Desenvolvimento Sustentavel
Casos: Desenvolvimento Sustentavel. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: bill55 • 27/5/2014 • 851 Palavras (4 Páginas) • 298 Visualizações
IRCUITOS IMPRESSOS (CI) E MULTIPROGRAMAÇÃO
No início da década de 60, a maioria dos fabricantes de computadores tinha duas linhas
de produtos distintas e totalmente incompatíveis. De um lado, havia os computadores
científicos de grande escala, que eram utilizados para cálculos numéricos em Ciência e
Engenharia. Por outro lado, havia os computadores comerciais, baseados em caracteres,
que eram amplamente utilizados para classificar e para imprimir fitas para bancos e para
companhias de seguros.
A IBM tentou resolver esse problema em uma única tacada, introduzindo o System/360.
O 360 era uma série de máquinas compatíveis ao nível de softwares. Essas máquinas
diferiam no preço e no desempenho (memória máxima, velocidade de processador,
número de dispositivos de E/S, etc).
Como todas as máquinas tinham a mesma arquitetura e conjunto de instruções,
programas escritos para uma máquina podiam executar em todas as outras, pelo menos
na teoria. Além disso, o 360 foi projetado para manipular cálculos tanto científicos como
comerciais. Assim uma única família de máquinas podia satisfazer as necessidades de
todos os clientes.
Figuras: Computadores de terceira geração - detalhe do computador IBM System/360
Nos anos seguintes, a IBM lançou sucessores compatíveis com a linha 360, usando
tecnologia mais moderna.
Foi um êxito em seu tempo, pela idéia de “família”. Mas a maior força da idéia de
“família” era ao mesmo tempo sua maior fraqueza. A intenção era que todo software,
incluindo o sistema operacional, tinha de trabalhar em todos os modelos. Ele tinha que
executar em sistemas pequenos e em sistemas grandes, fazer previsão do tempo e
cálculos pesados. Tinha que ser bom em sistema com poucos periféricos e em sistemas
com muitos periféricos. Ele tinha que funcionar em ambientes comerciais e em ambientes
científicos. Acima de tudo, ele tinha que ser eficaz para todos esses diferentes usos.
Não havia como a IBM (ou qualquer outra pessoa) conseguir escrever um software para
atender a todos esses requisitos contraditórios. O resultado era um sistema operacional
extraordinariamente complexo e grande, com milhões de linhas de linguagem assembler
escritas por milhares de programadores com milhares e milhares de bugs, que
necessitavam de um contínuo fluxo de novas versões na tentativa de corrigí-las. Cada
nova versão corrigia alguns bugs e introduzia novos.
Multiprogramação: uma das técnicas-chave dessa época foi, sem dúvida, a
multiprogramação. Num desses computadores, quando o job atual parava para esperar
por uma fita magnética terminar a transferência ou aguardava o término de outra
operação de E/S, a CPU simplesmente permanecia ociosa até que a E/S terminasse.
Para cálculos científicos que exigem intensamente a CPU, as operações de E/S são
pouco frequentes, de modo que esse tempo desperdiçado não é significativo. Com
processamento comercial de dados o tempo de espera frequentemente pode ser de 80 ou
90% do tempo total. Então, algo devia ser feito para evitar ter a CPU desocupada durante
tanto tempo.
A solução desenvolvida foi dividir a memória em várias partições, com um job diferente
em cada partição.
Sempre que um job em execução acabava, o sistema operacional podia carregar um novo
job do disco na partição agora vazia e executá-lo. Essa técnica é chamada spooling (de
simultaneous peripheral operation on line – operação periférica simultânea on line).
Embora servissem bem para grandes cálculos científicos e para aplicações comerciais
com grande volume de processamento de dados, eles eram ainda basicamente sistemas
de lote. Muitos programadores sentiam falta das máquinas de primeira geração, quando
tinham
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