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Ergonomia E Segurança No Trabalho

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Por:   •  19/3/2014  •  2.958 Palavras (12 Páginas)  •  388 Visualizações

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Escola Superior de engenharia e Gestão-ESEG

Trabalho 1

Tema Proposto:

ANÁLISE DE LUVAS DE PROTEÇÃO USADAS NO CORTE MANUAL DA CANA - DE – AÇÚCAR

Disciplina: Ergonomia e Segurança no Trabalho

Professor: João Alexandre Pinheiro Silva

Conteúdo

1-Introdução 3

2-Objetivos 4

3-Metodologia 4

3.1 O trabalho no corte manual da cana 5

3.2 Processo Produtivo do Corte Manual da Cana de Açúcar 5

3.3 Instrumentos e Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) durante o Corte 6

Manual de Cana-De-Açúcar 6

3.3.1 Óculos de Segurança 7

3.3.2 Proteção para Rosto e Cabeça (Boné ou Toca Árabe) - Vestimenta de Segurança tipo Capuz 7

3.3.3 Luvas de Proteção 7

3.3.4 Calçado de Segurança 7

3.3.5 Mangote 8

4 - Instrumentos de Trabalho 8

5- Conclusão 9

1-Introdução

O sistema agroindustrial da cana-de-açúcar é um dos sistemas mais antigos, estando

ligado aos principais eventos históricos de enorme importância no Brasil. O país é,

juntamente com a Índia, o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, isoladamente o maior produtor de açúcar e de álcool, bem como o maior exportador mundial de açúcar. Seus números estão na casa dos bilhões (BUESCU, 1977). Em 1997, auxiliou a Balança Comercial com um saldo de mais de US$ 1,7 bilhões em exportações de açúcar. Segundo estimativa, movimenta anualmente cerca de US$ 12 bilhões, sendo cerca de US$ 1bilhão em insumos, US$ 3 bilhões na produção agrícola, US$ 1,2 bilhões na atividade industrial, US$ 3 bilhões na comercialização e US$ 2,8 bilhões em impostos. Estima-se que o sistema gera mais de 1,5 milhões de empregos no país (WAACK; NEVES, 1998).

A transformação da cana-de-açúcar representa um dos mais importantes pilares da

economia colonial, uma vez que o açúcar constitui-se num produto conjuntural responsável pela definição do modelo agro-exportador brasileiro (BUESCU, 1977). Sua importância na formação econômica brasileira reside na definição da estrutura fundiária (latifúndio monocultor dependente) e na construção das relações sociais escravistas que permitiram uma formação social patrimonialista (oligárquica e patriarcal). Foi somente a partir dos anos 1970, que a agroindústria canavieira passou por

importante transformação, no tocante à diversificação de produtos, deixando de ser

exclusivamente voltado para o setor de alimentos, para destinar-se ao setor energético, através do Programa Nacional do Álcool (PRÓALCOOL).

No Estado do Paraná, a cultura de cana-de-açúcar ingressou pelo norte pioneiro,

ocupando áreas nos municípios vizinhos do Estado de São Paulo, como Jacarezinho,

Cambará, Andirá, Bandeirantes, Porecatu, entre outros, onde se instalaram as primeiras usinas de açúcar. Na região de Maringá, adequada à lavoura canavieira, o cultivo da cana-de-açúcar foi iniciado no ano de 1961 (GUERRA, 1995).

A Companhia Melhoramentos Norte do Paraná é uma empresa que atua na área

agroindustrial, com as seguintes atividades: usina de álcool, cana-de-açúcar, grãos, tratamento de madeiras, pecuária, etc. Suas atividades no setor sulcroalcooleiro são situadas nas cidades de Jussara e Jacarezinho, estado do Paraná.

A grande variedade de risco presentes nos ambientes de trabalho agrícola se dá de

forma compatível com o alto grau de diversidade de tarefas e de postos de trabalho nestas atividades. Neste trabalho as tarefas são pouco estruturadas, na maioria das vezes exigem esforço físico considerável, postura penosa, condição ambiental desfavorável, exposição a produtos químicos, sazonalidade, operações repetidas de instrumentos em curto espaço de tempo (SATO, 1993).

Segundo Scopinho (1995), a produção do setor sucroalcooleiro deve ser destacada,

uma vez que os trabalhadores cortam de forma manual a cana-de-açúcar e organizam a maior parte da matéria-prima que será utilizada na produção de álcool e açúcar. Desta forma, é necessário fazer estimativa da população que pode se beneficiar com as possíveis melhorias no desenvolvimento de produtos para auxílio no corte de cana-de-açúcar. Há vários fatores de agravamento de riscos presentes no ambiente de trabalho agrícola contribuindo para o desgaste e ocorrência de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, como o alto grau de diversidade tecnológica empregada na atividade, grande número de atividades com tarefas variadas, condições ambientais de difícil controle (tarefas desempenhadas geralmente a céu aberto), grande esforço físico, longas jornadas de trabalho, pouca distinção entre condições de trabalho e de vida e enorme variedade de equipamentos, ferramentas, utensílios e técnicas introduzidas de forma sazonal (SILVA, 1981).

De acordo com Abrahão (1997) a importância da ergonomia para o desenvolvimento

rural é ressaltada por diversos autores, apontando os benefícios obtidos pelos países que

investiram em pesquisas ergonômicas do trabalho agrícola: organização do trabalho, projetos de ferramentas e equipamentos adequados às tarefas agrícolas, planejamento dos postos de trabalho. No design de ferramentas e equipamentos, em particular, a contribuição da ergonomia pode ser relevante em termos de produtividade, conforto e indiretamente com a diminuição dos custos de operação.

No Brasil, os setores industriais mais desenvolvidos,

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