FORMAÇÃO TERRITORIAL DA CHINA
Por: Aline Leylanne • 10/4/2021 • Projeto de pesquisa • 1.435 Palavras (6 Páginas) • 211 Visualizações
FORMAÇÃO TERRITORIAL DA CHINA
Aproximadamente no ano 3000 a.C, a técnica da fabricação do bronze e estalho foi descoberta pelos habitantes da região. Por cerca de 2200 a.C um líder nomeado Yü, “O grande”, conquista a unificação dos reinos e declara-se rei. Dando início assim a história da dinastia Xia, a primeira dinastia chinesa. Onde o governador se mantia no poder até o dia de sua morte, e então o poder era passado ao seu descendente (filho) e assim sucessivamente, os reis de tal dinastia mantiveram seu poder até por volta do ano 1600 a.C, momento em que foram apartados do poder por outros. Os Shang ou dinastia Yin que foi derrubada em 1046 a.C pelos Zhou. Desde então manifestaram-se diversas dinastias e novamente a China repartiu-se em vários reinos. No ano 221 a.C, após um vasto período de lutas, um desses reinos ao qual o governador era Ying Zeng, ganhou dos soldados dos outros reinos em 210 a.C, mas, o império entrou em uma crise. Logo depois de quatro anos, em 206 a.C, um novo líder adiquiriu o poder, dando origem a dinastia Han. Esta dinastia chinesa durou um período de 206 a.C até 220 d.C que foi preexistido pela dinastia Qin e seguida pelos três reinos da china. A dinastia Han era governada pelo chã (significa família )Liu, ela foi muito importante pela sua aptidão militar.
GUERRA DO ÓPIO
A guerra do ópio, também conhecida como Guerra Anglo-chinesa, foi uma série de conflitos armados que ocorreram entre o império Qing (atual china) e o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda (atual Reino Unido) datados nos anos de 1839-1842 e 1856-1860.
ANTECEDENTES
Ao final das guerras napoleônicas, as atuações comerciais europeias focaram no extremo Oriente, tornando-se em uma constante pressão sobre a China, a qual restringia fortemente a relação com comércio estrangeiro. O único porto para comércio estrangeiro era o Cantão. Vindo a representar o conflito entre a china e o ocidente durante as Guerras do ópio.
Por volta do séc XIX a potência mais desenvolvida era a Grã-Bretanha, efetivou a transição para a segunda fase da Revolução Industrial. Portanto precisava ainda mais de matérias-primas com preços baixos e mercados consumidores vastos para circular os produtos industrializados.
A China e a Índia, que são países populosos da Ásia, estimulava a atenção da burguesia britânica. Ao momento em que o mercado indiano encontrava-se livre ao comércio estrangeiro, a China que produzia porcelana, chá e seda, não despertava interesse nos produtos europeus, o que trazia défices ao comércio britânico.
O ópio é um tipo de substância retirada da papoula que entorpece e causa dependência. Os chineses tinham muito interesse na droga, que era ilegalmente introduzida na China pelos comerciantes ingleses e norte-americanos. Fabricado em parte do Império Otomano e na Índia no início do séc XIX, o tráfico até a China era comandado pelos comerciantes britânicos, onde os mesmos forçavam os habitantes consumirem as drogas, ocasionando na dependência do ópio, e gerando um enorme lucro e aumentando o volume do comércio.
CAUSAS DO CONFLITO
No ano de 1830, os ingleses conseguiram uma exclusividade das atividades comerciais no porto de Cantão. Os chineses exportavam porcelana, chá e seda, uma moda no continente europeu, e a Grã-Bretanha estava em um enorme défice comercial em relação aos chineses. A fim de melhorar os prejuízos econômicos, a Grã-Bretanha resolveu traficar ópio da Índia para a China. Então o governo de Pequim proibiu a comercialização de ópio, fato que levou a coroa britânica lançar mão de sua força militar.
CHINA PROÍBE IMPORTAÇÃO DE ÓPIO
Por volta de 1811 e 1821, as importações por ano de ópio circulava em torno de 4500 embalagens com 15kg cada, na China. Esta quantia teve seu número aumentado quatro vezes até 1835 e, quatro anos depois, chegou atingir o valor de 450 toneladas importadas, de modo que para cada 450 milhões de moradores ficassem com uma grama, o qual era o total de habitantes na época.
O entorpecente chegou a constituir 50% das exportações britânicas para os chineses. O principal decreto que proibia o consumo da droga foi datado em 1800, porém não foi devidamente respeitado.
No ano de 1839, o ópio amedrontava a estabilidade financeira e social do país, e principalmente a saúde dos soldados. A corrupção alastrava-se entre os chineses. Em 1839, março dia 18, o imperador surgiu com um novo decreto, com uma forte intimação aos habitantes. Por meio de um panfleto, repreendeu o consumo da droga. As companhias britânicas viam-se rodeadas por militares chineses, que confiscaram e incendiaram mais de 20mil caixas de ópio na cidade de Cantão.
PRIMEIRA GUERRA DO ÓPIO (1839-1842)
Perante o assassinato cruel de um súdito da china, por marinheiros da Grã-Bretanha bêbados em Cantão, o comissário imperial da china mandou expulsar todos os ingleses de Cantão. Neste episódio, o governo confiscou e acabou com 20 mil caixas da droga dos depósitos, expulsando da china os britânicos responsáveis.
Esses eventos ajudaram como um pretexto para a declaração de guerra da Grã-Bretanha à China, a qual foi nomeada Primeira Guerra do ópio. No ano de 1840, lorde Palmerston, o chanceler britânico, enfureceu-se e comandou que enviassem uma frota de 16 navios de guerra britânicos para a China. Foram levados navios modernos feitos de aço de movidos á vapor, os britânicos afundaram grande parte da marinha chinesa que eram movidos á vela, bombardearam Nanquim e fechou as comunicações com a capital, Pequim. A guerra parou em um agosto de 1842 com o Tratado de Nanquim, que deu início aos “tratados desiguais”, o qual os chineses concordaram em cancelar o sistema de Co-Hong (companhia governamental chinesa), os chineses tiveram que abrir cinco portos para o comércio britânico de ópio que foram: Cantão, Fuzhou, Xizmen, Ningbo e Xangai, pagaram uma grande indenização de guerra aos britânicos e deram a ilha de Hong Kong, a qual ficou no domínio dos ingleses por 155 anos. Para garantir o comércio livre de ópio foram postos um navio de guerra dos britânicos em cada um dos portos abertos á eles.
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