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ESTRADAS: ESTUDOS DE CASO NA ÁREA DA GEOLOGIA RODOVIA BR-116/RJ – KM 2 AO KM 144,5

Por:   •  20/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.936 Palavras (12 Páginas)  •  333 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE DO RIO DE JANEIRO

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

DANILO ABREU

RODRIGO VIANNINI

DENNER VIRGILIO

ESTRADAS: ESTUDOS DE CASO NA ÁREA DA GEOLOGIA

RODOVIA BR-116/RJ – KM 2 AO KM 144,5

TRABALHO DE AV2

NITEROI

2017

CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE DO RIO DE JANEIRO

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

DANILO ABREU

RODRIGO VIANNINI

DENNER VIRGILIO

ESTRADAS: ESTUDOS DE CASO NA ÁREA DA GEOLOGIA

RODOVIA BR-116/RJ – KM 2 AO KM 144,5  

Trabalho avaliativo, apresentado à disciplina de Geologia, do Curso Superior de Engenharia Civil do Centro Universitário La Salle do Rio de Janeiro - UNILASALLE, como requisito parcial para aprovação.

Prof.ª Roberta de Oliveira Costa

NITEROI

2017

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        4

2 CARACTERIZAÇÃO DA RODOVIA        5

3 COMO A GEOLOGIA FOI ESTUDADA        8

3.1 km 90+230, Pista 1        9

3.2 km 30+305, Pista 2        10

4 COMO A GEOLOGIA FOI ESTRUTURADA E UTILIZADA        11

4.1 Fase 1        11

4.2 Fase 2        12

4.3 Fase 3        13

5 IMPORTÂNCIA DA GEOLOGIA NA ESTRADA        14

6 A IMPORTÂNCIA DA GEOLOGIA AMBIENTAL PARA O HOMEM        14

7 CONCLUSÃO        14


1. INTRODUÇÃO

Devida a sua importância, a rodovia BR-116/RJ vem sendo estudada e monitorada com o objetivo de reduzir custos e estabelecer padrões adequados a segurança do usuário, busca-se constantemente a mitigação dos riscos geotécnicos envolvendo encostas e taludes, e obras de contenção.

Para o estudo dos maciços foram coletando amostras ao longo de toda a rodovia sendo chamado de Maciços de Amostragem (MAs)

Para a organização e armazenamento dos dados geológico-geotécnicos foi utilizado o SGGR116(Sistema de Gerência Geológico-Geotécnica de Encostas e Taludes da Rodovia BR-116/RJ), trata se de uma solução projetada nos moldes de um Sistema de Informação Geográfica (SIG).        

2 CARACTERIZAÇÃO DA RODOVIA

        O trecho da BR-116/RJ (Rio de Janeiro – Teresópolis - Além Paraíba) administrado pela Concessionária Rio-Teresópolis (CRT) tem 142,5 quilômetros e abrange a região onde estão os municípios de Duque de Caxias (a partir do entroncamento com a BR-040/RJ), Magé, Guapimirim, Teresópolis, São José do Vale do Rio Preto e Sapucaia, indo até a divisa com Minas Gerais, próximo à cidade de Além Paraíba (imagem 1).

[pic 1]

Imagem 1: Mapa de localização da rodovia BR-116/RJ trecho Rio-Teresópolis-Além Paraíba

Fonte: http://portal.antt.gov.br/index.php/content/view/9318/Mapa_da_Rodovia.html?nao incluirheader

        A rodovia BR-116/RJ trecho Rio-Teresópolis-Além Paraíba (km 2 ao km 144) percorre terrenos com geomorfologia variada, caracterizando três grandes compartimentos geológicos e geomorfológicos contrastantes (imagem 2):

  1. Baixada da Baía de Guanabara (km 104 ao km 144);
  2. Escarpa da Serra dos Órgãos (km 89 ao km 104); e
  3. Escarpa Reversa do Planalto da Região Serrana (km 2 ao km 89).

Entretanto, observa-se in loco que dentro de cada um desses compartimentos há diferentes tipologias de mecanismos de ruptura e unidades morfológicas, geológicas e geotécnicas. As condições físicas locais (agentes predisponentes) associadas a eventos meteorológicos (agentes efetivos), que se manifestam por faixa, mobilizam distintos mecanismos de ruptura em uma mesma unidade geomorfológica, variando significativamente de local para local. As chuvas variam em localização, intensidade e duração.

[pic 2]

[pic 3]

Imagem 2: Compartimentos geomorfológicos (planta – CPRM, 2000) e geológicos (perfil – Thalweg, 2011) ao longo do trecho concedido da BR-116/RJ.

Fonte:http://www.antt.gov.br/backend/galeria/arquivos/RDT2017_Relatorio_Final_SGG116_Fase_3.df

O segmento entre o km 104 e 144, trecho da Baixada, é caracterizado pela predominância de planícies colúvio-alúvio-marinhas, havendo colinas, morrotes e morros baixos isolados (formas de relevo residuais). À medida que se aproxima das escarpas serranas, as superfícies planas da baixada são substituídas por um relevo de colinas, morros, rampas de colúvio ou cortadas pelas planícies fluviais, que drenam as escarpas da Serra dos Órgãos. Há certa vulnerabilidade a processos erosivos. Eventualmente observam-se movimentos de massa, normalmente mobilizando rupturas rotacionais que ocorrem em maciços com perfil de intemperismo composto por pacotes espessos e pouco heterogêneos de solos residuais.

O trecho entre o km 37 e 104 situa-se em região de relevos de degradação em áreas montanhosas de relevo acidentado e extremamente acidentado, com vertentes predominantemente retilíneas a côncavas, escarpadas e topos de cristas alinhadas, aguçados ou levemente arredondados. Predomínio de amplitudes topográficas superiores a 400m e gradientes elevados a muito elevados, com ocorrência de colúvios e depósitos de tálus, com composição e dinâmicas próprias, solos rasos e afloramentos de rocha. Na região da Serra ocorrem movimentos de massa nas escarpas florestadas com superfícies de rupturas translacionais mobilizadas na interface de materiais com diferentes propriedades mecânicas e hidráulicas, geralmente no contato solo-rocha (Figura 6), por vezes conduzindo avalancha de detritos. Nos maciços rochosos observam-se desplacamento e queda de blocos e lascas de dimensões variáveis (rupturas em cunha e planares) resultantes do intemperismo atuante nas fraturas e foliações das rochas gnáissicas, por vezes tão expressivo que ocorre ruptura sem evento chuvoso significativo. Também ocorrem rolamentos de blocos imersos em matriz de solo, comumente mobilizados por processos erosivos.

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