ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES
Por: Marcelo Dias • 3/4/2016 • Dissertação • 1.326 Palavras (6 Páginas) • 497 Visualizações
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ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO – CIENTÍFICO II
MARCELO SIQUEIRA DIAS - 270312015
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES
memorial descritivo
PROJETO INTEGRADOR – CIENTÍFICO II
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GUARULHOS
2016
MARCELO SIQUEIRA DIAS
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES
Memorial Descritivo
Trabalho apresentado ao Curso Engenharia de Controle e Automação da Faculdade ENIAC para a disciplina Projeto Integrador – Científico II.
Prof. Thiago A. A. de Assunção
GUARULHOS
2016
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Sumário
2 APRESENTAÇÃO
3 VISÃO GERAL DA ETE
4 UNIDADES DE TRATAMENTO
5 Equipamentos
6 Bibliografia
- APRESENTAÇÃO
Este memorial descritivo abrange o projeto teórico de uma estação de tratamento de efluentes. O objetivo deste documento é descrever de maneira abrangente possibilitando a visualização geral e o entendimento do funcionamento de todas etapas que compõem uma estação de tratamento de efluentes.
Daqui por diante, trataremos o termo Estação de Tratamento de Efluentes pela sigla ETE.
- VISÃO GERAL DA ETE
Concepção e fluxograma da estação
Uma ETE deve cumprir os objetivos principais de remoção dos sólidos em suspensão e estabilização da matéria orgânica, através de um sistema de tratamento em nível secundário.
A concepção de uma ETE deverá prever a construção de unidades de tratamento para separação, contenção e remoção de material poluentes presentes.
A Figura 2.1 apresenta o fluxograma de processo da estação de tratamento.
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Figura 2.1 - Fluxograma do processo de tratamento
A utilização de sistema de tratamento anaeróbio/aeróbio possibilita melhoria na qualidade da água tratada que será posteriormente reincorporada ao sistema fluvial (rios). Essa melhoria se reflete na ausência de odor e maior quantidade de oxigênio dissolvido que melhora não somente a qualidade de vida da população ribeirinha, como também, da fauna local.
- UNIDADES DE TRATAMENTO
3.1 Tratamento da água
3.1.1 Gradeamento
É o primeiro tratamento do sistema. Consiste num tratamento de separação mecânica que removerá os detritos de maior porte. Essa fase é importantíssima porque, além da óbvia necessidade de se limpar a agua de resíduos, os detritos presentes na água podem entupir tubulações, danificar válvulas e equipamentos e comprometer o funcionamento da estação.
Existem muitas variações em equipamentos de gradeamento, mas, em geral, todos podem ser resumidos como uma ou mais grades que retém os detritos enquanto o liquido passa pelos orifícios. A remoção dos detritos pode ser manual, automática, ou contínua, dependendo do equipamento empregado. Esses detritos são em geral prensados e enviado para aterros sanitários sem passar por outras fazer de limpeza, tratamento ou remoção.
3.1.2 Desarenação
Nesta etapa a fase liquida passa um processo de remoção da areia, terra e outras partículas mais densas ali presentes. Esta se dá através da passagem em longas caixas. Os detritos removidos são em geral raspados e removidos por um transportador.
3.1.3 Reator anaeróbio de Manta de Lodo (UASB)
Através de um ambiente pobre em oxigênio promove a separação dos elementos dissolvidos na agua preparando-os para a etapa seguinte.
3.1.4 Filtro biológico percolador
O pós-tratamento do efluente do reator anaeróbio é feito através de um filtro biológico.
3.1.5 Decantadores finais
A separação das fases líquida e sólida (que foi gerada no filtro biológico) será feita em um decantador final secundários, circular, dotado de ponte raspadora para remover as escumas;
3.1.6 Elevatória de retorno de lodo
O lodo sedimentado gerado nos decantadores finais é encaminhado para um transportador elevatório para o início do processo do tratamento.
3.1.7 Sistema de desidratação
Desidratação e compactação do lodo que depois será transformado em pelets e enviado ao aterro sanitário ou usado em agricultura.
3.2 Descrição do processo de tratamento
O esgoto afluente chegando à ETE, passará inicialmente por um canal e na sequência uma grade. Em seguida é recalcado (elevado), pela primeira bomba elevatória para o desarenador, com raspador mecanizado que retira a areia sedimentada e a lança num poço lateral onde um transportador a leva até uma caçamba.
Após o desarenador, o afluente é novamente elevado para o reator de manta de lodo de fluxo ascendente.
Em seguida, o efluente líquido vindo dos reatores é enviado para o filtro biológico aeróbios. O efluente liquido resultante do filtro biológico é encaminhado para o decantador final.
Após todo o processo, a parte líquida é encaminhada para o corpo receptor (Rio, lagoas, mar, etc., enquanto que o lodo anaeróbio removido do decantador final é encaminhado para uma elevatória que retorna o lodo para o reator de manta de lodo onde sofre adensamento e estabilização anaeróbia.
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