Doses de fosforo no milho
Por: misterfrango • 12/5/2015 • Trabalho acadêmico • 851 Palavras (4 Páginas) • 336 Visualizações
UNIVERSIDADE FERAL DO MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITARIO DE RONDONÓPOLIS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E TECNOLÓGICAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
INFLUÊNCIA DE DIFERENTES DOSES E ADUBAÇÕES DE FÓSFORO NA CULTURA DO MILHO EM LATOSSOLO VERMELHO
RONDONÓPOLIS
2015
UNIVERSIDADE FERAL DO MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITARIO DE RONDONÓPOLIS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E TECNOLÓGICAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
INFLUÊNCIA DE DIFERENTES DOSES E ADUBAÇÕES DE FÓSFORO NA CULTURA DO MILHO EM LATOSSOLO VERMELHO
Trabalho apresentado ao Programa de Pós-Graduação, da Universidade federal de Mato Grosso, como requisito parcial para obtenção do da nota da disciplina de Fertilidade do Solo.
Orientador: Prof°a Edna Maria Bonfim da Silva
Discentes: Camila Menezes R. da Silva.
Marcos Aurélio
Pablo Franco De Rezende.
INTRODUÇÃO
No contexto da agricultura brasileira, o cultivo do milho representa importante papel socioeconômico, principalmente na alimentação das populações de baixa renda, cujo consumo atinge a ordem de 33 kg per capita por ano (Viola, 1980).
Os Latossolos da região do cerrado normalmente apresentam baixo teor de fósforo disponível, conforme sua natureza mineralógica e reação ácida (Lopes, 1983), razão por que, em tais circunstâncias, a adubação fosfatada torna-se necessária para garantir a produtividade máxima econômica das culturas. Nesse sentido, têm-se realizado pesquisas sobre modos de aplicação de fósforo no solo, buscando melhorar sua eficiência na cultura do milho (Anghinoni, 1992).
O fósforo é um elemento essencial no metabolismo das plantas, desempenhando papel importante na transferência de energia da célula, na respiração e na fotossíntese. É também componente estrutural dos ácidos nucléicos de cromossomos, assim como de muitas coenzimas, fosfoproteínas e fosfolipídeos O suprimento adequado de P é, diferentemente dos demais nutrientes, essencial desde os estádios iniciais de crescimento da planta (Grant et al., 2001).
Nas adubações, o fósforo é geralmente fornecido às plantas na forma de fertilizantes fosfatados solúveis por ocasião do plantio. Devido à alta capacidade de adsorção de fósforo nos solos argilosos, altas doses são necessárias para obter produções comerciais.
Os modos de adubação mais discutidos na literatura são a aplicação a lanço e a localizada no sulco de semeadura. A adubação a lanço faz com que praticamente 100% do fertilizante fosfatado entre em contado com o solo, possibilitando elevada adsorção de P e reduzindo o aproveitamento desse elemento pela planta. Por outro lado, para diminuir a adsorção, utiliza-se a aplicação localizada do adubo fosfatado e, como consequência, pequena porção do sistema radicular entra em contato com o fósforo proveniente do adubo (Malavolta, 1981).
No Brasil, dentre os principais fatores que contribuem para a baixa produtividade do milho, destacam-se o clima, o potencial genético e o manejo de nutrientes e pragas (Hoeft 2003).
OBJETIVO GERAL:
- Avaliar o desenvolvimento da cultura do milho em relação às diferentes doses e métodos de adubações de fósforo.
OBJETIVOS ESPECIFICOS:
- Determinar o teor de clorofila;
- Número de folhas e altura da planta;
- Avaliar o peso da massa seca da parte aérea e radicular;
- Medir o diâmetro do colmo das plantas.
HIPÓTESES
1° Adubação em sulco obterá melhor resposta, quando comparada com a adubação a lanço;
2° A dosagem tripla de adubação em sulco, obterá melhor resposta quando comparada a adubação dupla e do boletim recomendado.
MATERIAIS E METÓDOS
O experimento será conduzido em casa de vegetação do Instituto de Ciências Agrárias e Tecnológicas da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus de Rondonópolis, situada na latitude 16°28’15” Sul, longitude 54°38’08” Oeste e altitude de 227 metros. O solo coletado na camada superficial de 0 – 20 cm, sendo Latossolo Vermelho, e passado em peneira de 2 mm.
O delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial, sendo três doses e dois sistemas de adubação. Cada tratamento terá cinco repetições. Serão utilizados vasos plásticos de 10 dm³ de capacidade de volume, totalizando 30 unidades experimentais.
A partir do resultado da análise do solo realizada, e com base nas exigências da cultura, serão feitas as recomendações de calagem e adubações.
AMOSTRA | pH | P | K | Ca+Mg | Ca | Mg | Al | H | M.O. | Areia | Silte | Argila | |
Água | CaCl | Cmol/dm³ | g/dm³ | g/Kg | |||||||||
01 | 4,8 | 1,4 | 23 | 0,2 | 0,4 | 0,2 | 0,8 | 5,4 | 27,1 | 423 | 133 | 444 |
Tabela 1. Características químicas do Latossolo utilizado no experimento
A cultura a ser utilizada será o milho, que terá a semeadura realizada de forma convencional, com 5 plantas por vaso.
Tabela de Recomendação
Tabela com os Tratamentos
Tratamentos | Doses | Tipo de Adubação |
T1 | Boletim | No Plantio |
T2 | Boletim | a Lanço |
T3 | Dupla | No Plantio |
T4 | Dupla | a Lanço |
T5 | Tripla | No Plantio |
T6 | Tripla | a Lanço |
CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES
Atividades | 2015 | |||||||||||
Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ag. | Set. | Out. | Nov. | Dez. | |
Planejamento do Experimento | X | X | ||||||||||
Recolhimento do Solo | X | |||||||||||
Aplicação de calcário | X | |||||||||||
Instalação do experimento | X | |||||||||||
Semeadura | X | |||||||||||
Tratos culturais | X | X | ||||||||||
Avaliações | X | X | X | |||||||||
Análise de dados | X | |||||||||||
Apresentação | X |
EQUIPE DO PROJETO
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