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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E PRODUÇÃO

Por:   •  15/11/2018  •  Projeto de pesquisa  •  2.095 Palavras (9 Páginas)  •  127 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E PRODUÇÃO

BOLSISTA: ADRIANO DO AMOR DIVINO GUILHION SERRA

ORIENTADOR: ME. PAULO ROBERTO CAMPOS FLEXA RIBEIRO FILHO

        

ESTUDO DA VIABILIDADE DE UTILIZAÇÃO DE ÓLEOS VEGETAIS PARA LUBRIFICAÇÃO DE SISTEMAS ABERTOS

São Luís – MA

        2017        

ESTUDO DA VIABILIDADE DE UTILIZAÇÃO DE ÓLEOS VEGETAIS PARA LUBRIFICAÇÃO DE SISTEMAS ABERTOS

_______________________________________________

Me. Paulo Roberto Campos Flexa Ribeiro Filho

Orientador

_______________________________________________

Adriano do Amor Divino Guilhon Serra

Bolsista

        


RESUMO

O meio ambiente tem sido constantemente alvo de preocupações, sendo o uso de lubrificantes de base mineral um agravante maior a essa realidade, pois atualmente ele é utilizado em grande escala, trazendo assim resíduos danosos para o meio. Uma solução seria desenvolver óleos de base vegetal que por sua vez compõem a classe de biolubrificante, que ao ser depositado no ambiente é degradado pelo mesmo produzindo respostas benéficas. Os óleos vegetais tendem a não ser utilizados tanto quanto os de base minerais têm sido usados, isso acontece por sua demanda no mercado ser relativamente menor aos de base minerais. Entretanto, com os estudos e ensaios, podemos conhecer aplicações nas quais o óleo vegetal passa a ser mais valorizado, mas para isso é preciso ter como base um parâmetro. Nesse estudo foi a taxa de desgaste que é obtida por meio de uma bancada com um sistema mecânico aberto possuinte de um dispositivo de monitoramento, tanto como para medição da temperatura de contato como da temperatura ambiente, além de dispor de um sensor que quantifica o óleo usado durante os ensaios. O óleo usado foi o de sementes de uvas, em que foram reconhecidas suas propriedades físicas de viscosidade a 40°C, viscosidade a 100°C, índice de viscosidade, ponto de fulgor, ponto de combustão, ponto de fluidez e densidade, respectivamente, utilizando as normas ASTM D445, ASTM 2270, ASTM D92 (vaso aberto Cleveland - COC), ASTM D97 e ASTM D1298.

Palavras-Chave: Biolubrificantes, Lubrificação e Desgaste.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................05

2. OBJETIVOS.......................................................................................................................06

2.1. Objetivo geral...............................................................................................................06

2.2. Objetivos específicos....................................................................................................06

3. METODOLOGIA..............................................................................................................06

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO.......................................................................................08

5. CONCLUSÃO PARCIAL.................................................................................................12

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA......................................................................................13



1. INTRODUÇÃO

A humanidade decorrente da necessidade acaba criando, inventando e inovando.  Com a lubrificação não foi diferente, pois segundo relato de Radi et al. (2007, p. 01), no antigo Egito, por volta de 2600 a.C., eram usados produtos, cuja serventia era empregada na lubrificação. Evidências mostram o uso dessas substâncias nos trenós, utilizados como transporte de enormes e pesadas estátuas. Essas substâncias facilitavam o manuseio dos trenós, reduzindo o esforço para efetuar o deslocamento. Entretanto, os lubrificantes usados atualmente e feitos em grande escala são oriundos do petróleo que, por meio da destilação do petróleo em meados do século XIX na Europa, possibilitou o surgimento de componentes que serviriam de base para produtos usados como lubrificantes.        

Os lubrificantes podem ser gasosos, líquidos ou sólidos. A sua classificação é dada de acordo com a sua origem, podendo ser de origem animal, vegetal, derivados de petróleo (minerais), produzidos em laboratório (sintéticos) e, ainda, serem constituídos pela mistura de dois ou mais tipos (compostos). O lubrificante é uma substância que geralmente é colocada entre duas superfícies, tendo como função principal a redução de atrito que é uma designação genérica da resistência que se opõe ao movimento (SILVA, 1997). A resistência que se manifesta ao movimento de um corpo sobre outro é reduzida quando há o uso de lubrificante, pois atua formando uma película protetora no espaço entre as duas superfícies, reduzindo indesejáveis reações físicas como o desgaste, o aumento de temperatura e o cisalhamento.

O projeto visa à utilização do lubrificante líquido aplicado a um sistema mecânico aberto. Em geral, a lubrificação por meio líquido se difere por ser essencialmente incompressível aos níveis de tensão de compressão, chegando a ter um cisalhamento de imediato, assim ele se torna o material mais fraco na interface e sua baixa resistência ao cisalhamento reduz o coeficiente de atrito (NORTON, 2013). Devido a tais comportamentos, obtêm-se uma ampla aplicabilidade para os óleos, que são usados em mancais, rolamentos, engrenagens e entre diversos sistemas, nos quais o arrefecimento é de grande importância, um exemplo comumente encontrado é seu uso em motores automotivos.  

Segundo dados retirados do BNDES (COMPANY, 2014), uma empresa que atua no segmento de biolubrificantes acredita que o uso dos mesmos tende a crescer em 3% no ano de 2017, referindo-se ao de 2015, já que um dos principais fatores que suportam essa tendência é a política ambiental europeia EN13432, que criou exigências para o descarte de lubrificantes, além de ser levado em conta que os biolubrificantes em longo prazo passam a ser mais rentáveis, já que o descarte tende a ter um menor custo.

O óleo de sementes de uva (Vitis sp.) é extraído mediante ao processo de prensagem a frio e filtração, o óleo tem sido usado para a fabricação de produtos alimentícios, cosméticos e medicinais (QUAGLIATO, 2017), porém pouco explorado para fins tribológicos, suas plantas são encontradas em diversas áreas do Brasil, sendo que a região sul, sudeste e nordeste são os maiores concentradores.

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