáveis devem ser analisados cuidadosamente tendo em vista o impacto que pode gerar no final do processo.

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