Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais
Por: Mel Zandonade • 9/11/2018 • Ensaio • 935 Palavras (4 Páginas) • 290 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO – UFOP
Escola de Minas
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais
Nome: Melaine Moreira Zandonade
IDENTIFICAÇÃO | DEFORMAÇÃO (%) | TEMPERATURA (°C) | TEMPO (minutos) | CONCLUSÕES |
E | 0 | - | - | Estado de entrega da amostra. Amostra de dois aços baixíssimo carbono que apresentam em suas microestruturas: 1) matriz majoritariamente de grãos ferríticos poligonais equiaxiais com ilhas de perlita e 2) grãos ferríticos poligonais equiaxiais. |
1 | 68 | 500 | 0,1,5,10,15,20,30,40,50,60,360 | A temperatura de tratamento não é superior a temperatura crítica, logo não há energia suficiente para que a recristalização ocorra, dessa forma não é possível observar nenhuma modificação na estrutura da amostra por microscopia ótica, pode-se dizer que há a recuperação, onde há redução de defeitos pontuais e geração e aniquilação de discordâncias, porém, esta não é visível. |
2 | 84 | 500 | 0,1,5,10,15,20,30,40,50,60,360 | Mesmo com um grau de deformação maior que a amostra 1, a temperatura de 500°C não superou a temperatura crítica para que ocorresse recristalização. |
7 | 80 | 630 | 0,1,5,10,20,30,40,50,60,90,120 | Num intervalo de tempo de recozimento entre 1 e 5 minutos já foi possível observar recristalização completa da estrutura. Não houve crescimento excessivo de alguns grãos, consequentemente, não houve recristalização secundária. |
8 | 70 | 630 | 0,1,5,10,20,30,40,50,60,90,120 | Novamente, num intervalo de tempo de tratamento entre 1 e 5 minutos, a estrutura se apresentou completamente recristalizada. Sem recristalização secundária. |
10 | 84 | 400 | 0,2,5,10,20,40,50,70,80 | Mesmo com um elevado grau de deformação, a temperatura de tratamento está abaixo da temperatura crítica, logo não apresenta recristalização, pode ter recuperação, mas não visível ao microscópio ótico. |
15 | 30 | 615 | 0,1,5,10,20,30,40,50,60,70,240 | Devido a baixa deformação da amostra, só é possível visualizar o início de recristalização num tempo entre 5 e 10 minutos, antes disso somente se observava bandas de deformação plástica. A etapa de crescimento de grão apresenta cinética lenta, uma vez que é possível visualizar bandas de deformação até 30 minutos de tratamento. Após 30 minutos a estrutura se apresenta totalmente recristalizada. Não há recristalização secundária. |
16 | 60 | 615 | 0,1,5,10,20,30,40,50,60,70,240 | O início da recristalização é visível entre 1 e 5 minutos, e a completa recristalização, num intervalo de tempo entre 10 e 20 minutos. Não há recristalização secundária. |
19 | 75 | 650 | 0,1,5,10,20,30,40,50,60,70,240 | Recristalização completa ocorre com 5 minutos de tratamento. Não ocorre recristalização secundária, há uma tendência de crescimento e homogeneização dos grãos. |
20 | 30 | 650 | 0,1,5,10,20,30,40,50,60,70,240 | Com 5 minutos de tratamento já se pode observar um estágio avançado de recristalização. A recristalização completa ocorre entre 10 e 20 minutos. Não há recristalização secundária. |
33 | 80 | 705 | 0,5,10,20,30,40,50,60,70,300 | Estrutura completamente recristalizada com 5 minutos de tratamento. Na amostra que ficou 60 minutos sendo tratada percebe-se uma trinca na extremidade que gerou recristalização secundária. A recristalização secundária nessa amostra aconteceu devido a heterogeneidade na ponta da trinca causada pela deformação plástica presente na ponta da trinca. Com 70 minutos de tratamento não há recristalização secundária, porém, a próxima amostra (300 minutos) já apresenta destoamento no crescimento de alguns grãos, sendo possível visualizar a recristalização secundária espontânea. |
34 | 90 | 700 | 0,1,5,10,20,30,40,50,60,70,1440 | Estrutura totalmente recristalizada centre 1 e 5 minutos de recozimento. Após 1440 minutos de tratamento observa-se grãos extremamente grosseiros, caracterizando uma estrutura grosseira. |
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