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DAEV Estação de Tratamento de Água

Artigo: DAEV Estação de Tratamento de Água. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/11/2014  •  Artigo  •  1.220 Palavras (5 Páginas)  •  323 Visualizações

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DAEV monta operação sem precedentes para captar água do Córrego Invernada

O Departamento de Águas e Esgotos de Valinhos (DAEV) montou uma operação sem precedentes para viabilizar a instalação da tubulação que vai levar água bruta desde o Córrego Invernada até a Estação de Tratamento de Água (ETA) I, distante 850 metros.

Os trabalhos começaram na quarta-feira, dia 23, com a inspeção da rede de águas pluviais da Avenida 11 de Agosto, desde a Praça Vital Brasil até o deságue no Invernada. É por esse canal que os tubos flexíveis que suportam alta pressão estão sendo instalados.

A preocupação dos técnicos do DAEV era provocar o menor impacto possível na via, evitando a abertura do asfalto e transtornos a motoristas e a moradores. Desta forma, apenas as áreas próximas às caixas de inspeção estão sendo isoladas por agentes do Trânsito para que os servidores possam trabalhar em segurança.

A previsão é terminar as obras e iniciar a captação de 10 litros de água por segundo até a primeira semana de agosto. Com o sucesso desta ação, há grandes chances de os trabalhos se encerrarem antes do prazo.

A entrada em operação da captação do Invernada vai reforçar a ETA I com 5% do total de água tratada em Valinhos. Desde o dia 13, o Córrego Ponte Alta está contribuindo com 10 litros de água por segundo.

Para viabilizar as duas captações emergenciais, devidamente homologadas pelo Departamento de Água e Energia Elétrica, o DAEV desembolsou R$ 200 mil em recursos próprios e a expectativa é que ambas funcionem até o final da estiagem, prevista para meados de setembro ou outubro. Neste mesmo período também deve ser suspenso o rodízio.

Maior economia – Desde o início do rodízio, em 7 de fevereiro, Valinhos economizou 7 milhões de litros de água por dia, quantidade suficiente para abastecer o município por mais de 40 dias. Com as alterações feitas no rodízio, em 23 de junho, a economia saltou mais 5% e a previsão dos técnicos do DAEV é que com as operações das duas captações esse número salte para 30%. Transformando esses índices em números absolutos, Valinhos está economizando hoje quase 10 milhões de litros de água por dia.

Nem as chuvas anunciadas para estes dias serão suficientes para aliviar a escassez. “Essa economia que estamos registrando em Valinhos é essencial para chegarmos até o fim da estiagem sem risco de colapso no abastecimento. E a população tem papel-chave, fazendo uso racional da água, sem desperdícios”, afirma o diretor de Operações e Manutenção, Marcello Lino.

O Departamento de Águas e Esgotos de Valinhos (DAEV) recebeu algumas queixas de consumidores sobre falta de água desde 23 de junho, quando entrou em vigor o novo rodízio.

Por uma triste coincidência, nos dias que antecederam a nova fase do rodízio ocorreram alguns desligamentos no fornecimento de energia elétrica na captação do Rio Atibaia, prejudicando tanto o bombeamento quanto tratamento e a distribuição na região da Estação de Tratamento de Água (ETA) II.

Logo nos primeiros dias, o DAEV também teve de fazer uma manutenção emergencial em uma das bombas de captação do Atibaia, paralisando novamente a operação.

Esses imprevistos, aliados ao elevado consumo de água provocada pelo calor do chamado veranico, deixaram alguns bairros desabastecidos por poucas horas nestes últimos dias.

Para minimizar o impacto causado pela falta de água, mesmo que por poucas horas, o DAEV alterou a operação diária de abertura e fechamento dos registros para suspender o fornecimento de água às 10 horas, logo no horário programado em toda a área que está no rodízio, e começa a abrir os equipamentos e encher os reservatórios para garantir o abastecimento no final de cada operação, às 4 horas da manhã do dia seguinte.

Além dessa otimização da operação, toda a região abastecida pela Estação de Tratamento de Água (ETA) II ficou desabastecida pelo menos algumas horas nos últimos dias e isso se deve a dois fatores principais: uma parada emergencial na captação de água bruta do Rio Atibaia para manutenção de uma das bombas e por interrupções no fornecimento de energia elétrica na mesma estação de captação. Cada parada nas bombas leva cerca de duas horas para normalizar o bombeamento, o tratamento e a distribuição.

O DAEV agradece a compreensão e reforça os pedido de fazer uso racional da água para enfrentarmos juntos esta que é a mais severa estiagem da história e castiga Valinhos e grande parte do Estado de São Paulo.

A foto, captada na tarde desta segunda-feira (30 de junho de 2014, às 14 horas), aponta o nível da Barragem Moinho Velho, que está hoje em 25% de sua capacidade. Esta lagoa integra os mananciais internos e, ao lado da Figueiras, serve de referência para um eventual aperto no rodízio.

Se a média dos níveis de Moinho Velho e Figueiras atingir 41%, o DAEV pode ampliar o horário de 18 horas para 24 horas, mantendo duas duas áreas sem água vezes por semana.

Paralelamente a isso, os técnicos estão trabalhando contra o relógio para iniciar as

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