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Distribuições Linux

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Por:   •  12/3/2015  •  2.424 Palavras (10 Páginas)  •  224 Visualizações

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Distribuições Linux

Red Hat

Desde o começo, a empresa Red Hat vem atuando no mundo Linux como nenhuma outra distribuição. Caracterizada por uma pessoa sombra com um chapéu vermelho, ela foi uma das pioneiras no tratamento sério do Linux. Sua equipe não apenas ajuda na distribuição em si, mas também no próprio Linux: muita contribuição no desenvolvimento do GNOME, do kernel, dos compiladores GNU, kernel e muito mais).

Devido à essa forte base, várias outras distribuições se basearam no Red Hat para serem criadas, como por exemplo: Conectiva, Mandrake, SuSE, entre outros.

Criadora do RPM (antes Red Hat Package Manger, e agora RPM Package Manager), um dos gerenciadores de pacotes mais usados na atualidade, a Red Hat atualmente dividiu-se em duas partes: empresarial e comunidade. A antiga distribuição Red Hat acabou sendo fechada apenas como um produto Enterprise, vendido para empresas à um certo custo e uma nova distribuição foi feita a partir dessa separação: o Fedora, que serve como base para a versão Enterprise. Com isso a empresa conseguiu abrir mais o seu produto para a comunidade e ganhar uma boa base para poder lidar com as empresas corporativas. Isso tudo sem descomprometer-se com a filosofia do código-aberto: os fontes da versão Enterprise estão disponíveis para qualquer um, e inclusive existem distribuições livres e gratuitas baseadas neste fonte.

A Red Hat é voltada para o desktop GNOME (mas não deixa de ter o KDE e o XFCE) e tem como ponto forte a facilidade no manuseio de suas configurações. Muita gente diz que é uma distribuição lenta pelo fato dela vir com muita coisa na instalação e às vezes requer algumas personalizações para ficar legal.

Site: http://www.redhat.com/

Slackware

Podemos dizer que o Slackware é uma das mais famosas distribuições para Linux. O seu criador, Patrick Volkerding, lançou a primeira versão da distribuição em Abril de 1992 e desde então segue uma filosofia bem rígida: manter a distribuição o mais parecido com o UNIX possível. As prioridades da distribuição são: estabilidade e simplicidade.

O Slackware tem uma fama de ser difícil de usar, mas isto não é bem uma verdade. Existem muitas distribuições mais fáceis de se usar, mas nada melhor do que uma um pouco mais difícil para aprender muito mais!

Ele possui uma interface de instalação bem amigável, além de uma série de scripts que ajudam na instalação e desinstalação de pacotes. O problema é que muitos pensam que têm de se pegar as fontes dos programas, compilá-los, instalá-los para depois usar no Slackware, mas isso não é verdade! O sistema padrão de pacotes do Slackware é o .tgz (que ao contrário do que muitos pensam, não é igual ao .tar.gz, pois contém algumas informações adicionais sobre a instalação). Isso facilita e muito o trabalho. Mas como não há uma diversidade de programas disponíveis como há nos pacotes DEB ou RPM, algumas coisas devem sim ser compiladas e instaladas.

O Slackware pode ser uma alternativa tanto para usuários iniciantes como para os já experientes. As opções de instalação permitem que o usuário possa instalar em sua máquina uma distribuição que tem como características uma grande variedade de desktops (gerenciadores de janelas como o Gnome, KDE, Window Maker, Enlightenment, fvwm), ou como um poderoso servidor com todos os recursos necessários (utilitários de rede, servidores http, noticias, e-mail, ftp, etc). Os pacotes sempre estão em atualização, mantidos por uma versão especial da distribuição: o slackware-current. Isto desfaz o mito de que o slackware não é uma distribuição “dinâmica”. Todos aqueles aplicativos estão disponíveis e são atualizados regularmente.

Então o único potencial que o Slackware ainda não tem é um gerenciamento de pacotes que permita uma checkagem de dependências… Fora isso, ela atende todas as boas exigências

Site: http://www.slackware.com/

Debian

alvez a filosofia do Debian seja o ponto que mais chama atenção nesta popular distribuição! No início, antes do Linux ser lançado oficialmente por Linus Torvalds, o projeto GNU já tinha várias ferramentas Unix-like disponíveis. O que faltava era um kernel e então quando Linus Torvalds lançou o seu kernel Linux, resolveram então criar o GNU/Linux. Não, não é outro sistema diferente, é só um nome para chamarem as distribuições que usam o kernel Linux e que têm ferramentas feitas pelo projeto GNU. Mas o que isso tudo tem haver com o Debian? O Debian GNU/Linux é uma distribuição que segue toda esta filosofia do projeto GNU, oficialmente contendo apenas pacotes com programas de código-fonte livre, feito por voluntários espalhados pelo mundo e sem fins lucrativos alguns.

Apesar de atualmente o Debian ser usado com o kernel Linux, ele se entitula como um sistema operacional que pode usar não apenas o kernel do Linux em si, mas outros kernels como o Hurd (projeto de kernel livre feito fora do escopo do Linux). Isso o faz o “Sistema Operacional Universal”, pois o principal objetivo deles é fazer um sistema que rode em todos os lugares e com vários kernels. E claro, isso tudo na filosofia GNU.

O Debian tem uma quantidade incrível de pacotes pré-compilados para vários tipos de arquiteturas. Ele conta com mais de 7000 pacotes, que facilitam e muito a instalação e gerenciamento de programas no sistema. Além do mais, ele é o pai do apt, a ferramenta de atualização de pacotes automática, feita pela internet. Mas há quem diga que o Debian ainda tem muito o que melhorar: Uma instalação complicada e fanatismo são alguns pontos fracos que muita gente encontra nesta distribuição.

Site: http://www.debian.org/

Conectiva

Uma empresa de serviços ISP, que trabalhava com Linux, resolveu desafiar a rotina e começou a criar uma distribuição baseada na RedHat. Esta empresa brasileira criou (até onde eu saiba) a primeira distribuição brasileira, o Conectiva Red Hat Linux. A primeira versão se chamou Parolin e não continha muita coisa além de traduções da distribuição Red Hat. Porém, seu desenvolvimento foi crescendo e resolveram partir para um rumo próprio, fazendo suas próprias alterações e ideologias na distribuição em uma rota diferente da empresa americana Red Hat. Então surgiu o Conectiva Linux.

A partir do ano de 1999, a popularidade do Linux começou a explodir no Brasil. E o Conectiva Linux, que já estava na sua versão 3.0, ficou muito popular entre os usuários brasileiros e foi isso que fez com que

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