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Engenharia civil introducao

Por:   •  3/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  790 Palavras (4 Páginas)  •  250 Visualizações

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes

Departamento de Filosofia

Disciplina: História da Filosofia III

Docente: Maria Cristina Longo

Discente: Shirley Aline Cordeiro P. de Araújo

Pacto, Estado Civil e Estado de Natureza para Rousseau

NATAL /RN

2015

        Segundo Jean-Jacques Rousseau, a liberdade é uma condição natural do homem. O homem natural é aquele ser solitário, possuidor de instinto de autopreservação, o mesmo vivia em total liberdade não havendo ideia de superioridade entre seus semelhantes, possuía apenas o sentimento de piedade por outros de sua espécie, se compadecendo do sofrimento do outro fazendo com que conservassem-se mutualmente. 

No estado natural os homens para Rousseau não têm a intenção de prejudicar outro homem, conseguindo assim viver em harmonia, sem precisar dispor de violência e sem ameaçar o outro. Vale lembrar que este estado natural é uma hipótese que Rousseau levantou não sabemos se realmente isto aconteceu.

O homem natural vivia apenas o presente não se preocupando com o que aconteceria no dia posterior, é inocente não possuindo noções do bem e do mal, o que vai diferencia-lo dos animais é a liberdade e o poder de aperfeiçoar-se.

        Ainda no estado de natureza, começa a ocorrer uma aproximação entre os homens devido a eventos naturais como catástrofes, procriação e alimentação pois em algum momento eles tinham a necessidade de se manterem juntos. Uniam-se em bando pelo tempo suficiente para que a necessidade que os fizera se juntar acabasse. Terminada tais necessidades, se separavam e voltavam a viver isolados. Com o tempo surgiu a noção de família e assim homens e mulheres foram deixando de lado a vida selvagem.

A primeira sociedade foi entre o homem e a mulher, que deu início à que há entre pais e filhos, à qual com o tempo, veio juntar-se a que há entre senhor e servidor. E embora todas estas sociedades pudessem juntar-se, e em geral o tenham feito, para formar uma única família, cujo senhor ou senhora tinha uma espécie qualquer de governo apropriado a uma família, cada uma delas, ou todas, estavam ainda longe de constituir uma sociedade política, tal como veremos se considerarmos os diferentes fins, vínculos e limites de cada uma delas.'' (Rousseau, Da Sociedade Política ou Civil p. 451)

        Mas as vantagens boas de vida em grupo trouxeram problemas, agora os homens passam a se compararem uns aos outros e a quererem ser melhores que os demais gerando assim competitividade e causando um estado de guerra de todos contra todos. Dessa convivência passou-se a estabelecer as primeiras propriedades privadas, que conforme Rousseau foi onde surgiu a maior desigualdade entre os homens. É e por causa dessa desigualdade que chegam a comum acordo de se estabelecer um pacto, onde partem do pressuposto de que os indivíduos o irão respeitar.

        O pacto teria como finalidade garantir a liberdade para todos os homens, passando assim do estado de natureza para o estado civil, este estado civil garantiria a liberdade natural. Uma vez feito este pacto os homens então passam a submeter-se às leis e à autoridade de um governante. O governante seria o representante da soberania popular.

        Aqui, a liberdade civil é limitada pela vontade geral. Portanto o estado deve ser o representante dessa vontade geral e não absolutista, e cujos representantes seriam escolhidos pelo povo respeitando sempre a vontade da maioria. Mas é importante lembrar que a vontade geral não é o interesse comum.

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