Determinação da Perda de carga em tubos e acessórios
Por: nichikaua • 18/5/2018 • Trabalho acadêmico • 2.694 Palavras (11 Páginas) • 409 Visualizações
FACULDADE PITÁGORAS DE UBERLÂNDIA
FENÔMENOS DE TRANSPORTE
1ª Aula Prática: Determinação da Perda de Carga em Tubos e Acessórios
Componente: Breno Santana Nichikaua Almeida
Curso: Eng. Mecânica – Terça-Feira
Professor: Tiago de Assis Silva
Uberlândia, 24 de abril de 2018
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO 02
- Objetivo 02
- Fundamentação teórica 02
- MATERIAIS E METODOLOGIA EXPERIMENTAL 04
- Materiais 04
- Procedimento experimental 07
- Primeira parte – Tubo 1 (15 mm de diâmetro externo) .......... 07
- Segunda parte – Tubo 2 (22mm de diâmetro externo) .......... 07
- RESULTADOS E DISCUSSÕES 08
- Valores medidos experimentalmente 08
- Valores calculados 09
- Gráficos 12
- Gráficos de perda de carga em função da velocidade
média 12
- Gráficos de projeção de perda de carga em função da
velocidade média 13
- Gráficos de comparação dos resultados dos Tubos
1 e 2 15
- CONCLUSÕES 16
APÊNDICE A – Código de MATLAB para o Tubo 1 17
APÊNDICE B – Código de MATLAB para o Tubo 2 19
APÊNDICE C – Funções criadas para cálculo dos parâmetros 21
APÊNDICE D – Código para geração dos gráficos comparativos entre os resultados dos Tubos 1 e 2 23
REFERÊNCIAS 24
- INTRODUÇÃO
- Objetivo
Este relatório tem como objetivo determinar experimentalmente a perda de carga em tubos e comparar com os valores de perda de carga previstos teoricamente, além de comparar as perdas de cargas em tubos diferentes diâmetros.
- Fundamentação Teórica
Segundo Livi (2012, p.112) “A perda de carga é a energia mecânica por unidade de peso do fluido que é dissipada devido ao atrito viscoso. ”, ou seja, está relacionada à parcela de energia mecânica que é convertida em energia térmica devido ao atrito viscoso.
Considerando-se um tubo na posição horizontal e de diâmetro constante, onde ocorre um escoamento de um fluido de massa específica , pode-se calcular a perda de carga distribuída utilizando-se a equação de Bernoulli. [pic 1][pic 2]
[pic 3]
Para isso mede-se a pressão no ponto (1) e a pressão no ponto (2) separadas por um comprimento . Como o tubo está na horizontal e tem o diâmetro constante tem-se que[pic 4][pic 5][pic 6]
[pic 7]
e
[pic 8]
assim a Eq.(1) pode ser reescrita assim
[pic 9]
e será a equação utilizada na determinação da perda de carga experimental no primeiro tubo do relatório proposto. Já em casos onde utilizamos piezômetros posicionados nos mesmos pontos (1) e (2) a perda de carga dá-se pela equação
[pic 10]
A perda de carga distribuída pode ser calculada teoricamente utilizando-se as equações de Darcy-Weisbach
[pic 11]
e de Hazen-Willians
[pic 12]
onde:
[pic 13]
é o comprimento do trecho proposto[pic 14]
é a velocidade média de escoamento[pic 15]
é a rugosidade relativa do tubo[pic 16]
é o número de Reynolds do escoamento[pic 17]
é o coeficiente de Hazen-Willians[pic 18]
é a vazão[pic 19]
É importante lembrar que a Equação de Hazen-Willians pode ser utilizada apenas em escoamentos de água em regime turbulento, além de não levar em consideração a variação da massa específica e da viscosidade com a temperatura, o que faz com que ela seja menos precisa que a Equação de Darcy-Weisbach.
Para o cálculo do número de Reynolds utiliza-se a equação
[pic 20]
e para o cálculo da velocidade média do escoamento a equação
[pic 21]
- MATERIAIS E METODOLOGIA EXPERIMENTAL
- Materiais
Foram utilizados durante o procedimento experimental os seguintes materiais:
- Bancada de hidráulica Maxwell;
[pic 22]
Figura 1 – Bancada de hidráulica Maxwell.
[pic 23]
Figura 2 – Bancada de hidráulica Maxwell, outro ângulo.
[pic 24]
Figura 3 – Detalhe do reservatório e caixa de acrílico para medidas de vazão da Bancada de hidráulica Maxwell.
- Piezômetro Maxwell;
[pic 25]
Figura 4 – Piezômetro Maxwell (unidade de medida = cm, altura máxima = 110cm).
- Manômetro Cidepe;
[pic 26]
Figura 4 – Manômetro Cidepe (unidade de medida = kgf/cm², pressão máxima = 1 kgf/cm²).
- Termômetro;
- Cronômetro;
- Trena;
- Paquímetro.
[pic 27]
Figura 5 – Trena, Termômetro, Cronômetro e Paquímetro.
- Procedimento experimental
- Primeira parte – Tubo 1 (15 mm de diâmetro externo)
Ligar a bomba à tomada, conectar os manômetros nos pontos 1 e 2 da tubulação superior da bancada de hidráulica e verificar se não há vazamentos nas conexões. Em seguida, dar a partida na bomba e aguardar a estabilização do escoamento, para que saia do regime transiente para o permanente. Feito isso deve-se abrir os drenos para que todo o ar que está na tubulação possa sair. Terminada a etapa de preparação iniciar as etapas de coleta de dados.
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