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Diagrama de funções sequenciais

Por:   •  2/3/2016  •  Relatório de pesquisa  •  861 Palavras (4 Páginas)  •  844 Visualizações

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DIAGRAMA DE FUNÇÕES SEQUENCIAIS

- O diagrama SFC e o seu uso em sistemas automatizados

Do início dos trabalhos na década de 1970 até os dias de hoje, o Grafcet ou SFC só tem se popularizado cada vez mais nos ambientes acadêmicos e industriais, facilitando a descrição de sistemas e a sua estruturação para a programação.

Em 1988 o Grafcet se torna a norma internacional IEC 60848 sob o nome de Sequential Function Chart ou Diagrama Funcional Seqüencial (SFC), servindo de base para a linguagem SFC de controladores programáveis estabelecida pela norma IEC 61131.

A sintaxe e a semântica definidas para cada uma das normas são, em geral, distintas devido às diferenças de aplicação. Enquanto a norma IEC 60848 descreve sistemas automatizados, a norma IEC 61131 normaliza as diferentes linguagens de programação de controladores programáveis.

NÍVEIS

A implementação dos sistemas automatizados necessita, em particular, de uma descrição relacionando causa e efeito. Para fazer isto, o aspecto lógico do comportamento desejado do sistema deverá ser descrito. A parte seqüencial do sistema, que é acessada via variáveis de entrada e saídas booleanas, constitui o aspecto lógico do sistema físico.

O comportamento indica o modo como as variáveis de saída dependem das variáveis de entrada. O objetivo do Grafcet é especificar o comportamento da parte seqüencial dos sistemas. Para isso, definem-se dois níveis de Grafcet: nível 1 e nível 2.

Nível 1 -  possui um enfoque funcional procurando definir de modo claro e preciso as funções, informações e comandos necessários para a automatização, sem considerações tecnológicas. Deve descrever a parte operativa.

Nível 2 - possui um enfoque tecnológico onde a descrição dependerá da tecnologia utilizada como, por exemplo, sensores e atuadores que constituem a parte operativa.

ELEMENTOS

O funcionamento de um automatismo pode ser representado graficamente por um conjunto de etapas e ações associadas a estas etapas e transições com receptividades associadas a estas transições. Uma receptividade é uma condição lógica associada a uma transição que permite a evolução de uma etapa anterior para a seguinte, desde que esta condição seja verdadeira.


As ligações orientadas ligam as etapas às transições, e vice-versa. Uma etapa representa um estado parcial do sistema no qual uma ação é realizada. Uma transição conecta uma etapa precedente (uma ou várias) à etapa seguinte (uma ou várias) e indica que uma evolução entre estas várias etapas pode ocorrer. Um Grafcet pode ter uma ou mais ações associadas a uma etapa, e a estas ações podem estar atribuídas condições, ou seja, a ação só ocorrerá se uma determinada condição for satisfeita.


LIGAÇÕES ORIENTADAS

A estrutura de evolução de um Grafcet é top-down, ou seja, de cima para baixo. Entretanto, ligações orientadas para cima (saltos) são possíveis juntamente com ligações em divergência e convergência. A figura 5 dá um exemplo de salto de etapas para cima e para baixo. A figura 6 apresenta uma divergência e uma convergência em “OU”, ou seja, na divergência somente um ramo será executado se a sua transição anterior assim o permitir. A convergência faz o contrário.

Etapa Inicial e Macro-etapa

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