Elementos de Máquinas
Por: JeffRod • 24/5/2015 • Relatório de pesquisa • 2.425 Palavras (10 Páginas) • 243 Visualizações
ÍNDICE
- HISTÓRICO _ 2
- CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS 3
- Fusos de Esferas 3
- Guias Lineares 3
- PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO 4
- Fusos de Esferas 4
- Guias Lineares 4
- CRITÉRIOS DE SELEÇÃO 7
- Fusos de Esferas 7
- Guias Lineares 8
- EXEMPLOS DE APLICAÇÃO 9
- BIBLIOGRAFIA 10
- HISTÓRICO
A área de automação gerou um grande desenvolvimento nas máquinas operatrizes. Devido a isso, os fusos de esferas recirculantes e guias lineares de rolamentos, itens responsáveis pelo alto nível de sofisticação dessas máquinas, são, atualmente, largamente utilizados.
No caso dos fusos de esferas, grandes produtores, como a NSK, os desenvolve desde a década de 50. Além deste, existem outros grandes fabricantes como a SKF, FAG, THK, entre outros, os quais disponibilizam seus produtos para as mais diversas áreas industriais, como a de máquinas-ferramentas, a de semicondutores, a aeroespacial, a de instrumentos médicos e automação industrial. As aplicações são variadas, desde aplicadores de adesivos a robôs industriais, etc.
Já no caso das Guias Lineares, as tentativas de mudança do sistema convencional de deslizamento (barramentos) para novos sistemas de guias são anteriores a patente francesa de 1932. Apesar disso, este tipo de componente ficou sem ser produzido por muito tempo. No entanto, a crescente demanda por guias de alta durabilidade, alta precisão e velocidade, e menor consumo de energia exigido pelo maquinário atual, fez com que houvesse um intenso desenvolvimento dessas guias a partir da década de 80.
- CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
- Fusos de Esferas
Os fusos podem ser retificados ou laminados. Neste caso, iremos explicar os fusos laminados. Os fusos de esferas laminados têm baixo custo e são fabricados através de um sistema preciso de laminação. Diferente dos fusos convencionais de deslizamento (fuso trapezoidal), as esferas rolam através das pistas de arco circular, o que produz um mínimo atrito com uma máxima eficiência. Estes fusos necessitam de menos de 1/3 do torque dos fusos trapezoidais, o que facilita a conversão do movimento rotacional em linear. A lubrificação simples, resistência a operações em alta velocidade e excelente resistência ao desgaste, permite um tempo maior livre sem manutenção.
- Guias Lineares
Guias Lineares são sustentadas por elementos de contato de rolamento. Estes sistemas de movimento linear podem ser descritos como sistemas de movimento que utilizam o princípio do rolamento de esferas. Desde que as esferas empregadas como elementos rolantes são colocadas em pistas que possuam um raio quase igual ao das esferas, o contato entre as esferas e a pista (arco circular) é mudado, ao invés de ponto de contato (tradicional) temos uma superfície de contato. Este sistema de superfície de contato significa que as Guias Lineares podem suportar 13 vezes o trabalho de carga e durar 2200 vezes mais que guias lineares convencionais (buchas) com o mesmo diâmetro de esfera.
- PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO
- Fusos de Esferas
Existem vários tipos de fusos de esferas, mas os princípios de funcionamento são muito semelhantes, dessa maneira, evidenciaremos o fuso de esferas padrão do tipo T da NSK (T-Series: Tube Type Standard Ball Screws).
A circulação das esferas neste tipo de fuso é mostrada na figura 1. A série A de esferas que estão nos entalhes entre o eixo (B) e a porca (C), fazem 1, 2 ou 3 revoluções completas ao redor do eixo. O circuito é fechado entre os pontos (A) e (D) por um tubo guia, como indicado em (E), para permitir que as esferas recirculem continuamente. Podem existir um ou mais desse tipo de circuito.
Figura 1: Exemplo de Fuso de Esfera do Tipo Porca Tubo
Como já citado acima, outros tipos de fusos de esferas são: o de esfera desviadora, o que apresenta uma grande distância entre as roscas (passo), o que apresenta uma distância extra grande entre as roscas, entre outros.
- Guias Lineares
Nesta parte, o princípio de funcionamento é explicado de maneira genérica.
Uma Guia Linear de Precisão consiste de um trilho longo e um passadiço de esferas. Dois arcos góticos paralelos se estendem ao longo de ambos os lados do trilho (A) e dentro do passadiço (B). As esferas avançam em cada entalhe enquanto rolam até alcançarem o fim do passadiço, onde são desviadas por um canal no “end cap” (C) para um buraco de passagem de retorno no passadiço.
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