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DEMANDA QUÍMICA DE OXIGENIO

Por:   •  1/4/2016  •  Relatório de pesquisa  •  2.319 Palavras (10 Páginas)  •  600 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................4

2 OBJETIVOS ..........................................................................................................................6

3 MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................................7

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ......................................................................................10

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................13

REFERÊNCIAS .....................................................................................................................14

1 INTRODUÇÃO

A quantidade de oxigênio que é consumida por materiais e substâncias orgânicas e minerais, quando oxidadas em condições definidas é um parâmetro que estabelece a chamada Demanda química de Oxigênio (DQO). Esse parâmetro analisado num determinado corpo hídrico determina uma estimativa potencial do nível de consumo de oxigênio de efluentes domésticos e industriais, podendo ser entendido como o potencial poluidor sobre ecossistemas aquáticos (HANSON, 1973; ROCHA et al., 1990).

A principal fonte de matéria orgânica nas águas naturais nos dias de hoje é, a descarga de esgotos sanitários. Isto é devido a que no Brasil, a maioria absoluta dos municípios não possui sistema de tratamento de esgotos. Deste modo, é de grande interesse as análises de oxigênio em águas nacionais, uma vez que este é consumido quanto maior for a quantidade de matéria orgânica presente.

A determinação da DQO em uma amostra pode ser feita por diferentes métodos, porém permanece o mesmo princípio. Entre eles está o colorimétrico com refluxo fechado.

O método da colorimétrica se baseia na análise de DQO um oxidante químico forte, o dicromato de potássio, na forma de um de seus sais, e dissolvido em ácido sulfúrico, que em uma reação catalisada, normalmente pelo Sulfato de Prata, oxida um número maior de compostos do que o que ocorre na reação bioquímica, sendo o resultado final desta oxidação, com o aquecimento necessário para oxidação, o dióxido de carbono e água:

Cr2O72- + 14 H+ + 6 e- → 2 Cr3+ + 7 H2O

Matéria Orgânica + Cr2O72- + H+ → 2 Cr3+ + CO2 + H2O

Embora possa-se utiliza cério-IV, iodato e permanganato, a substância química oxidante mais utilizada para efetuar a análise de DQO é o dicromato, pois frente aos outros redutores que demandam oxigênio em água ele é o que apresenta maior poder oxidante, é estável tanto no estado sólido como em soluções, também nota-se que a determinação de seu excesso pertence aos métodos clássicos utilizados em química analítica, além de ter preço relativamente baixo.

Por fim, deve-se ressaltar que a resolução 357/05 do CONAMA (Brasil,2005) não faz referência ao parâmetro de demanda química de oxigênio (DQO) na classificação dos corpos d’água e nos padrões de lançamento de efluentes líquidos, estabelecendo apenas a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO). A Resolução 430/11 do CONAMA (BRASIL, 2011), que complementa e altera a 357/05 continua sem preconizar a DQO nos parâmetros de lançamento de efluentes. Dessa forma, a literatura para comparação de resultados pode ser baseada segundo o IGAM (2007), em que para condições de lançamento de efluentes, a DQO é até 180 mg/L nos corpos d’águas. Ou tratamento com eficiência de redução de DQO em no mínimo 55% e média anual igual ou superior a 65% para sistemas de esgotos sanitários. Além de Chapman & Kimstach (1996) que apresentam, como critério de qualificação de águas superficiais, não poluídas, um limite de DQO de 20 mg O2/L, ou de até 200 mg O2/L em mananciais que sofrem a descarga de efluentes.

2 OBJETIVOS

A prática, realizada no dia 12 de maio de 2015, teve como objetivo principal determinar o valor da Demanda Química de Oxigênio (DQO) presente na amostra coletada do Ribeirão José Pereira, bem como a DQO presente em uma amostra de esgoto.

Os objetivos específicos foram aprender e saber reconhecer como os procedimentos deste experimento são realizados, sua finalidade e importância.

3 MATERIAIS E MÉTODOS

A prática utilizou-se dos seguintes materiais:

Pipeta graduada

Pera

Béqueres

Tubos de Digestão

Amostra do Ribeirão José Pereira

Amostra de esgoto doméstico

Digestor

Espectrofotômetro

Solução digestora (SD)

Solução reagente (SR)

Padrão de biftalato de potássio (KHP) 1000 mg 02/L

As soluções digestora e reagente e o padrão de biftalato de potássio foram previamente preparados. Em sequência, são apresentados os procedimentos realizados.

Solução de digestão: Dissolveu-se 1,0216 g de K2Cr2O7 em 50 mL de água destilada. Adicionou-se 16,7 mL de H2SO4 concentrado e 3,33 g de HgSO4. Diluiu-se para 100 mL.

Reagente de ácido sulfúrico: 5,5 g de Ag2SO4 por kg de H2SO4.

Padrão de biftalato de potássio (KHP) 1000 mg O2/L: Dissolveu-se 0,085 g de biftalato de potássio em 100 mL de água destilada.

Para se obter a curva que representa a relação entre a DQO e a absorbância, foi feito anteriormente pelos técnicos do laboratório, o preparo

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