Envase e Distribuição de GLP

ENVASE E DISTRIBUIÇÃO DE GLP

Fabiane Oliveira¹; Igor Melo²; Jair Santana³; Marilene  Silva4;Monica Queiroz5; Patricia Guedes6

1. Graduanda  em Engenharia de Produção Faculdade de Ciencias e Tecnologias  – ÁREA1

Salvador,Bahia, ([e-mail])

1. Graduando em Engenharia de Produção Faculdade de Ciencias e Tecnologias  – ÁREA1

Salvador,Bahia, ([e-mail])

1. Graduando em Engenharia de Produção Faculdade de Ciencias e Tecnologias  – ÁREA1

Salvador,Bahia, ([e-mail] )

1. Graduanda em Engenharia de Produção Faculdade de Ciencias e Tecnologias  – ÁREA1

Salvador,Bahia, ([e-mail])

1. Graduanda em Engenharia de Produção Faculdade de Ciencias e Tecnologias  – ÁREA1

Salvador,Bahia, ([e-mail])

1. Graduanda em Engenharia de Produção Faculdade de Ciencias e Tecnologias  – ÁREA1

Salvador,Bahia,( [e-mail])

Automação de Sistemas Produtivos – Alexandre Silva

Resumo: O presente artigo tem como objetivo caracterizar o processo de uma empresa de Gás liquefeito de petroléo (Gás GLP),conhecido popularmente como gás de cozinha. Tendo como foco principal entender o funcionamento dos sensores e identificar problemas em uma planta de envase e distribuição, descrevendo/evidenciando seus possíveis gargalos de modo a obter redução de perdas (tempo, matéria-prima, mão-de-obra). Isso para tornar os sistemas produtivos com maior eficácia e eficiência.Para isto foi realizada uma pesquisa exploratória com abordagem qualitativa quantitativa, cujo delineamento utilizado foi um estudo de caso em uma indústria do segmento de gás.Por fim, o trabalho propõe melhorias para a linha de produção analisada em relação aos problemas encontrados no processo, para efetuar esta simulação escolheu-se fazer uso do software Ladder.

Palavras-chave: Gás GLP; Processo; Envase e Distribuição; Ladder.

1. Introdução

Dentro da indústria petrolífera mundial, temos uma série de derivados de petróleo que são refinados, cada um com a sua importância para a matriz energética. Entre elas destaca-se o Gás GLP- Gás liquefeito de Petróleo, que, no Brasil é popularmente conhecido como gás de cozinha, trata- se de um combustível gasoso à pressão e temperatura ambientes, inflamável e inodoro,não é corrosivo, poluente e nem tóxico, mas se absorvido em grande quantidade produz efeito anestésico e também asfixia, pois impulsiona o gás inalavel no ambiente em que se encontra. O GLP não possui cor nem odor próprio, mas por motivo de segurança nele é incluída a substância (Mercaptano ou Tiol) ainda nas refinarias, para facilitar sua identificação.Mais de 90% dos cidadãos brasileiros depende da distribuição de Gás GLP todos os dias.O GLP pode ser utilizado em residências, comércio, indústrias, transportes e no agronegócio, o GPL desempenha um papel fundamental na conservação ambiental, pois se trata de um combustível de grande rendimento energético e possui uma combustão muito eficaz, que não gera resíduos tóxicos, cooperando para o desenvolvimento socioeconômico e evolução sustentável do país.    

A fim de realizar o mapeamento dos sensores e identificação dos problemas, foi analisada a cadeia produtiva do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), tendo como base uma empresa que faz parte de um grupo mais tradicional do mercado brasileiro, situada em Mataripe – São Francisco do Conde – BA.Neste trabalho também estamos propondo algumas soluções para a melhoria do processo, devido a problemas encontrados na linha de produção.

1. Metodologia

Para elaboração deste trabalho, a metodologia adotada foi a pesquisa das informações de mercado, através do levantamento de dados por meio de internet, revistas especializadas, e visita técnica em uma Distribuidora de GLP.

Os dados foram tabulados e narrados ao longo do trabalho, procurando identificar como funciona a envase e distribuição do GLP – Gás Liquefeito de Petróleo.

1. Referencial Teórico

O gás de petróleo liquefeito (GPL), conhecido como gás de cozinha,  é combustível fóssil não-renovável e, assim como os outros tipos de combustíveis fósseis correm o risco esgotar de um dia para o outro caso não sejam utilizados com planejamento e sem excessos.

O GLP originou-se em substituição à lenha, querosene e óleo combustível, por se tratar de um combustível de elevado rendimento energético e possuir uma combustão muito eficiente, não produz resíduos agrotóxicos e desempenha um papel importante na preservação ambiental, contribui para o desenvolvimento ecológico e sustentável do país. Originalmente, o GLP é inodoro, o cheiro conhecido do gás de cozinha, é devido ao recebimento do composto a base de enxofre para caracterizar seu odor e ser percebido em eventual vazamento de gás.

1. Armazenamento

Para a armazenagem do GLP são utilizados recipientes de aço, de variadas capacidades volumétricas e formatos. Em sua fabricação, esses materiais passam por repetidos testes de resistência, nos quais está sua capacidade mecânica de suportar pressões de até 15 atmosferas (pressões maiores àquelas oferecidas pelos gases de seu interior). Dessa forma, busca-se a prevenção de eventuais possibilidades de rompimento mecânico ou manuseio inadequado em seu processo de envasamento ou utilização doméstica. Ainda tais testes trazem a facilitação da vaporização dos gases contidos em seu interior, o que é essencial em sua utilização.

1. Consumo de GLP no Brasil

No Brasil, O GLP é um dos principais componentes da matriz energética, promovendo o desenvolvimento e a integração social em todas as regiões do país. 

O GLP é distribuído em recipientes transportáveis, os denominados botijões de gás, abrangendo 100% do território nacional e garante abastecimento de 95% dos domicílios, apresenta uma introdução maior nas residências que a luz elétrica e água encanada. Por suas características de portabilidade e armazenamento, o GLP não possui limites de utilização geográfica, atendendo 100% dos municípios brasileiros. O consumo mundial de GLP é de aproximadamente 200 milhões de toneladas anuais e tem nas economias emergentes o maior potencial de consumo. No cenário mundial o GLP também desempenha um importante papel ambiental e social, sendo incentivado como fonte de energia.