Equilíbrio do Ponto Material
Por: ospedale • 8/5/2017 • Relatório de pesquisa • 942 Palavras (4 Páginas) • 1.000 Visualizações
1. Introdução
Conforme a primeira lei de Newton, sabemos que o equilíbrio de um corpo é definido quando se há forças, em movimentos opostos, cuja a soma das mesmas seja nula.
Figura 1 - Corpo em Equilíbrio.
Um corpo que tenha obtido o equilíbrio, pode estar em repouso ou em movimento retilíneo uniforme, ou seja, equilíbrio estático ou equilíbrio dinâmico.
Equilíbrio de um ponto material significa que o corpo em estudo tem suas dimensões desprezíveis.
Com isso, obtemos a condição de equilíbrio:
ΣF=0 (1)
Diagrama de corpo livre é uma representação simples do corpo em estudo, onde demonstramos nele, todas as forças envolvidas atuantes, apenas.
Figura 2 - Exemplo de Diagrama de Corpo Livre.
Uma das leis da trigonometria, a lei dos senos, é utilizada em todos os tipos de triângulos.
Trabalha-se com o ângulo e com o lado oposto a ele. Para que um lado seja formado, dependerá de quantos graus seu ângulo oposto terá. Portanto, quanto maior o ângulo, maior será o comprimento do lado.
Figura 3 - Lei dos Senos.
Deste modo, para um triangulo com ângulos ABC e lados abc, representa-se a lei da seguinte maneira:
a/senA= b/senB= c/senC (2)
Baseando-se no fato de que é impossível medir algo com 100% de acerto, devido a erros que podem ser sistemáticos ou aleatórios, foram criadas algumas formulas para representar este ocorrido, sendo uma delas a do erro relativo percentual, ou erro experimental:
e%=|(Vteórico-Vexperimental)/Vteórico|.100 (3)
2. Objetivos
Observar o momento em que a partícula entra em equilíbrio, colher e lidar com os resultados da medida de massas e comparar os valores da força peso com os da força de tração, exercidos no mesmo cabo.
3. Detalhes do Experimento
MATERIAIS:
- Painel de forças – Cidepe
- Corpos de prova de massa (diferentes tamanhos)
- Linha
- Transferidor com espelho anexado
- Balança semi-analítica
PROCEDIMENTO:
Primeiramente desenganchamos as três provas de massas do sistema, sem alterarmos a ordem das mesmas.
Levamos, juntamente com os ganchos, para a balança.
Assim que pesados, anotamos todos os valores referentes a massa e os colocamos de volta ao sistema montado no painel de forças.
Figura 4 - Sistema Experimental - Painel de Forças Cidepe.
O espelho anexado no transferidor, que por sua vez estava preso ao painel, nos serviu para sabermos se tínhamos uma visão correta do ângulo. Após ajustarmos, conseguimos determinar corretamente a posição em que a linha se encontrava e seu ângulo.
Figura 5 - Espelho para ajustes.
Com os valores das massas adquiridos com a ajuda da balança, conseguimos encontrar o peso de cada corpo.
Utilizando a fórmula da lei dos senos, juntamente com os ângulos determinados e o valor do peso do corpo central, conferimos os valores das trações em cada parte da linha e comparamos com os pesos dos corpos relacionados.
O cálculo de erro foi realizado e chegamos a erros de no máximo 10%.
Em seguida, retomamos os cálculos, desde o início, mas dessa vez usando o método de decomposição, para que pudéssemos discutirmos e compararmos com o anterior.
E por fim, ilustramos nosso experimento, respeitando a escala dos vetores.
4. Resultados e Discussão
Utilizamos uma balança analítica para pesar as amostras, como mostra na tabela abaixo:
Amostra Massa (kg) Peso (N) Precisão da Balança
Corpo M1 0,1297 1,27106 1.10-6
Corpo M2 0,130 1,274 1.10-6
Corpo M3 0,1069 1,0476 1.10-6
Tabela 1 - Dados experimentais
Para calcular o peso utilizamos a seguinte equação.
P = m.g (1)
Forças Lei dos Senos (N) Forças Peso
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