Estacas Moldadas In Loco
Por: kleristonaraujo • 19/3/2017 • Resenha • 2.257 Palavras (10 Páginas) • 667 Visualizações
ESTACAS MOLDADAS IN LOCO
- ESTACA RAIZ
- TEM PERFURAÇÃO ROTATIVA OU ROTOPERCUSSIVA FEITA COM O AUXÍLIO DE ÁGUA;
- ATRAVESSA ROCHAS E MATACÕES (POR ROTOPERCUSSÃO);
- UTILIZA REVESTIMENTO METÁLICO (RECUPERÁVEL) PARA CONTENÇÃO DAS PAREDES DA ESCAVAÇÃO;
- É PREENCHIDA DE ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA, MEDIANTE BOMBA DE INJEÇÃO;
- É ARMADA EM TODO O SEU COMPRIMENTO;
- TEM DIÂMETRO REDUZIDO (NA ORDEM DE 15 A 50 cm)
- SUA EXECUÇÃO PRODUZ BASTANTE LAMA DURANTE A PERFURAÇÃO DO SOLO;
- APÓS A LIMPEZA DO INTERIOR DO FURO, FAZ-SE O PREEENCHIMENTO COM A ARGAMASSA (DE BAIXO PRA CIMA) E RECUPERA-SE O REVESTIMENTO METÁLICO POR MEIO DE JATOS DE AR COMPRIMIDO;
- A ARGAMASSA DEVE TER:
a) Fck MÍNIMO DE 20 MPa;
b) CONSUMO MÍNIMO DE CIMENTO NA ORDEM DE 600 Kg/m³
c) FATOR DE ÁGUA/CIMENTO ENTRE 0,50 E 0,60;
d) AGREGADO MIÚDO: AREIA E/OU PEDRISCO.
- MICROESTACA (OU ESTACA ESCAVADA COM INJEÇÃO)
- TEM PERFURAÇÃO ROTATIVA OU ROTOPERCUSSIVA FEITA COM O AUXÍLIO DE ÁGUA;
- ATRAVESSA ROCHAS E MATACÕES (POR ROTOPERCUSSÃO);
- UTILIZA TUBO MANCHETE METÁLICO OU EM PVC (RECUPERÁVEIS) PARA AUMENTAR A RESITÊNCIA DO ATRITO LATERAL;
- O TUBO MANCHETE METÁLICO TAMBÉM PODE SER USADO COM FUNÇÃO ESTRUTURAL (NÃO-RECUPERÁVEL);
- É PREENCHIDA POR ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA OU POR CALDA DE CIMENTO, MEDIANTE BOMBA DE INJEÇÃO;
- É ARMADA EM TODO O SEU COMPRIMENTO;
- TEM DIÂMETRO REDUZIDO (NA ORDEM DE 15 A 50 cm)
- SUA EXECUÇÃO PRODUZ BASTANTE LAMA DURANTE A PERFURAÇÃO DO SOLO;
- APÓS A LIMPEZA DO INTERIOR DO FURO, FAZ-SE O PREEENCHIMENTO COM A ARGAMASSA OU CALDA DE CIMENTO (DE BAIXO PRA CIMA) E RECUPERA-SE O REVESTIMENTO;
- A ARGAMASSA DEVE TER:
a) Fck MÍNIMO DE 20 MPa;
b) CONSUMO MÍNIMO DE CIMENTO NA ORDEM DE 600 Kg/m³
c) FATOR DE ÁGUA/CIMENTO ENTRE 0,50 E 0,60;
d) AGREGADO MIÚDO: AREIA E/OU PEDRISCO.
- ESTACA TIPO BROCA
- TEM PERFURAÇÃO FEITA COM TRADO MANUAL E SEM AUXÍLIO DE REVESTIMENTO OU FLUIDO ESTABILIZANTE;
- SEMPRE EXECUTADA ACIMA DO LENÇOL FREÁTICO;
- É NORMALMENTE EXECUTADA SEM ARMADURA;
- TEM DIÂMETRO REDUZIDO (NA ORDEM DE 20 A 50 cm);
- TEM PEQUENA CAPACIDADE DE CARGA (NA ORDEM DE 100 KN);
- A CONCRETAGEM É FEITA DO TOPO DA PERFURAÇÃO COM AUXÍLIO DE FUNIL;
- ATINGE PEQUENAS PROFUNDIDADES (NA ORDEM DE 6 A 8 m);
- COMO A ESCAVAÇÃO É MANUAL, NÃO HÁ GARANTIA DE VERTICALIDADE DO FURO;
- O CONCRETO DEVE TER:
a) Fck MÍNIMO DE 15 MPa;
b) CONSUMO MÍNIMO DE CIMENTO NA ORDEM DE 300 Kg/m³
NOTA: QUANDO A PERFURAÇÃO DO SOLO OCORRE POR SOQUETE, A ESTACA BROCA RECEBE A DENOMINAÇÃO DE ESTACA APILOADA.
- ESTACA TIPO STRAUSS
- ESCAVAÇÃO MEDIANTE EMPREGO DE UMA SONDA PITEIRA COM A SIMULTÂNEA INTRODUÇÃO DE REVESTIMENTO METÁLICO EM SEGMENTOS ROSQUEADOS;
- O PRIMEIRO METRO DE PERFURAÇÃO INICIA-SE COM UM SOQUETE E A CRAVAÇÃO DO PRIMEIRO SEGMENTO DO TUBO DE REVESTIMENTO, DENTADO NA PARTE INFERIOR, DENOMINADO “COROA”;
- APÓS A INTRODUÇÃO DA COROA, O SOQUETE É SUBSTITUÍDO PELA SONDA PITEIRA, A QUAL, POR MEIO DE GOLPES SUCESSIVOS, VAI RETIRANDO O SOLO DO INTERIOR E ABAIXO DA COROA, QUE CONTINUA A SER INTRODUZIDA NO TERRENO;
- QUANDO A COROA ESTIVER TODA CRAVADA, É ROSQUEADO O SEGMENTO SEGUINTE DO TUBO, E ASSIM POR DIANTE, ATÉ QUE SE ATINJA A PROFUNDIDADE PREVISTA;
- IMEDIATAMENTE ANTES DA CONCRETAGEM, DEVE SER FEITA A LIMPEZA COMPLETA DO FUNDO DA PERFURAÇÃO, COM TOTAL REMOÇÃO DE LAMA E DE ÁGUA EVENTUALMENTE ACUMULADAS DURANTE A PERFURAÇÃO;
- COM O FURO DEVIDAMENTE ESGOTADO E LIMPO, É LANÇADO O CONCRETO EM QUANTIDADE SUFICIENTE PARA SE TER UMA COLUNA DE APROXIMADAMENTE 1 m, QUE DEVERÁ SER APILOADO PARA FORMAR UMA ESPÉCIE DE BULBO (PONTA DA ESTACA);
- INTRODUZ-SE A GAIOLA DE ARMADURA NO REVESTIMENTO ANTES DA CONCRETAGEM;
- LANÇA-SE O CONCRETO DENTRO DA LINHA DE TUBOS E, À MEDIDA QUE É APILOADO, VÃO SENDO RETIRADOS OS SEGMENTOS DO TUBO COM O EMPREGO DE GUINCHO MANUAL;
- O CONCRETO UTILIZADO DEVE APRESENTAR:
- Fck MÍNIMO DE 20 MPa;
- CONSUMO MÍNIMO DE CIMENTO NA ORDEM DE 300 Kg/m³;
- SLUMP ENTRE 8 E 12 PARA ESTACAS NÃO ARMADAS OU ENTRE 12 E 14 PARA ESTACAS ARMADAS;
- NO CASO DE ESTACAS NÃO SUJEITAS À TRAÇÃO OU FLEXÃO, A ARMADURA É APENAS DE ARRANQUE E SEM FUNÇÃO ESTRUTURAL, DEIXANDO-SE PARA FORA AS ESPERAS PREVISTAS EM PROJETO;
- NO CASO DE ESTACAS SUJEITAS À TRAÇÃO OU FLEXÃO, O PROJETO DA ARMADURA DEVE OBDECER AOS SEGUINTES CRITÉRIOS:
- O DIÂMETRO MÍNIMO DA ESTACA DEVE SER DE 32 cm;
- OS ESTRIBOS DEVEM TER ESPAÇAMENTO MÁXIMO ENTRE 15 E 30 cm.
- APRESENTA CAPACIDADE DE CARGA NA ORDEM DE ATÉ 800 KN;
- A ESTACA STRAUSS APRESENTA CAPACIDADE DE CARGA MENOR QUE AS ESTACAS FRANKI E PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO E É LIMITADA QUANTO À PRESENÇA DE LENÇOL FREÁTICO;
- A ESTACA STRAUSS É INDICADA PARA LOCAIS CONFINADOS, POIS SUA EXECUÇÃO PROVOCA POUCA OU NENHUMA VIBRAÇÃO E TAMBÉM PARA TERRENOS ACIDENTADOS, POIS SEU EQUIPAMENTO (TRIPÉ) É LEVE E DE FÁCIL MOBILIDADE E POSICIONAMENTO;
- QUANDO SÃO EXECUTADAS UMA AO LADO DA OUTRA VÁRIAS ESTACAS ARMADAS DO TIPO STRAUSS, PODEM SERVIR DE CORTINA DE CONTENÇÃO PARA A EXECUÇÃO DE SUBSOLOS;
- RECOMENDA-SE QUE A ESTACA TIPO STRAUSS TENHA SEU DIAMETRO LIMITADO A 50 cm;
- NÃO SE DEVEM EXECUTAR ESTACAS COM ESPAÇAMENTO INFERIOR A 5 DIÂMETROS (CONSIDERAR ESTACA DE MAIOR DIÂMETRO) EM INTERVALO INFERIOR A 12 HORAS.
- PELO MENOS 1% DAS ESTACAS, E NO MÍNIMO 1 POR OBRA, DEVERÁ SER EXPOSTA ABAIXO DA COTA DE ARRASAMENTO PARA A VERIFICAÇÃO DE SUA INTEGRIDADE E QUALIDADE DO FUSTE.
- ESTACA TIPO FRANKI
- CRAVAÇÃO MEDIANTE SUCESSIVOS GOLPES DE PILÃO SOBRE UM TUBO METÁLICO (RECUPERÁVEL OU NÃO) DE PONTA FECHADA POR UMA BUCHA SECA CONSTITUÍDA DE PEDRA E AREIA, PREVIAMENTE FIRMADA NA EXTREMIDADE INFERIOR DO TUBO POR ATRITO;
- AO SE BATER COM O PILÃO NESSA BUCHA, A MESMA ARRASTA O TUBO E, GRAÇAS A ELA, A ÁGUA E O SOLO NÃO PODEM PENETRAR, OBTENDO-SE ABSOLUTA ESTANQUEIDADE AO LONGO DA CRAVAÇÃO;
- ATINGIDA A COTA DE PROJETO E OBTIDA A NEGA ESPECIFICADA (TIRADA COM 10 GOLPES DE 1 m E 1 GOLPE DE 5 m DE ALTURA DE QUEDA DO PILÃO), EXPULSA-SE A BUCHA ATRAVÉS DE GOLPES DO PILÃO E INTRODUZ-SE UM VOLUME DE CONCRETO SECO (A/C = 0,18) PARA FORMAR A BASE (BASE ALARGADA OU “CEBOLÃO”);
- AO FINAL DA EXECUÇÃO DA BASE, COLOCA-SE A ARMADURA QUE DEVE SER NELA ANCORADA;
- A ARMADURA É INTEGRAL E DEVE TER ARMADURA PRINCIPAL COM, NO MÍNIMO, 4 BARRAS DE AÇO CA-50 DE BITOLA 12,5 mm E ARMADURA AUXILIAR (ESTRIBOS) EM AÇO CA-25 DE BITOLA 6,3mm, SOLDADA EM FORMA DE CRUZETA À ARMADURA PRINCIPAL;
- A EXECUÇÃO DO FUSTE É FEITA LANÇANDO-SE SUCESSIVAS CAMADAS DE CONCRETO SECO (A/C = 0,36) COM APILOAMENTO E SIMULTÂNEA RETIRADA DO TUBO DE REVESTIMENTO;
- DEVIDO A FORMA DE CONCRETAGEM, O FUSTE APRESENTA SUPERFICIE NERVURADA (RUGOSA), FORNECENDO GRANDE RESISTÊNCIA LATERAL;
- DURANTE A EXECUÇÃO DO FUSTE, É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA FAZER O CONTROLE DO ENCURTAMENTO DA ARMADURA (DECORRENTE DE CONCRETAGEM INADEQUADA OU DEFORMAÇÃO DO FUSTE);
- A CONCRETAGEM DEVE SER FEITA ATÉ PELO MENOS 30 cm ACIMA DA COTA DE ARRASAMENTO;
- O CONCRETO UTILIZADO DEVE APRESENTAR:
- Fck MÍNIMO DE 20 MPa;
- CONSUMO MÍNIMO DE CIMENTO NA ORDEM DE 350 Kg/m³.
- APRESENTA ALTA CAPACIDADE DE CARGA (NA ORDEM DE ATÉ 1.700 KN), DEVIDO À BASE ALARGADA;
- RECOMENDA-SE QUE A ESTACA TIPO FRANKI TENHA SEU DIAMETRO LIMITADO A 70 cm;
- AS ESTACAS DO TIPO FRANKI PODEM SER EXECUTADAS EM GRANDES PROFUNDIDADES, INCLUSIVE EM PRESENÇA DE LENÇOL FREÁTICO;
- AS ESTACAS TIPO FRANKI TAMBÉM SÃO IDEAIS PARA TERRENOS COM CAMADA RESISTENTE EM PROFUNDIDADES VARIÁVEIS;
- AS ESTACAS FRANKI NÃO DEVEM SER UTILIZADAS EM TERRENOS COM PREDOMINÂNCIA DE MATACÕES E/OU PEDREGULHOS, EM LOCAIS COM CONSTRUÇÕES VIZINHAS PRECÁRIAS (ALTÍSSIMA VIBRAÇÃO) E NEM TAMPOUCO EM TERRENOS COM CAMADAS DE ARGILA MOLE SATURADA (ESTRANGULAMENTO DO FUSTE);
- AS PRINCIPAIS DESVANTAGENS DA ESTACA FRANKI SÃO:
- ALTO CUSTO DE MÃO-DE-OBRA;
- ALTÍSSIMA VIBRAÇÃO DO SOLO DURANTE A EXECUÇÃO;
- UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO (BATE-ESTACAS) MUITO GRANDE E PESADO PARA A CRAVAÇÃO DO TUBO.
- NÃO SE DEVEM EXECUTAR ESTACAS COM ESPAÇAMENTO INFERIOR A 6 DIÂMETROS (CONSIDERAR ESTACA DE MAIOR DIÂMETRO) EM INTERVALO INFERIOR A 12 HORAS.
- PELO MENOS 1% DAS ESTACAS, E NO MÍNIMO 1 POR OBRA, DEVERÁ SER EXPOSTA ABAIXO DA COTA DE ARRASAMENTO E, SE POSSÍVEL, ATÉ O NÍVEL D’ÁGUA, PARA A VERIFICAÇÃO DE SUA INTEGRIDADE E QUALIDADE DO FUSTE.
- ESTACA HÉLICE CONTÍNUA MONITORADA
- PERFURAÇÃO MEDIANTE ROTAÇÃO DE TRADO HELICOIDAL CONTÍNUO;
- INJEÇÃO DE CONCRETO FEITA PELA HASTE CENTRAL DO TRADO OCORRENDO AO MESMO TEMPO EM QUE ELE VAI SENDO RETIRADO COM AUXÍLIO DE GUINDASTE;
- A COLOCAÇÃO DE ARMADURA, EM FORMA DE GAIOLA, OCORRE IMEDIATAMENTE APÓS A CONCRETAGEM;
- O CONCRETO UTILIZADO DEVE APRESENTAR:
- Fck MÍNIMO DE 20 MPa;
- SER DO TIPO BOMBEÁVEL;
- CONSUMO MÍNIMO DE CIMENTO NA ORDEM DE 400 Kg/m³;
- SLUMP DE 22 cm (± 3 cm);
- A/C ≤ 0,60.
- AS ESTACAS HÉLICE CONTÍNUAS SÃO INDICADAS PARA ÁREAS URBANAS, POIS NÃO CAUSAM VIBRAÇÕES NO TERRENO NEM RUÍDOS EXAGERADOS DURANTE A SUA EXECUÇÃO;
- TAMBÉM SÃO INDICADAS PARA SOLOS COM PRESENÇA DE LENÇOL FREÁTICO, DESDE QUE NÃO TENHA ROCHAS;
- AS PRINCIPAIS VANTAGENS SÃO A ALTA PRODUTIVIDADE E O NÚMERO REDUZIDO DE PESSOAS PARA SUA EXECUÇÃO;
- A PRINCIPAL DESVANTAGEM É O ALTO CUSTO COM MOBILIZAÇÃO DO EQUIPAMENTO (O QUE REQUER UM NÚMERO MINIMO DE ESTACAS A SEREM EXECUTADAS PARA QUE SEJA COMPENSÁVEL);
- QUANDO SÓ ATUAM FORÇAS DE COMPRESSÃO E A TENSÃO DE COMPRESSÃO NÃO EXCEDE DE 5 MPa, A ESTACA PODE SER EXECUTADA SEM ARMADURA.
- AS ESTACAS HÉLICE CONTÍNUAS APRESENTAM ALTA CAPACIDADE DE CARGA, NA ORDEM DE ATÉ 5.000 KN, E COSTUMAM SER EXECUTADAS EM DIÂMETROS QUE VARIAM DE 35 A 80 cm, COM PROFUNDIDADES DE ATÉ 28 m;
- NÃO SE DEVEM EXECUTAR ESTACAS COM ESPAÇAMENTO INFERIOR A 5 DIÂMETROS (CONSIDERAR ESTACA DE MAIOR DIÂMETRO) EM INTERVALO INFERIOR A 12 HORAS.
- PELO MENOS 1% DAS ESTACAS, E NO MÍNIMO 1 POR OBRA, DEVERÁ SER EXPOSTA ABAIXO DA COTA DE ARRASAMENTO E, SE POSSÍVEL, ATÉ O NÍVEL D’ÁGUA, PARA A VERIFICAÇÃO DE SUA INTEGRIDADE E QUALIDADE DO FUSTE.
- ESTACA HÉLICE DE DESLOCAMENTO MONITORADA
- PERFURAÇÃO MEDIANTE ROTAÇÃO DE TRADO COM CARACTERÍSTICAS TAIS QUE PROVOCAM DESLOCAMENTO DO SOLO JUNTO AO FUSTE E À PONTA, NÃO HAVENDO RETIRADA DE SOLO;
- AS ESTACAS HÉLICE DE DESLOCAMENTO APRESENTAM A PECULIARIDADE DE PERMITIR QUE A ARMADURA SEJA INTRODUZIDA NO FURO PELO TUBO CENTRAL DO TRADO ANTES DA CONCRETAGEM.
- INJEÇÃO DE CONCRETO FEITA PELA HASTE CENTRAL DO TRADO OCORRENDO AO MESMO TEMPO EM QUE ELE VAI SENDO RETIRADO COM AUXÍLIO DE GUINDASTE;
- ESTACA BARRETE
- ESCAVADA POR MEIO DE GUINDASTE ACOPLADO COM “CLAMSHELL” E AUXÍLIO DE FLUIDO ESTABILIZANTE (LAMA BENTONÍTICA OU POLÍMERO SINTÉTICO) PARA A SUSTENTAÇÃO DAS PAREDES DA ESCAVAÇÃO;
- PARA GUIAR A CLAMSHELL DURANTE A ESCAVAÇÃO, UMA MURETA-GUIA DE 1,5m DE COMPRIMNTO É INICIALMENTE CRAVADA NO TERRENO;
- TEM SEÇÃO RETANGULAR E ALCANÇA PROFUNDIDADES DE ORDEM DE ATÉ 70 m;
- UMA VEZ TERMINADA A ESCAVAÇÃO E ANTES DA CONCRETAGEM DEVE SER VERIFICADA A PORCENTAGEM DE AREIA EM SUSPENSÃO NA LAMA E A PARTIR DAÍ A TROCA DA LAMA OU SUA DESARENAÇÃO;
- ANTES DA CONCRETAGEM, E COM O FLUIDO DENTRO DAS ESPECIFICAÇÕES NECESSÁRIAS, É FEITA A COLOCAÇÃO DA ARMADURA NO CENTRO DO FURO;
- A CONCRETAGEM É DO TIPO SUBMERSA E EXECUTADA POR TUBO TREMONHA, COM O CONCRETO DESLOCANDO O FLUIDO EM DIREÇÃO ASCENDENTE PARA FORA DO FURO;
- O CONCRETO UTILIZADO DEVE APRESENTAR:
- Fck MÍNIMO DE 20 MPa;
- SER DO TIPO BOMBEÁVEL;
- CONSUMO MÍNIMO DE CIMENTO NA ORDEM DE 400 Kg/m³;
- SLUMP DE 22 cm (± 3 cm);
- A/C ≤ 0,60.
- AS ESTACAS BARRETE POSSUEM ELEVADA CAPACIDADE DE CARGA E QUANDO EXECUTADAS JUSTAPOSTAS, FORMAM AS PAREDES DIAFRAGMA, MUITO UTILIZADAS NA CONTENÇÃO DE ESCAVAÇÕES PARA EXECUÇÃO DE SUBSOLOS E OBRAS SUBTERRÂNEAS.
- ESTACÃO
- PERFURAÇÃO POR MEIO DE MÁQUINA PERFURATRIZ E AUXÍLIO DE FLUIDO ESTABILIZANTE (LAMA BENTONÍTICA OU POLÍMERO SINTÉTICO) PARA A SUSTENTAÇÃO DAS PAREDES DA ESCAVAÇÃO;
- PARA GUIAR A PERFURATRIZ DURANTE A ESCAVAÇÃO, UMA CAMISA METÁLICA CIRCULAR DE 1,5m DE COMPRIMENTO É INICIALMENTE CRAVADA NO TERRENO;
- OS ESTACÕES TÊM SEÇÃO CIRCULAR COM DIÂMETROS QUE VARIAM DE 60 cm A 2,0 m E PROFUNDIDADE DE ATÉ 70 m;
- UMA VEZ TERMINADA A ESCAVAÇÃO E ANTES DA CONCRETAGEM DEVE SER VERIFICADA A PORCENTAGEM DE AREIA EM SUSPENSÃO NA LAMA E A PARTIR DAÍ A TROCA DA LAMA OU SUA DESARENAÇÃO;
- ANTES DA CONCRETAGEM, E COM O FLUIDO DENTRO DAS ESPECIFICAÇÕES NECESSÁRIAS, É FEITA A COLOCAÇÃO DA ARMADURA NO CENTRO DO FURO;
- A CONCRETAGEM É DO TIPO SUBMERSA E EXECUTADA POR TUBO TREMONHA, COM O CONCRETO DESLOCANDO O FLUIDO EM DIREÇÃO ASCENDENTE PARA FORA DO FURO;
- O CONCRETO UTILIZADO DEVE APRESENTAR:
- Fck MÍNIMO DE 20 MPa;
- SER DO TIPO BOMBEÁVEL;
- CONSUMO MÍNIMO DE CIMENTO NA ORDEM DE 400 Kg/m³;
- SLUMP DE 22 cm (± 3 cm);
- A/C ≤ 0,60.
NOTA: A LAMA BENTONÍTICA É UMA LAMA FORMADA PELA MISTURA DE BENTONITA COM ÁGUA LIMPA, EM MISTURADORES ESPECIAIS DE ALTA TURBULÊNCIA. DEPOIS DE MISTURADA, DEVE FICAR EM REPOUSO POR 12 HORAS PARA SUA PLENA HIDRATAÇÃO E POSSUIR TEOR DE AREIA MÁXIMO DE 3%. AS PRINCIPAIS FUNÇÕES DA LAMA BENTONÍTICA SÃO: SUPORTAR A FACE DE ESCAVAÇÃO; FORMAR UMA PELÍCULA IMPERMEÁVEL (CAKE) PARA IMPEDIR A PERDA DE BENTONITA PELO SOLO; E DEIXAR EM SUSPENSÃO AS PARTÍCULAS SÓLIDAS DO SOLO ESCAVADO, EVITANDO SUA DEPOSIÇÃO NO FUNDO DA ESCAVAÇÃO (DECANTAÇÃO). A BENTONITA É UMA ARGILA CUJO PRINCIPAL MINERAL COMPONENTE É A MONTMORILONITA. A BENTONITA PODE SER AFETADA PELO ACÚMULO DE SAIS, COMO O CLORETO DE SÓDIO, QUE EM GRANDES CONCENTRAÇÕES, AFETA O SEU PH E SUAS PROPRIEDADES TIXOTRÓPICAS. ENTRETANTO, CERTA QUANTIDADE DE CLORETO DE SÓDIO PODE SER ADICIONADA PARA FORMAR AS BENTONITAS SÓDICAS, TORNANDO-AS MAIS EXPANSIVAS E MELHORANDO SUA CAPACIDADE TIXOTRÓPICA (CAPACIDADE DE ASSUMIR UM ESTADO FLUIDO QUANDO AGITADA E UM ESTADO GEL QUANDO EM REPOUSO).
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