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ENSAIOS DE LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II

Por:   •  16/1/2018  •  Ensaio  •  1.219 Palavras (5 Páginas)  •  544 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO

CAMPUS ENGENHEIRO COELHO

ENGENHARIA CIVIL

BRUNO STORCH DE ALMEIDA CALIXTO

ENSAIOS DE LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II

ENGENHEIRO COELHO

2014


BRUNO STORCH DE ALMEIDA CALIXTO

ENSAIOS DE LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II

Relatório da matéria de Materiais de Construção Civil II, com o objetivo de ver os resultados de ensaios em laboratórios com concretos e materiais usados na construção civil. Esta matéria é orientada pela professora Debora Pierini Gagliardo.

ENGENHEIRO COELHO

2014


SUMÁRIO

1. Introdução...........................................................................................................

03

2. Objetivos.............................................................................................................

05

3. Materiais e Métodos...........................................................................................

06

3.1. NBR NM 12142:1991 – Determinação da resistência à tração na Flexão em Corpos-de-prova Prismáticos.................................................................................

06

4. Considerações Finais.........................................................................................

09

5. Bibliografia..........................................................................................................

10


  1. Introdução

O concreto é hoje, sem dúvida, um dos maiores produtos consumidos pelo ser humano. Sua importância e preferência se dá por possuir características que o tornam um material flexível de ser utilizado em diversas ocasiões ligadas à engenharia, em relação a outros materiais.

No entanto, para poder ter a certeza que suas características realmente estão em atuação quando solicitado, é necessária a execução de ensaios que comprove que suas resistências estão adequadas para o uso específico.

O concreto possui duas principais propriedades mecânicas, que são resistência à compressão e resistência a tração. Ambas são medidas em ensaios de laboratórios que atendem critérios estabelecidos pelas normas técnicas NBR NM 5739:2007, NBR NM 7222:1994 e NBR NM 12142:1991. De modo geral, os ensaios de concreto são realizados para controle de qualidade e para verificar se ele atente às especificações de projeto.

No ensaio de compressão e tração, dois aspectos que devem se ter cuidado, em função da cura e em função do capeamento (regularização das faces dos corpos de prova).

“Após a moldagem, colocar os moldes sobre uma superfície horizontal rígida, livre de vibrações e de qualquer outra causa que possa perturbar o concreto. Durante as primeiras 24 h (no caso de corpos-de-prova cilíndricos), ou 48 h (no caso de corpos-de-prova prismáticos), todos os corpos-de-prova devem ser armazenados em local protegido de intempéries, sendo devidamente cobertos com material não reativo e não absorvente, com a finalidade de evitar perda de água do concreto” (NBR NM 5738:2003).

O método de cura indicado pela norma brasileira (NBR 5738) para corpos-de-prova cilíndricos e prismáticos de concreto de cimento Portland estabelece que os corpos-de-prova devem ficar imersos em água ou permanecer em câmara úmida, ou ficar enterrados em areia completamente saturada de água, até início do ensaio, ou seja, até a data de ensaio à compressão ou à flexão.

Logo depois dos tópicos acima descritos serem aplicados, é necessário fazer o ensaio de tração na flexão em corpos de corpos-de-prova prismáticos (NBR NM 12142:1991), onde especifica que o corpo-de-prova deve ser ensaiado na mesma condição em que se encontrava na câmara úmida. Assim sendo, recomenda-se que o ensaio seja realizado, tanto quanto possível, imediatamente após a remoção do corpo-de-prova do seu local de cura.

A resistência à tração é a quantidade máxima de pressão que uma substância pode suportar antes de começar a se deformar permanentemente. Testes de tração direta podem ser feitos em substâncias maleáveis, como o aço e cordas. O caráter do concreto dificulta a execução desses testes. O teste de tração indireto mais importante é o da resistência à flexão. Eles são feitos através da determinação de quanta carga vigas ou placas de concreto não reforçadas podem suportar antes de se curvarem. Esses testes possuem variações, com aplicação de pesos em pontos diferentes da placa de concreto. Alguns deles consistem em fixar o concreto pelas extremidades e aplicar uma carga ao centro. Outros irão fixar o concreto pelo centro e aplicar cargas nas extremidades e assim se observa o comportamento do material empregado ao ensaio até a sua ruptura.

A resistência à tração do concreto é da ordem de 10% da resistência à compressão. A razão desta grande diferença entre a resistência à tração e à compressão é atribuída à estrutura heterogênea e complexa do concreto (KATAOKA, 2007).

  1. Objetivos

Verificar e analisar pelo ensaio de laboratório a propriedade mecânica de tração do concreto, seu uso especifico em obras e projetos e suas características.

3. Materiais e Métodos

3.1. NBR NM 5739:2007 – Ensaio de Compressão de Corpos de Prova

  1. Equipamentos/ Materiais

  • Maquina de ensaio de compressão de corpos-de-prova, classe I,II ou III, conforme ABNT NBR NM ISSO 7500-1:2004 (Materiais metálicos – Calibração de maquinas de ensaio estático uniaxial);
  • Sistema de medição de forças que pode ser analógico ou digital, com indicador da máxima carga atingida através de ponteiro de arraste, registro, etc;
  • Rótula da Prensa;
  • Elemento de apoio (articulado longitudinalmente ao corpo-de-prova);
  • Elemento de aplicação de carga (articulado longitudinalmente ao corpo de prova);
  • Elemento de aplicação de carga (articulado em todas as direções).
  1. Procedimento do Ensaio
  1. Fazer o procedimento para moldagem e cura em câmara úmida de corpos-de-prova dispostos na NBR 5738:2003;
  2. Traçar linhas de referências onde ficarão os apoios nas faces de rasamento e oposta do corpo-de-prova, a fim de facilitar sua centralização no dispositivo de carregamento sendo medidas mostradas na figura 1;
  3. Apoiar e centralizar o corpo-de-prova no dispositivo de carregamento, utilizando as linhas de referência, conforme a figura 1;
  4. Selecionar a velocidade de carregamento na prensa, esta deve ser constante e estar entre 0,9 a 1,1 MPa/min até a ruptura (deve-se tomar cuidado nos locais onde ocorreu a ruptura).

[pic 1]

  1. Resultados

  1. Caso a ruptura ocorra no terço médio da distância entre os elementos de apoio, calcular a resistência à tração na flexão pela expressão:

ƒctM = [pic 2]

  1. Caso a ruptura ocorra no terço médio, a uma distancia deste não superior 5% de l, calcular a resistência à tração na flexão pela expressão:

ƒctM = [pic 3]

...

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