Engenharia civil
Por: Ivete Moura • 14/9/2015 • Trabalho acadêmico • 952 Palavras (4 Páginas) • 291 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA DE TAUBATÉ UNIDADE II
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
NILSON RICARDO DE PAULA CARVALHO
RA: 3730735218
INFRAESTRUTURA VIÁRIA I
TAUBATÉ
2015
Perfil Longitudinal
Um perfil não tem necessidade de uma linha reta, ele é constituído por segmentos de retas alinhados sucessivamente e para se obtiver esse perfil é preciso que sejam conhecidas às distâncias horizontais (DH) e as diferenças de nível (DN) entre os pontos do terreno em serem neles representados.
O perfil tem como finalidade estudar o relevo, a locação de rampas de determinada declividade para projeto de engenharia e os estudos de terraplanagem (volume de corte e aterro).
O desenho do perfil é feito colocando-se nos eixos das ordenadas (Y) as costas ou altitudes e no eixo das abcissas (X) o número das estacas com respectivo espaçamento. Como o intervalo entre as cotas ou atitudes, colocadas nas ordenadas, em geral são muito pequenos em relação ao espaçamento das estacas (abcissas), adota-se uma escala vertical 10 vezes maior que a escala horizontal.
[pic 1]
Uma das finalidades do levantamento de um perfil é a obtenção de dados para a locação de rampas de determinada declividade, como eixos de estradas e linhas de condução de águas. A representação de uma rampa sobre o gráfico do perfil chama-se Greide (grade) e corresponde ao eixo de uma rampa.
Greide é a linha gráfica que acompanha o perfil do terreno, sendo dotada de certa inclinação, e que indica quando do solo deve ser cortado ao aterrado.
Seção Transversal de Rodovia
[pic 2]As Figuras apresentam seções mistas típicas para rodovias de pista simples e pista dupla, respectivamente.
[pic 3]
Plataforma é a porção da rodovia compreendida entre os bordos dos acostamentos externos, mais as larguras das sarjetas e/ou as larguras adicionais, conforme se trate de seções de corte, de aterro ou mistas.
Saia do aterro á a superfície lateral (geralmente inclinada) que resulta da conformação de uma seção de aterro; a interseção dessa superfície com o terreno natural é denominada pé do aterro, sendo sua interseção com a plataforma é denominada crista do aterro.
Talude é a forma de caracterizar a inclinação da saia do aterro ou da rampa do corte, sendo expresso pela relação v : h (ou v/h) entre os catetos vertical (v) e horizontal 72 (h) de um triângulo retângulo cuja hipotenusa coincide com a superfície inclinada (matematicamente, o talude expressa a tangente do ângulo que a superfície inclinada forma com o horizonte);
- Talude de Corte: a inclinação desses taludes deve ser tal que garanta a estabilidade dos maciços, evitando o desprendimento de barreiras. A inclinação deste tipo de talude é variável com a natureza do terreno, sendo que as Normas para projeto de estradas recomendam o seguinte: Terrenos com possibilidade de escorregamento ou desmoronamento: V/H = 1/1; Terrenos sem possibilidade de escorregamento ou desmoronamento: V/H = 3/2; Terrenos de rocha viva: Vertical.
- Talude de Aterro: a inclinação deste tipo de talude depende da altura do aterro, sendo que as Normas recomendam o seguinte: Aterros com menos de 3,00 m de altura máxima: V/H = 1/4; Aterros com mais de 3,00 m de altura máxima: V/H = 1/2.
Valeta de Proporção de Corte: Dispositivo de drenagem superficial, disposto a montante das seções de corte, que tem por objetivo interceptar as águas superficiais que correm em direção à rampa do corte, conduzindo-as longitudinalmente para fora das seções de corte; geralmente são pequenas valas simplesmente cavada no terreno natural, sendo o material resultante da escavação depositado a jusante da valeta, constituindo um pequeno dique, denominado banqueta de proteção do corte, cuja função é a de servir como barreira para prevenção quanto a eventuais extravasamentos da valeta.
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