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DETERMINAÇÃO DA SALINIDADE DA ÁGUA PRODUZIDA

Por:   •  3/6/2017  •  Relatório de pesquisa  •  2.240 Palavras (9 Páginas)  •  610 Visualizações

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UNIVERSIDADE TIRADENTES – UNIT

ENGENHARIA DE PETRÓLEO

DETERMINAÇÃO DA SALINIDADE DA ÁGUA PRODUZIDA

Álvaro Nunes Santana

Fabien Clímaco Rodrigues

Jéssica Kelly Silva Dos Santos

Marcos Alexandre Gonçalves Do Nascimento

Marisa De Jesus Vieira

Aracaju-SE

2017

SUMÁRIO

        

  1. INTRODUÇÃO3
  2. OBJETIVO4
  1. Objetivo Geral 4
  1.  REVISÃO BIBLIOGRÁFICA4
  2. MATERIAIS E MÉTODOS6
  1. Materiais6
  2. METODOLOGIA EXPERIMENTAL6
  1. RESULTADOS E DISCUSSÕES6
  2. CONCLUSÃO9

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA9



  1. INTRODUÇÃO

Na indústria do petróleo vários sedimentos podem agredir ao meio ambiente. Um do poluente mais relevante na Extração do Petróleo, devido ao volume envolvido, é a Água Produzida juntamente com o petróleo, mas ela pode ser descartada adequadamente, melhorando a qualidade da água injetada, a adequação desta à zona de injeção, o uso de aditivos com polímeros, bem como o tratamento das zonas produtoras, podendo assim, contribuir para a diminuição no volume da água produzida e em maior produção de óleo(SILVA, 2000).

A Água Produzida (AP) contém na maioria das vezes alta salinidade, partículas de óleo em suspensão, produtos químicos adicionados nos diversos processos de produção, metais pesados e por vezes alguma radioatividade. Isto faz com que ela seja um poluente de difícil descarte além de ter um expressivo volume envolvido (SILVA, 2000).

Dentre os constituintes inorgânicos mais abundantes na água produzida e que contribuem para a elevada salinidade da mesma, pode-se citar os compostos formados a partir de ânions como o cloreto, sódio, cálcio, magnésio, potássio, sulfeto, brometo, bicarbonato, iodeto e amônia. Especificamente com relação a este último, sugere-se que além de estar associado às condições geológicas da formação produtora, assim como os demais, pode ainda ser resultado da ação bacteriana sobre os compostos orgânicos (GABARDO, 2007; NEFFet al, 2011).

Thomas et al.(2001), relata que os teores de sais dissolvidos encontrados na água de produção são extremamente variáveis, sendo em média 3 a 4 vezes superiores aos normalmente existentes na água do mar (33.500 mg/L). Outro aspecto comentado pelo autor é o aumento da salinidade com a profundidade.

A salinidade pode causar danos ao meio ambiente, podendo impactar mananciais de água doce que se destinam à agricultura e ao consumo humano. Em ambientes offshorea salinidade apresenta-se mais elevada do que em ambientes onshore.SegundoBader (2007), a água produzida apresenta uma composição química muito mais complexa, quando comparada com aágua do mar. O descarte inadequado de efluentes implica em efeitos nocivos ao meio ambiente, na repercussão negativa indesejada, penalidades diversas e um custo elevado com ações corretivas e mitigadoras(CARVALHO, 2011).

  1. OBJETIVO

Determinar a salinidade e os sólidos em suspensão presentes na água produzida ecomparar o seu valor com os da legislação.

  1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Nas atividades de exploração e produção de óleo e gás formam-se resíduos e efluentes, onde o que mais tem destaque é água produzida que a mesma consiste de água formação (água naturalmente presente na formação geológica do reservatório de petróleo) e água de injeção (água injetada no reservatório para aumentar a produção). Plataformas de gás consta em uma produção muito pequena de água de produzida, entretanto ela  é composta de altas concentrações de contaminantes orgânicos. As plataformas de óleo, tem uma produção muito alta de água produzida. Onde estes volumes de água produzida pode aumentar com o tempo, e podem, para campos onde já estejam velhos, e podendo chega a mais de 10x o volume de óleo produzido. Estas águas podem conter óleo dispersos, compostos orgânicos e ainda, traços de substancias químicas como surfactantes, inibidores de corrosão que são utilizados nos processos de produção (OGP, 2005, JOHNSENet al.,2004).

A agua produzida consta de altos valores de salinidade, partículas de óleo em suspensão, produtos químicos adicionados nos diversos processos de produção, metais pesados e por sua alguma radioatividade Isto a torna um poluente como mais dificuldade para descarte agravado- se pelo expressivo valor do seu volume. O descarte inadequado de efluentes implica em efeitos nocivos ao meio ambiente, na repercussão indesejada para qualquer concessionária de exploração de petróleo onde irão existir penalidades diversas e um custo elevado com ações corretivas e mitigadoras (FLYNN et al.,1996).

O conhecimento detalhado da composição química da água produzida é primordial para entender os efeitos do lançamento desse efluente no ambiente marinho. Isto porque, além da grande variabilidade na toxicidade, os diferentes compostos orgânicos encontrados na água produzida terão uma distribuição fortemente afetada por processos como evaporação, sedimentação, adsorção, oxidação química e foto-oxidação. Esses fatores, associados à alta diluição após seu lançamento no mar, contribuem para a acentuada queda nas concentrações dos compostos orgânicos e inorgânicos da água produzida após lançamento nosoceanos.(GABARDO, 2007).

Vários artigos mencionam a necessidade de maior rigor no monitoramento deste efluente, de forma que seja possível prever danos relacionados aos descartes de água produzida no ambiente. Para obter maior segurança na aplicação de boas práticas de gerenciamento relacionadas à água produzida, é preciso, não só a iniciativa das empresas operadoras das instalações da indústria petrolífera, mas, principalmente, da atuação do poder público para elaboração de regulamentações e fiscalização eficiente do seucumprimento.(GOMES, 2014)

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