E-commerce
Tese: E-commerce. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Line639 • 22/11/2013 • Tese • 1.659 Palavras (7 Páginas) • 372 Visualizações
E-COMMERCE
Ao se avaliar o atual cenário de negócios, percebe-se que o e-commerce tem se convertido numa peça fundamental para o fortalecimento da cadeia de valor das atividades tradicionais de negócios. Porém, a velocidade do crescimento do e-commerce no cenário mundial ainda depende de vários fatores, dentre os quais se cita a confiança sobre as transações (Empresa x Cliente). Apresentamos e discutimos a importância para se obter e mensurar relacionamentos de confiança sobre as atividades de negociação virtuais, a gerência da logística no comércio eletrônico evidenciando o transporte de mercadorias para entrega, a segurança na utilização da internet, bem como as vantagens competitivas das empresas que utilizam o E-commerce.
1. INTRODUÇÃO
A modificação do ambiente atual dos negócios passa, necessariamente, pela globalização, a qual se, por um lado expande as fronteiras dos mercados anteriormente locais, por outro, permite o ingresso de novos competidores, num recrudescimento inédito da concorrência, e pelo fenômeno da Internet, uma nova forma de comunicação e de realização de negócios. Esta é a era da economia digital.
Segundo Shimizu (2000, p. 32), a Internet vêm sofrendo um choque de realidade após o tombo da Nasdaq, em abril de 2000, pois os investidores passaram a analisar melhor seus investimentos, e esse autor acredita que "o darwinismo atingiu a Web, pois daqui para frente veremos cada vez mais mutações nos planos de negócios dos sites, serviços e portais na Internet, a palavra de ordem é operar com lucro sempre."
Nesse cenário, a busca da excelência empresarial a custos competitivos pela concretização de vantagem competitiva, faz com que as organizações estejam, cada vez mais, optando por aderir a uma nova forma de relacionamento, representada pelo E-Commerce.
Etapa 2: (3 Perguntas)
Pergunta 1:
1. O que é necessário para implantar um sistema de comércio eletrônico?
O comercio eletrônico e definido por Norris (2001, p. 125) que afirma que a cadeia de valor de uma empresa poderia, idealmente, estar intrínseca em sua página na Internet, envolvendo um conjunto de processos de negócio que criam valor ao entregar bens e serviços aos clientes. Como exemplo, observasse que, em função do sincronismo em tempo real, a informação disponibilizada permite o rigoroso dimensionamento dos estoques, planejamento de compras, etc. Portanto, nesse sentido, uma cadeia eletrônica de suprimentos possui os seguintes componentes: Desenvolvimento colaborativo de produtos; e-Procurement; Logística eletrônica (e-Logistics); Planejamento colaborativo; Reabastecimento dos estoques da cadeia de suprimentos; Redes de suprimento.
Conforme Kalakota e Whiston, (1997, p. 98). A relação entre empresas pode ser compreendida no contexto da cadeia de suprimentos, no qual todas as atividades são associadas com o fluxo e a transformação desde a matéria prima até a obtenção do produto final. No passado, todo o gerenciamento do processo produtivo, desde a compra da matéria-prima até a distribuição e venda do produto, já manufaturado, era realizada através de documentação com papéis. Nesse ponto entra a funcionalidade do B2B (Business-To-Business), pois os aplicativos de comércio eletrônico são utilizados para facilitar e agilizar o processo de gerenciamento da cadeia de suprimentos, que pode ser definido como a coordenação da geração, captação e cumprimento de pedidos de produtos, serviços ou informação.
De acordo com os autores, o Comercio eletrônico e facilmente entendido no contexto do processo de suprimento e logística, abordado através do Tramite de compra e venda de produtos e serviços via internet.
Pergunta 2:
2. Quais os benefícios do e-commerce?
CONFIANÇA
"A Confiança é a base do comércio e não existe comércio sem confiança". (KEEN, 1999, p. 59) Esta afirmação é confirmada desde as formas mais primitivas de comércio, tais como a simples troca de mercadorias, onde a negociação é realizada "face-a-face" e a confiança se dá entre os indivíduos envolvidos e se estendem até às formas mais avançadas, tais como o comércio eletrônico.
Entretanto Ahuja (2000, p.61-63) afirma que no ambiente eletrônico, a confiança se refere aos participantes da transação, ao meio onde a transação é efetivada e à informação esta sendo transmitida. Confiança deixa de ser, necessariamente, uma avaliação de um relacionamento "face-a-face" e passa a ser uma avaliação de bits lógicos, quebrando-se desta forma um conceito de senso comum.
A maioria dos potenciais usuários de e-business ainda preferem os meios convencionais de comércio/negociação a disponibilizar seu número de cartão de crédito na Internet. Isto ocorre, principalmente, pela indefinição do conceito de confiança e de seu tratamento no ambiente de negociação virtual. É necessário, portanto, estar bem claro, por parte dos participantes de uma negociação, o conceito de confiança, suas vantagens e custos.
De acordo com Jones (1999) O European Commision Joint Research Centre define confiança como sendo "a propriedade de um relacionamento de negócio, de maneira que possa ser dado crédito aos parceiros de negócios e às transações desempenhadas por eles". Ao mesmo tempo em que esta perspectiva de gerência de negócios com relação à visão da confiança é levantada, assume-se que temas tais como: identificação e confiabilidade das credenciais dos participantes; privacidade e integridade de informações; prevenção contra uso indevido e não autorizado de direitos delegados; garantias quanto à qualidade das mercadorias e/ou serviços; e disponibilidade de informações críticas; são fatores chave para o conceito de confiança e para o posicionamento do e-commerce como uma atividade comercial viável.
A limitação de riscos tem sido a solução utilizada para compensar a falta de confiabilidade sobre as transações. Um exemplo típico é a limitação monetária sobre cartão de créditos ou ainda a checagem de listas de inadimplentes. Esta solução, entretanto, impõe também limitações ao crescimento do e-commerce, assemelhando-o a um carro percorrendo um trajeto com o freio de mão puxado. Como proceder para soltar o "freio
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