DIREITO EMPRESARIAL
Exames: DIREITO EMPRESARIAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: delmacris • 16/11/2013 • 595 Palavras (3 Páginas) • 339 Visualizações
O PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA E OS LIMITES
AO PODER DE TRIBUTAR
Um caminho à concretização da Justiça Fiscal
Pseudônimo: Ihering
20102
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 4
CAPÍTULO 1
A EVOLUÇÃO DA RELAÇÃO JURÍDICA TRIBUTÁRIA E AS LIMITAÇÕES
CONSTITUCIONAIS AO PODER DE TRIBUTAR 7
1.1 Do poder à Constituição: a evolução da relação jurídica tributária 7
1.2 A tutela constitucional tributária 11
1.2.1 Limitações constitucionais ao poder de tributar 12
CAPÍTULO 2
O PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA 19
2.1 Noções sobre o principio da capacidade contributiva 19
2.1.1 Evolução histórica mundial 19
2.1.2 Evolução no direito brasileiro 21
2.1.3 Capacidade contributiva e sua relação com o princípio da igualdade 23
2.1.4 Conceito e conteúdo do princípio da capacidade contributiva 25
2.2 O principio da capacidade contributiva na Constituição Federal de 1988 26
2.2.1 A expressão “sempre que possível” 27
2.2.2 Tributos sujeitos ao principio da capacidade contributiva 29
2.2.3 O principio da capacidade contributiva e a extrafiscalidade 30
2.3 A aplicação do princípio da capacidade contributiva como limite à tributação
32 2.3.1 O princípio da capacidade contributiva e o mínimo existencial 33
2.3.2 O princípio da capacidade contributiva e a proibição do confisco. 353
2.4 O princípio da capacidade contributiva como meio de promoção de justiça fiscal 40
CONCLUSÃO 46
REFERÊNCIAS 494
INTRODUÇÃO
A atividade tributária pode ser encontrada desde o surgimento das primeiras
organizações sociais, apesar de só ter seu pleno desenvolvimento a partir dos tempos modernos. A noção de tributo desenvolvese junto com a evolução da sociedade, alcançando
hoje status de pacto fundamental. Assim, atualmente a tributação é instituto consolidado na
vida moderna, principalmente por ser ela um instrumento garantidor do Estado Democrático
de Direito.
A Constituição Federal de 1988, nascida sob o prisma do Estado Democrático de
Direito, trouxe insculpida em seus dispositivos uma gama de princípios aptos a sustentar e dar
efetividade às garantias e direitos fundamentais dos cidadãos. Tais preceitos passam também a
reger a relação jurídica tributária, os quais, de um lado, impõem ao ente tributante, certas
limitações ao poder de tributar e de outro, garantem aos contribuintes, certos direitos
fundamentais.
No entanto, em que pese a instituição de um extenso rol de direitos e garantias
para o contribuinte e a fixação de limitações constitucionais ao poder de tributar, a realidade
tributária brasileira se caracteriza por conter uma excessiva carga tributária, que acaba por
violar diretamente os princípios previstos pela Constituição. Um sistema tributário no qual o
volume arrecadatório atinge níveis cada vez maiores tornase um sistema extremamente
injusto e desigual, que se afasta por completo do ideal estabelecido pela Lei Fundamental.
Dessa forma, diante do cenário atual, é grande o movimento em prol de uma
ampla reforma tributária. Todavia, é de se ressaltar que muito embora haja a necessidade de
certas mudanças, o melhor recurso que se apresenta, salvo melhor juízo, é o de garantir a
efetiva aplicação dos preceitos já dispostos na Constituição Federal, principalmente aqueles
relativos ao Sistema Tributário Nacional. Isso porque normas que protegem o contribuinte e
que limitam a atuação estatal já existem, resta, entretanto, que sejam bem aplicadas.5
Nesse diapasão, surge o princípio da capacidade contributiva como um dos
principais instrumentos aptos à promoção da tão almejada justiça fiscal. Com efeito, tal
preceito efetivamente aplicado é capaz de promover uma tributação mais justa e adequada, já
que atua como meio de graduação dos tributos, além de se apresentar como verdadeiro
princípio limitador da atividade tributária.
Como dito, é pela aplicação do princípio da capacidade contributiva que certos
limites à atuação fiscal são impostos. Isso ocorre porque de um lado garantese ao cidadão
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