Ensaios De Materiais
Monografias: Ensaios De Materiais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ricardinhop • 18/2/2014 • 3.002 Palavras (13 Páginas) • 645 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
Os ensaios não destrutivos são utilizados para determinar características,
Propriedades (ensaios físico - químicos), dimensões (ensaios metrológicos) ou
Comportamento de peças ou equipamentos (ensaios funcionais).
E neste relatório vamos apresentar os ensaios não destrutivos (ENDs) que tem como característica as peças permanecerem intactas após a inspeção, não sendo, portanto, destruídas.
2. APLICAÇÕES DOS ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
• Detecção e Avaliação de Descontinuidades
• Detecção de fugas
• Localização e Dimensionamento
• Medições
• Caracterização de estruturas e microestruturas
• Estimativa de propriedades mecânicas
• Medição de tensões e respostas dinâmicas
3. VANTAGENS DOS ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
•Permitem praticar a inspeção a 100%;
•Fornecem resultados relativamente a todo o volume de uma peça;
•Contribuem para melhorar o projeto de uma peça;
•Previnem a ocorrência de falhas em serviço;
•Permitem a detecção e caracterização de defeitos;
•Permitem fazer a caracterização de materiais;
•Permitem fazer a sua caracterização metrológica por verificação das dimensões.
4. DESVANTAGENS DOS ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
• Por envolverem avaliações indiretas de suas características, o comportamento em serviço da peça ensaiada pode não ser satisfatoriamente caracterizado;
• São em geral qualitativos e poucas vezes quantitativos;
• Na interpretação das indicações dos ensaios são necessárias experiências prévias.
5. ENSAIOS DESTRUTIVOS MAIS USADOS
• Ensaio visual
• Ensaio por líquido penetrante
• Ensaio de partícula magnética
• Ensaio de ultrassom
• Ensaio pro Raio X
• Ensaio por Raio gama
• Gamagrafia Industrial
6. ENSAIO VISUAL
O exame a uma peça inicia-se sempre por uma operação de inspeção visual.
A
inspeção visual é um método de ensaio não destrutivo que se usa quer isoladamente, rejeitando, logo, a peça sem necessidade de ensaios posteriores quer em conjunto com outros métodos de ensaio não destrutivo.
Em soldagem, o exame por inspeção visual é aplicado com frequência na detecção de defeitos, tais como:
•Bordos queimados;
• Sobrespessura dos cordões;
• Forma das estrias de solidificação (relacionada com a velocidade de execução dos cordões);
•Defeitos superficiais (como por exemplo, crateras);
•Falta de penetração.
A inspeção visual baseia-se no seguinte princípio:
•A peça, a inspecionar, é iluminada com uma fonte de luz e, de seguida, examinada pelo inspetor.
Trata-se de um ensaio, no qual a preparação do inspetor que o realiza é essencial para que os resultados obtidos sejam favoráveis. Sem dúvida, trata-se de um ensaio não destrutivo que deverá preceder qualquer outro, na medida em que, assim, se permitirá tirar e verificar dúvidas de interpretação de resultados.
Existem dois tipos de inspeções visuais:
Inspeção visual direta:
Resulta da observação direta, a qual pode utilizar, ou não, equipamentos auxiliares como lupas e microscópios.
Inspeção visual indireta:
Resulta da aplicação de técnicas de visão artificial como meio auxiliar. Os requisitos fundamentais para a obtenção de bons resultados, com este tipo de inspeção, são a limpeza e a iluminação da peça a examinar.
Os principais instrumentos usados em inspeção visual são:
• Lupa, espelhos, microscópios e telescópios
• Projetores de perfis
• Endoscópios
7. Líquido Penetrante
O ensaio por líquidos penetrantes presta-se a detectar descontinuidades superficiais e que sejam abertas na superfície, tais como trincas, poros, dobras, etc... Podendo ser aplicado em todos os materiais sólidos e que não sejam porosos ou com superfície muito grosseira. É muito usado em materiais não magnéticos como alumínio, magnésio, aços inoxidáveis austeníticos, ligas de titânio, e zircônio, além dos materiais magnéticos. É também aplicado em cerâmica vitrificada, vidro e plásticos.
O método consiste em fazer penetrar na abertura da descontinuidade um líquido
Procedimento para a execução do ensaio:
• Primeiro é feita a limpeza na peça;
• É aplicado um líquido com alto poder molhante na superfície da peça e deixa-se atuar o tempo necessário para penetrar em defeitos à superfície.
• O excesso de liquido é removido da superfície da peça.
• È aplicado um revelador (pó) que vai absorver o líquido que ficou no
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