Ensaio de Compactação Utilizando Amostras Trabalhadas
Por: Raissa Lima • 3/10/2019 • Projeto de pesquisa • 867 Palavras (4 Páginas) • 474 Visualizações
Relatório de Estradas e Transportes II
Solos – Ensaio de Compactação Utilizando Amostras Trabalhadas
Solos – Avaliação do Método de Identificação Expedita – MCT
Professor: Robson Correia da Costa
Turma: 9A
- INTRODUÇÃO
O Brasil possui um clima tropical, dessa forma o comportamento do seu solo é diferente das regiões com clima temperado, sendo assim houve a necessidade de novos métodos que compreendessem melhor o seu solo predominantemente laterítico, típico de climas tropicais.
Nogami e Villibor (1994) que propuseram o novo sistema de classificação dos solos, a metodologia MCT (miniatura, compactada, tropical) que consiste na utilização de corpos de provas simples, anéis com 20 mm de diâmetro onde são moldadas pastilhas com amostra de solo, a vantagem deste método é a simplicidade, a rapidez no tempo de execução e a pouca quantidade de amostra de solo para realizá-lo.
O objetivo deste método MCT é a classificação dos solos em lateríticos e não lateríticos de acordo com o seu comportamento.
O ensaio de compactação utilizando amostras trabalhadas determina a relação entre teor de umidade e a massa específica aparente seca de solos que passam na peneira de n° 19 mm (NBR 7182:2016) e então obter as curvas de compactação, a massa específica aparente seca máxima, a umidade ótima e curva de saturação.
- MATERIAIS E MÉTODOS
2.1. Procedimento experimental – Identificação Expedita
2.1.1. Materiais e equipamentos
Para avaliar o Método de identificação expedida MCT:
- Almofariz de Porcelana;
- Anel de Politetrafluoretileno (teflon) com 20 mm de diâmetro;
- Balança com Precisão de 0,1g;
- Espátula;
- Papel filtro e;
- Placa de Pedra Porosa.
2.1.1. Metodologia
A amostra de solo foi recebida na proveta, e em seguida umedecida com água em temperatura ambiente. Uma porção da pasta, foi moldada dentro de um anel de 20mm de diâmetro e a outra porção foi usada para moldar esferas com cerca de 20mm de diâmetro. Todas as amostras foram colocadas na estufa a 60ºC, até sua secagem. Amostras foram preparadas previamente, para serem observadas em relação a contração do solo conforme a perda da umidade. Em seguida Os anéis foram transferidos com a pastilhas de solo para uma pedra porosa saturada. Observou-se o tempo de ascensão da água de cada pastilha.
Nas amostras feitas em forma de esferas foram observadas a resistência mecânica, utilizando-se do indicador e polegar e seu comportamento em meio aquoso, submetendo-as num Becker cheio de água em temperatura ambiente.
Imagem 16 – Resultado final após pressão aplicada nas esferas entre o polegar e dedo indicador (Da esquerda para direita: Solos A, B, C, D, E, F).
Na Compactação, o solo utilizado pelo grupo foi o argiloso, e estava na umidade considerada baixa. Após o procedimento de compactação, à amostra foi retirada do molde com o auxílio de um extrator com alavanca, e obteve-se o resultado abaixo, conforme figura:
stra retirada do molde após compactação.
Abaixo é apresentado o gráfico da curva de compactação, onde o solo utilizado pelo grupo em laboratório se encontrava exatamente no ramo seco. A massa medida da amostra após a extração foi de 1,705kg.
Gráfico 1 – Curva de Compactação.
Através da identificação expedita, é possível observar que em termos de resistência, o solo laterítico está em vantagem em relação aos demais solos, porém em pastilha e no contato com a água, esse tipo de solo retrai, o que pode ser um problema, algo que não ocorre com outros solos, como por exemplo a areia. Portanto é possível dizer que para definir o tipo de solo a ser utilizado numa estrada, dependerá de alguns fatores como: local, tipo de via, clima, solo disponível no entorno, entre outros.
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