DECISÕES DE PRODUTO E COMUNICAÇÃO
Tese: DECISÕES DE PRODUTO E COMUNICAÇÃO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Mercadologa • 8/10/2013 • Tese • 2.610 Palavras (11 Páginas) • 292 Visualizações
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Categoria: Outras
Enviado por: rbrito9515 30 setembro 2013
Palavras: 2601 | Páginas: 11
1. INTRODUÇÃO
Abordaremos neste trabalho, o grande esforço que novas marcas em específco ( as empresas chinesas ) na tentativa de penetração no mercado brasileiro a qual conceito e pré-conceitos já estao formados na opinião dos consumidores, tendo em vista a concorrência com outras marcas já nacionalizadas que estão extremamente fixadas na cabeça do consumidor e que já conquistaram a confiança ao longo do tempo , trabalho esse das novas marcas, que envolve um markentig agressivo , garantias maiores, precificação arrojada, valores agregados e muitas vezes até subjugados.
2. DESENVOLVIMENTO
Decisão por um carro da China? Preciso de muitos motivos para decidir comprar um “Xing-Ling”
Engraçado como as coisas funcionam, os consumidores brasileiros ávidos por novidades sempre reclamaram sobre os carros brasileiros custarem caro e oferecerem pouco em termos de conforto, segurança e opcionais. Aliás, os opcionais sempre foram uma estratégia utilizada pelas montadoras nacionalizadas (FORD, FIAT, GM e VW), para a venda de produtos iguais em linha, mas diferentes em série e níveis de “conforto”.
Isso sempre caracterizou-se como uma estratégia de mercado, em que o marketing e é levado à máxima da segmentação de mercado, onde um mesmo veículo pode atender a vários segmentos, observando políticas de segmentação por preços, modelo, seriação, e estilo. Basta lembrarmos de um caso típico e recente que remete ao FIAT 500 (Cinquecento), que começou sua jornada após renascimento no Brasil, importado da Polônia e custando cerca de R$65.000,00.
Em um primeiro momento o FIAT 500, caracterizou-se como um veículo de nicho, premium, e que atendia a demanda de consumidores bem específicos, como executivas, mulheres realizadas profissionalmente na faixa dos quarenta anos, e esposas que recebiam um “mimo” de seus maridos bem sucedidos.
No entanto a grande FIAT, observou que no segmento em que tinha interesse de concorrer com Audi A1 e BWM Mini-Cooper, o FIAT 500, perdia fôlego e não conseguia vendas com grande alavancagem, mesmo sendo um carro premium com apelo de design.
A solução adotada foi passar a produzir o veículo na planta mexicana da empresa e trazê-lo ao Brasil ainda importado dentro da quota de importação do Pacto Mercosul, que garantia redução dos impostos e consequentemente, redução no preço do modelo. Com isso a FIAT, reposicionou o produto, mantendo uma versão premium com apelo esportivo na casa dos R$60.000,00, e oferecendo versões mais “populares” que equipadas com o mesmo motor do FIAT Novo UNO, partem de R$39.990,00.
Isso não significa que todos possam e queiram comprar um FIAT 500, porém o reposicionamento garantiu ao menos seis versões do mesmo carro, que agora atendem a demanda desde o “jovem descolado em ascensão profissional”, ao “executivo bem sucedido que deseja um carro pequeno, econômico e esportivo”.
Essa condição peculiar coloca o consumidor em certa medida refém da estratégia da indústria, pois se você comprar hoje no Brasil qualquer carro “popular”, o seu primeiro carro, você não desfrutará de conforto e dos opcionais que serão oferecidos em veículos de maior valor, mesmo que estejamos falando do mesmo veículo em uma linha diferente. Para entendermos é só pensarmos que qualquer um hoje pode adquirir um VW GOL G5, por R$29.990,00, sem mimos ou opcionais e com motor 1.0 litro, enquanto o mesmo carro completaçosaíra por meros R$54.990,00 com um motor de 1.6 litro, diga-se de passagem, o mesmo motor de uma outra versão na casa dos R$31 mil.
Justamente nesse contexto, surgiram os carros chineses com a promessa de não enganarem os consumidores, oferecendo um carro completo por um preço que seria justo, o famoso carro completaço. A maior expoente dessa fase foi a montadora chinesa JAC Motors, que no Brasil é capitaneada por Sérgio Habib, e que quando iniciou suas atividades, adotou o apresentador Fausto Silva como garoto propaganda.
Mas nem só de JAC vive o mercado brasileiro de automóveis chineses, pois temos outras empresas instaladas no Brasil, a Chery Hong-Kong, a Lifan Motors, o Grupo Effa Motors, e a Geely Motors. Todas estas empresas tem em seu mote publicitário o fato de que oferecem veículos de série, em linhas únicas de produtos, com o que é chamado de pacote completo de opcionais.
Estas empresas causaram um movimento no mercado, pois mesmo com a desconfiança do consumidor, muitas delas conseguiram arrebatar consumidores justamente pela ausência de carros completos em faixas de preços na casa dos R$20 e R$30 mil pelas outras montadoras.
O tempo passou e mesmo hoje ainda existem dúvidas na mente dos consumidores sobre a certeza de compra acerca destes veículos, pois muitos que compraram os veículos reclamaram e reclamam até hoje acerca de garantias, reposição de peças, assistência técnica e mesmo durabilidade dos componentes.
Como estas empresas não possuem fábricas no Brasil e trazem os veículos desmontados para apenas passarem pelo processo de construção no regime CKD (CompletlyKnock-Down), a solução em particular da JAC Motors e da Chery, foi investir em uma grande rede de assistência autorizada da própria marca, procurando garantir aos consumidores que ao comprarem um carro, estes não ficariam sem suporte ou atenção em caso de problemas.
Mais ainda, a JAC Motors montou um sistema de distribuição de peças através de um centro de distribuição que procura atender a todo o Brasil de maneira ágil e confiável. Assistam ao vídeo abaixo para um maior entendimento.
Vídeo:
Centro de distribuição JAC Motors:
https://www.youtube.com/watch?v=SZjIeoMv28Q
Somente o tempo dirá se a confiança dos consumidores aumentará acerca dos veículos chineses, mas assim como aconteceu com
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