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Eng Automotiva

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Por:   •  26/9/2014  •  519 Palavras (3 Páginas)  •  279 Visualizações

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O motor é a fonte de energia do automóvel. Converte a energia calorífica produzida

pela combustão da gasolina em energia mecânica, capaz de imprimir movimento

nas rodas. O carburante, normalmente constituído por uma mistura de gasolina e

ar (a mistura gasosa), é queimado no interior dos cilindros do motor.

A mistura gasosa é formada no carburador ou calculada pela injeção eletrônica, nos

motores mais modernos, e admitida nas câmaras de explosão. Os pistões, que se

deslocam dentro dos cilindros, comprimem a mistura que é depois inflamada por

uma vela de ignição. À medida que a mistura se inflama, expande-se, empurrando

o pistão para baixo.

O movimento dos pistões para cima e para baixo é convertido em movimento

rotativo pelo virabrequim ou eixo de manivelas o qual, por seu turno, o transmite

às rodas através da embreagem, da caixa de câmbio, do eixo de transmissão e do

diferencial. Os pistões estão ligados ao virabrequim pelas bielas. Uma árvore de

cames, também conhecida por árvore de comando de válvulas, movida pelo

virabrequim, aciona as válvulas de admissão e escapamento situadas geralmente

na parte superior de cada cilindro.

A energia inicial necessária para por o motor em movimento é fornecida pelo motor

de arranque. Este engrena numa cremalheira que envolve o volante do motor,

constituído por um disco pesado, fixado à extremidade do virabrequim ou árvore de

manivelas.

O volante do motor amortece os impulsos bruscos dos pistões e origina uma

rotação relativamente suave ao virabrequim. Devido ao calor gerado por um motor

de combustão interna, as peças metálicas que estão em contínuo atrito engripariam

se não houvesse um sistema de arrefecimento.

Para evitar desgastes e aquecimento excessivos, o motor inclui um sistema de

lubrificação. O óleo, armazenado no cárter sob o bloco do motor, é obrigado a

circular sob pressão através de todas as peças do motor que necessitam de

lubrificação.A estrutura do motor deve ser suficientemente rígida para poder suportar as

elevadas pressões a que estão sujeitos os mancais do virabrequim e as demais

peças internas. É constituída basicamente por duas partes ligadas por meio de

parafusos: a superior chamada de cabeçote do motor e a inferior chamada de bloco

do motor, que contém o virabrequim. Tanto o cabeçote como o bloco podem ser de

ferro fundido, embora também se utilize o alumínio na sua fabricação por ser mais

leve e permitir uma melhor dissipação do calor.

Atualmente, quase todos os motores apresentam as válvulas no cabeçote. No

cabeçote do motor existe, para cada cilindro uma câmara de explosão, um coletor

de admissão, um coletor de escapamento, uma válvula de escapamento, uma

válvula de admissão e um orifício com rosca para o alojamento da vela.

O motor recebe a mistura gasosa através das válvulas de admissão e expele os

gases resultantes da combustão através das válvulas de escapamento. O

mecanismo de abertura e fechamento das válvulas situa-se normalmente na parte

superior do cabeçote do motor.No bloco do motor encontram-se os cilindros e os mancais do virabrequim, no qual

estão ligadas as bielas que, por sua vez, estão ligadas aos pistões. O bloco do

motor pode ainda alojar a árvore de comando o qual comanda o abrir e o fechar

das válvulas.

Às vezes, a árvore de comando está alojada no cabeçote do motor. Tanto o

cabeçote como o bloco do motor contém uma série de dutos denominados câmaras

de água nos quais circula a água de arrefecimento.

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