DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURA DE MADEIRA
Por: cortezao • 26/3/2017 • Artigo • 4.686 Palavras (19 Páginas) • 651 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO NILTON LINS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURA DE MADEIRA
MANAUS - AM
2010
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CARLOS FÁBIO CORTEZÃO CARVALHO
CARLOS PENA
JOSÉ WILSON
LEONARDO ALMEIDA
NIVALDO BEVILAQUA FILHO
ELIZABETH REBOUÇAS DE ARAÚJO
DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURA DE MADEIRA
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MANAUS - AM
2010
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SUMÁRIO[pic 5]
1 INTRODUÇÃO 06
2 TRELIÇAS DE CONTORNO TRIANGULAR 07
3 ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE UMA ESTRUTURA DE MADEIRA 08
4 CONSIDERAÇÕES BÁSICAS PARA PROJETO DE UMA ESTRUTURA DE MADEIRA 09
5 PROJETO DE ESTRUTURAS DE MADEIRA PARA COBERTURAS 10
6 CÁLCULO DE CARGAS 12
7 SOLICITAÇÕES NORMAIS 14
8 DADOS DO PROJETO DE TRELIÇA DE CONTORNO TRIANGULAR (TESOURA) 17
9 CÁLCULO DA TESOURA 18
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS 27
11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 28
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Tesoura tipo Howe (diagonais normais). 07
Figura 2 – Ligação do banzo superior para treliça tipo Howe 08
Figura 3 – Representação esquemática de uma estrutura de cobertura, formada por estrutura treliçada e pilares. 09
Figura 4 - Variação do comprimento da barra do banzo superior em função da posição das telhas. 11
Figura 5 – Faixa de influência de nós de treliças planas. 13
Figura 6 – Faixa de influência de nós de treliças planas. 13
Figura 7 - Distribuição de tensões normais na flexão simples reta. 16
Figura 8 – Distribuição das tesouras. 18
Figura 9 – Dimensões da tesoura 19
Figura 10 – Identificação dos Nós e das Barras. 20
Figura 11 – Cargas definidas e reações nos apoios. 23
Figura 12– Tensão nas barras. 24
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Comprimento de cada barra 18
Tabela 2 – Identificação dos nós e das barras 20
Tabela 3 – Reações nos apoios 22
Tabela 4 – Cargas nodais diretas - Aplicadas diretamente nos nós 22
Tabela 5 – Esforços normais nas barras 23
Tabela 6 – Deslocamentos devidos aos normais nas barras 24
Tabela 7 – Verificação das peças em relação aos esforços e esbeltez 25
Tabela 8 – Dimensão das peças (seção das barras) 26
1 INTRODUÇÃO
As treliças de madeira são empregadas como estruturas de pontes, torres, coberturas, etc. O uso mais freqüente é como estrutura de cobertura, chamada treliça de contorno triangular, ou simplesmente tesoura.
O conceito de treliça de madeira é, logicamente, idêntico ao de treliças de qualquer material. As diferenças básicas referem-se somente à concepção estrutural, devido às propriedades específicas do material madeira: anatomia, dimensões das peças, relação peso/resistência, etc. Como exemplo, pode ser citada a diferenciação de resistência mecânica da madeira para esforços de tração e compressão. Há grande conveniência de se trabalhar com apenas barras tracionadas, eliminando-se também o problema de flambagem, comum a qualquer material.
Ocorre, porém, que apesar desta vantagem, as barras comprimidas são inevitáveis numa treliça e, em contrapartida, as barras comprimidas são favoráveis para se executar ligações através de dentes (encaixes). As treliças são interessantes por sua maleabilidade quanto à forma e à disposição de barras, ou seja, consegue-se conceber estruturas com distribuição de barras e contorno externo apropriados para minorar os esforços nas barras. A distribuição das barras e a conformação externa são ajustadas às solicitações provenientes do carregamento.
Embora o modelo estrutural "treliça" (estrutura com nós articulados) não seja totalmente adequado em termos de cálculo de esforços, considera-se que a análise de distribuição de barras seja semelhante para outros tipos de concepção estrutural.
Apesar da inconveniência do elevado número de ligações nas treliças, estas apresentam uma melhor distribuição de tensões ao longo das barras. Por prevalecer forças normais nas barras (simplificadamente só apresentam forças normais), as tensões são constantes ao longo de cada seção transversal e ao longo da barra - o mesmo ocorre nos arcos.
2 TRELIÇAS DE CONTORNO TRIANGULAR
Tipo Howe ou também denominada tesoura com diagonais normais.
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Figura 1 – Tesoura tipo Howe (diagonais normais).
Este é o tipo mais comum e o mais empregado para vencer vãos de pequena e média ordem, até 18 m.
As barras recebem nomes especiais de acordo com a posição das mesmas na treliça. Segundo as indicações da Figura 1 tem-se:
I - banzo superior, perna, loró, empena ou membrana;
II - banzo inferior, linha tirante ou arrochante;
III - montante ou pendural.
IV - diagonal ou escora.
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