TEOR DE CLOROFILA EM DIFERENTES HÍBRIDOS SOB DIFERENTES FONTES E DOSES DE NITROGÊNIO EM MILHO DE SEGUNDA ÉPOCA

TEOR DE CLOROFILA EM DIFERENTES HÍBRIDOS SOB DIFERENTES FONTES

E DOSES DE NITROGÊNIO EM MILHO DE SEGUNDA ÉPOCA

Cristian Palharini1, Lara Comar Riva1,Reidner Faria de Freitas1, TássiaTuane Moreira dos Santos1,Felipe

Francisco da Silva Leite1,Lucielle Januário de Oliveira2, Antônio Paulino da Costa Netto3, Vilmar Antonio

Ragagnin3 e Fernando Simões Gielfi3

1Acadêmicos da Universidade Federal de Goiás – Campus Jataí, Jataí, Goiás,[e-mail],

[e-mail], [e-mail], [e-mail], [e-mail]2Técnico

Administrativo da Universidade Federal de Goiás – Campus Jataí, Goiás,

[e-mail]3Docentes da Universidade Federal de Goiás – Campus Jataí, Goiás,

[e-mail], [e-mail] e [e-mail].

RESUMO - Com o objetivo de avaliar a resposta de diferentes híbridos de milho cultivados

em segunda safra, sob a influência de diferentes doses e fontes de nitrogênio no

desenvolvimento inicial e no florescimento quanto ao teor de clorofila na folha, conduziu-se

umensaio na Fazenda Escola da Universidade Federal de Goiás - Campus Jataí, no ano agrícola

de 2012, onde foram avaliados híbridos de seis diferentes empresas, bases genéticas, ciclos e

tipos de grão. Quando as plantas atingiram entre quatro e cinco folhas e no florescimento,

foram realizadas as coletas de leituras com o clorofilômetro. A adubação de cobertura com

aplicação de três doses diferentes de cada uma das três fontes de nitrogênio estudadas

(Polyblen, Sulfato de amônio e Uréia com, 49, 91 e 126 Kg ha-1de N) ocorreu apósa primeira

coleta de dados. Pela interpretação dos resultados foi observado queno desenvolvimento

inicial, os genótipos Syngenta Truck e Geneze 9626 possuíram maiores teores de clorofila; e

no florescimento, os genótipos Syngenta Truck, Geneze 9626 e Sementes Sempre PRE2B678

Hx, possuíram maiores teores de clorofila.

Palavras-chave:clorofilômetro, Zea mays L., safrinha.

Introdução

O milho é um dos principais cereais cultivados no mundo, fornecendo produtos para a

alimentação humana, animal e para a indústria. A cultura está presente em todas as regiões do

Brasil sendo cultivada por pequenos, médios e grandes produtores que adotam sistemas de

produção variados. Segundo a Conab (2012), a lavoura do milho em segunda safra, neste ano

agrícola, foi favorecida pelo clima nas principais regiões produtoras, sendo que nos estados de

MatoGrosso e Goiás a maior parte da lavoura ultrapassou o período crítico dafloração com

umidade adequada para a fecundação e o enchimento de grãos.

Por possuir grande demanda no mercado, este cereal é alvo de várias pesquisas visando

sua melhoria em diferentes aspectos agronômicos, entre esses Argenta (2001), destaca a

densidade entre plantas, a eficiência do uso da radiação fotossinteticamente ativa, água e

nutrientes, incrementando a produtividade.

Nesse contexto, o cultivo do milho desegunda safra tem sido viável economicamente

para oprodutor (Casagrande &Fornasieri Filho, 2002), pois além do retorno financeiro, outros

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

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benefícios são observados, como a rotação de culturas,aumento da palhada e do controle de

pragas e doenças da lavoura de verão.Segundo Coelho & França (1995),para uma

produtividade média de 5.800 kg ha-1de grãos, são extraídos pela planta cerca de 100 kg ha-1de

Nitrogênio (N), sendo que, dessa quantidade, 75% são exportados para os grãos.

Como os riscos de perda da lavoura oude redução na produtividade do milho na

segunda safrasão relativamente grandes, um dos dilemas dessa modalidade de cultivo é saber

que fonte utilizar e a quantidadede N a aplicar, já que a deficiência hídrica altera aabsorção e o

metabolismo do N na planta (Ferreira et al., 2002), reduzindo a eficiência do fertilizante

aplicado. Além disso, na cultura do milho, apesar de serem pequenasas exigências nutricionais

nos estádios iniciais, altasconcentrações de N, são benéficasna promoção de um maior

desenvolvimento daplanta (Varvelet al., 1997).

Sendo o milho uma das culturas mais exigentes em adubação nitrogenada, onde o seu

suprimento adequado é considerado um dos principais fatores limitantes na produtividade por

ser constituinte de proteínas, enzimas, coenzimas, ácidos nucléicos, fitocromos, a das clorofilas

(Cantarella, 1993). Níveis inadequados de N podem afetar as taxas de iniciação e expansão

foliar, o tamanho final e a intensidade de senescência das folhas (Schroder, 2000), afetando de

modo significativo a capacidade fotossintética da planta.

Alguns pesquisadores evidenciaram relaçãoentre leitura do clorofilômetro e teor de

clorofila