Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e da Saúde de Araguaína
Por: Pedro Sales • 28/11/2018 • Trabalho acadêmico • 1.488 Palavras (6 Páginas) • 241 Visualizações
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Mecânica dos Solos I
Relatório das aulas de laboratório
Ensaio Realizado: Peso Específico Real dos Grãos Data do ensaio: 23/03/2016
N° do Grupo: 08
Participantes: José Mateus Santos
Lucas Lima Coelho
Paulo Junior Dias Ribeiro
Rayssa Rafaella de Souza C. Oliveira
Taysa de Morais Rocha
- OBJETIVO
O objetivo do ensaio é determinar os diâmetros das diversas partículas existentes no solo
- REFERENCIAL TEÓRICO
Os solos são constituídos de um conjunto de partículas com água (ou outros líquidos) e ar nos espaços intermediários. As partículas de maneira geral podem deslocar-se entre si. Em alguns casos podem ocorrer pequenas cimentações, mas de grau extremamente baixo, quando comparada aos cristais de rochas e de concreto. O estudo da Mecânica dos Solos diferencia-se daquele idealizado na Mecânica dos Sólidos Deformáveis, pois o comportamento dos solos define-se pelo movimento entre as partículas.
As partículas que constituem um solo podem possuir diâmetros variados classificando-se como pedregulhos, areias, siltes e argilas. Na geotecnia classificam-se esses solos em dois grandes grupos, pedregulhos e areias são solos do tipo grossos definem o que chamamos solos granulares, já siltes e argilas ficam na classe dos finos podendo ser do tipo argilosos, orgânicos e lateríticos. Para a engenharia a composição mineralógica dos solos granulares é de conhecimento secundário, pois seu comportamento mecânico e hidráulico irá depender da densidade relativa. Na classe dos finos o conhecimento da composição mineralógica é de fundamental importância, pois dele decorrem propriedades de deformidade, expansibilidade e resistência. Estas propriedades são analisadas a partir de parâmetros como: teor de umidades, índices de plasticidade, índices de consistência, índices de compressão, índices de atividade, entre outros. E a partir deles são classificados e caracterizados os diferentes tipos de solo finos.
Ao trabalhar com solos, há muitos fatores que influenciam para sua classificação, um deles é o tamanho de suas partículas (ou seja, a textura do solo), isso é importante para que possa entender o seu comportamento e o manejo do solo. Geralmente, a textura de um solo não é prontamente sujeita a mudanças, por isso é considerada uma propriedade básica. Com isso, através das partículas, o solo pode ser pedregulho, areia, silte ou argila. Cada um tem sua característica, podendo ser identificado até no mesmo visualmente ou pelo toque.
Portanto a partir destes experimentos foram analisados um dos principais parâmetros: teor de umidade. Como também, foi realizada a classificação granulométrica, para identificação dos grossos em seus diferentes diâmetros. O procedimento adotado para determinação do teor de umidade é descrito pelo anexo da NBR 6457 e para a determinação dos diâmetros dos grãos tomou-se como base a NBR 7181.
- EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
- Espátula;
- Fita;
- Papel toalha;
- Caneta;
- Bastão de vidro;
- Termômetro;
- Becker de 250ml;
- Forma de alumínio;
- Cápsula de porcelana;
- Picnômetro de 500ml;
- Funil de vidro;
- Bomba de vácuo;
- Balança;
- Dispersor de amostras;
- Pisseta;
- Cápsulas de alumínio;
- Estufa de temperatura controlada;
- Peneiras
- Termômetro graduado
- Densímetro
- METODOLOGIA DO ENSAIO
4.1. SEDIMENTAÇÃO
4.1.1. Pesar 70 g do material passante na peneira 2,0mm;
4.1.2. Pesar em 3 capsulas 50g do material passante para determinação da umidade;
4.1.3. Transferir a amostra de 70g para o Becker de vidro;
4.1.4. Misturar com água e defloculante (125cm3 de solução de hexametafosfato de sódio na proporção 45,7g do sal por 1000 cm3);
4.1.5. Dissolver com auxílio do bastão de vidro a solução até completa dissolvido e deixar em repouso por 12 horas;
4.1.6. Transferir para o dispersor e agitar durante 15 minutos;
4.1.7. Transferir para a proveta graduada com auxílio da pisseta para não haver desperdício de amostra e completar com agua destilada até 1000cm3, tampar com as mãos e agitar até a temperatura entrar em equilíbrio, agitar novamente por 1 minuto;
4.1.8. Após terminada a agitação mergulhar cuidadosamente o densímetro e efetuar a leitura nos tempos de 30 segundos, 1 e 2 minutos sem retirar o densímetro e medir as suas respectivas temperaturas;
4.1.9. Retirar o densímetro cuidadosamente para não haver alteração nos resultados e efetuar as demais leituras com 4, 8, 15, 30 minutos e 1, 2, 4 e 8 horas e respectivamente aferindo as temperaturas;
4.1.10. Após o termino passar o material na peneira de 0,075mm proceder sem desperdício da amostra com auxílio da pisseta com agua destilada.
4.1.11. Calcular peso específico dos grãos utilizando a fórmula matemática:
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Onde:
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4.2. PENEIRAMENTO FINO
4.2.1. Secar em estufa o material da dispersão retido na 0,0075mm à 110°C;
4.2.2. Passar nas peneiras 2.36, 1.18, 0.6, 0.3, 0.15, 0.075mm, utilizando o agitador mecânico por 15 minutos;
4.2.3. Retirar de cada peneira o solo retido e calcular a porcentagem retida em cada para a determinação do solo.
4.2.4. Calcular peso específico dos grãos utilizando a fórmula matemática:
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Onde:
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- RESULTADOS E DISCUSSÕES
A partir da análise elaborada, baseando-se nas normas técnicas, métodos e materiais anteriormente citados, conseguiu-se utilizando a NBR obter os seguintes resultados, tanto os empíricos para densidade quanto por meio do cálculo matemático, o diâmetro dos grãos:
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