Elementos Básicos de Redes
Relatório de pesquisa: Elementos Básicos de Redes. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: andthu • 11/6/2014 • Relatório de pesquisa • 9.677 Palavras (39 Páginas) • 360 Visualizações
s contudo só seriam comercializadas em 1982. Neste mesmo ano a IBM lança o Token-ring um protocolo proprietário com o mesmo objetivo do Ethernet, empregando porém cabos trançados blindados. FASE DO CABO COAXIAL Tem início com a comercialização das primeiras placas Ethernet e modelos similares em 1982. O cabo coaxial permitia a transmissão de dados a “incrível” taxa de 10 Mbps. A partir de 1984, grandes empresas como AT&T lançam amplas linhas de produtos para sistemas de cabeamento estruturado. Em 1986 surgem as primeiras padronizações para sistemas de cabeamento de caráter internacional. FASE DO CABEAMENTO ESTRUTURADO Em 1989 começam a ser comercializadas as primeiras placas de rede para operarem com cabos trançados não blindados. No mesmo ano surgem as primeiras redes de tecnologia FDDI capazes de operar a alta velocidade (100 Mbps). É criada a classificação de cabos por meio de Categorias. Em 1993 a implantação de novas rede passam a ser 100% com cabos trançados. As grandes redes cabos coaxiais são susbstituídas até 1995. Em 1996 começam a surgir redes de 100 MBps no Brasil.
Cabling 96 – Cesar S. Machado
5
2. Elementos Básicos de Redes
O QUE É REDE LOCAL ? Rede Local de Computadores, ou simplesmente, Rede Local, pode ser definido como um conjunto de dois ou mais computadores interligados por meio de um canal de comunicação sustentado por hardware e software específicos. Seu objetivo é permitir a comunicação, transferência de arquivos, compartilhamento de arquivos, programas e periféricos entre as máquinas que compõem a rede, de forma fácil, prática, rápida e eficiente. Em Inglês emprega-se o termo LAN (Local Área Network).
5 8 3 6 4 9 12 1 6 7 3
2
10 11
Como mostra a figura acima, atualmente (1997) as redes locais são compostas por doze elementos básicos: 01 - ESTAÇÃO: Qualquer micro conectado a rede. Também recebem as seguintes denominações: Cliente, Nó, Nodo, Ponto, Workstation. 02 - SERVIDOR: Qualquer micro onde roda um SOR e que centralize operações de rede. 03 - PLACA DE REDE: Periférico que permite aos micros (estações e servidores) acessar o meio de transmissão (canal de comunicação) da rede. 04 - MEIO DE TRANSMISSÃO: Qualquer meio por onde circulem os dados através da rede. Normalmente é um cabo. 05 - CONECTOR: Interface física entre o cabo e a placa de rede. 06 - TOMADA: Local onde a estação se conecta ao cabo da rede.
Cabling 96 – Cesar S. Machado
6
07 - HUB ou SWITCH: Concentrador de Cabos de Rede. Indispensável para a constituição de uma rede estruturada com cabos trançados. 08 - SINAL DE REDE: Sinal de dados do computador especialmente codificado pela placa de forma a permitir sua transmissão a uma distância maior. 09 - TRÁFEGO: Os dados que trafegam pela rede sob a forma de pacotes de dados. 10 - SOR: Sistema Operacional de Rede. Software que roda em um ou mais micros, denominado Servidor e que sustenta a rede. Exemplos: Novell Netware e Windows NT. 11 - SO: Sistema Operacional cliente. Software básico que roda nas estações. Exemplos: Windows For Workgroups, Windows 95, etc.
Cabling 96 – Cesar S. Machado
7
3. Normatização
Diversos órgãos, a maioria nos EUA, trabalham em conjunto para estabelecer padrões técnicos para cabos, equipamentos e protocolos de rede. Estes órgãos estabelecem comites que trabalham durante anos para criar normas que serão adotadas pelos fabricantes. Grandes empresas tais como IBM e AT&T estabelecem seus próprios padrões e tentam impo-los ao mercado. As vezes, devido a força destas empresas, seus padrões são normatizados. Outras vezes, porém, caso ainda não existam normas estabelecidas, o padrão de uma dada empresa que é bem aceito pelo mercado, acaba sendo padronizado. Dentre os principais órgãos normatizadores, podemos destacar: ANSI: American National Standarts Institute: Padroniza especificações já existentes. EIA: Electronic Industries Assossiation: Cria padrões para produtos eletrônicos. IEEE: Institute of Electrical and Electronic Engineers: Cria padrões ISO: International Standarts Organization: Cria padrões NEMA: National Electrical Manufacturer's Association: Cria padrões TIA: Telecommunications Insdustries Assossiation: Cria padrões para produtos de Telecomunicações. UL: Underwriters Laboratóries: Cria e confere padrões
Cabling 96 – Cesar S. Machado
8
4. Meios de Transmissão
SSÃO
TIPOS DE MEIO Existem diversos tipos de meio de transmissão, cada qual com suas características próprias, tais como estas: -Custo -Capacidade -Facilidade de Instalação -Atenuação -Imunidade à Ruídos Custo: Geralmente é o fator decisivo para a aquisição ou expansão de um sistema. Quanto maior o custo de instalação e manutenção, mais difícil se torna a utilização do meio. Capacidade: A sua forma física e técnica de fabricação determinam as características dos meios de transmissão e estas por sua vez determinam a faixa de passagem, ou seja, o espectro de frequências que podem circular pelo cabo sem grande atenuação. É a banda de frequência que o meio apresenta. Para nossos objetivos, a velocidade, em bps (bits por segundo) determina a capacidade do meio. Por exemplo, o cabo coaxial Ethernet tem uma capacidade de 10 Mbps e o cabo trançado categoria 5 tem uma capacidade de 100 Mbps. Quanto maior é a taxa de transmissão, mais crítica ela se torna, sendo mais sucetível a interferência por ruídos.
CABO COAXIAL
10 MBps
CABO TRANÇADO CATEGORIA 5
100 MBps
Facilidade de Instalação: Quanto mais fácil for a instalação do meio, menor será o custo de implantação, expansão e manutenção. Atenuação: São as perdas do sinal que trafega pelo meio e que são impostas por suas características elétricas nos cabos metálicos e óticas nos não metálicos.
Cabling 96 – Cesar S. Machado
9
Imunidade à Ruídos:
...