Eletrodo Revestido
Por: Renato Pimenta • 5/3/2016 • Relatório de pesquisa • 587 Palavras (3 Páginas) • 496 Visualizações
Eletrodo Revestido
Consiste em estabelecer um arco elétrico entre o eletrodo revestido e consumível com o material de base. Aplicando-se uma diferença de potencial com o objetivo de ionizar o gás, gera-se a movimentação e colisão das partículas que liberam energia em forma de luz e calor.
Os eletrodos revestidos podem operar tanto com corrente contínua (CC) como com corrente altarnada (CA), havendo, porém, algumas diferenças, vantagens e desvantagens com o uso de uma em detrimento de outra. Por exemplo, o uso da corrente alternada está associado à estabilidade do arco e qualidade dos depósitos, e a utilização de corrente alternada a suscetibilidade ao sopro magnético, assim como a queda de tensão que é menor na corrente alternada.
Portanto, pela possibilidade de utilização dos dois tipos de corrente, faz-se necessário o uso de fontes de energia que gerem energia alta para a soldagem e que aumentem a segurança do operador. No caso da utilização de corrente alternada, um gerador deve ser utilizado para converter a tensão alta vinda da rede elétrica em baixa e a corrente baixa em alta. Para a utilização da corrente contínua, além do gerador, é necessário um retificador com um conjunto de Diodos para transformar a corrente alternada em contínua.
A proteção do cordão de solda é realizada pela fusão do revestimento do eletrodo, que gera uma camada de escoria na superfície do cordão. Esta escória deve ser removida após o resfriamento do cordão
Máquinas e equipamentos:
As máquinas e equipamentos básicos para a operação deste tipo de soldagem são:
- Fonte de energia
- Alicate para a fixação dos eletrodos
- Cabos de interligação
- Pinça para ligação com a peça
- Equipamento para limpeza da solda
- Equipamento de proteção individual (EPI) – Capacete com filtro adequado para o tipo de solda, avental, mangote, luvas, sapatos industriais;
Destina-se a que tipo de material
Eletrodos
Parâmetros de soldagem
A corrente é o principal parâmetro que controla as características desta solda. Ela controla a magnitude e a distribuição espacial da energia térmica disponível no arco elétrico, assim com determina a taxa de deposição, tendo um efeito inversamente proporcional sobre re a velocidade de resfriamento, limitando a produtividade, a corrente também é o efeito controlador da penetração da solda, largura e reforço do cordão. Correntes elevadas podem aquecer excessivamente o revestimento e causar degradação.
A velocidade de avanço é a segunda variável mais importante pois a altura e larura do cordão variam inversamente om a velocidade do avanço. No entanto, a energia de soldagem pode ser controlada em altas corrente com o uso de altas velocidades, geralndo altas taxas de deposição com microestruturas refinadas.
A oscilação do eletrodo altera a velocidade efetiva do avanço, aumentando a energia de soldagem, devendo ser minimizada caso haja um requerimento de maior controle na soldagem.
As dimensões do eletrodo controlam a densidade de corrente elétrica por unidade de área de seção transversal, ou seja, existe um limite de corrente mínimo e máximo, onde o arco deve ser estável e não sobreaquecer.
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