Fichamento apresentado no curso de Bacharelado ou Licenciatura
Por: Felype Brenner • 6/12/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 1.681 Palavras (7 Páginas) • 336 Visualizações
FACULDADES INTEGRADAS AGES
Campus de Jacobina
FELYPE BRENNER CARNEIRO PEIXINHO
COMO LER, ENTENDER E REDIGIR UM TEXTO
Fichamento apresentado no curso de Bacharelado ou Licenciatura em xxxxxxx, da Faculdade AGES de Jacobina, como um dos pré-requisitos para obtenção da nota parcial da disciplina xxxxxxxxxx.
Professor (a): Esp.; Ms. Ou Dr. xxxxxxx
JACOBINA
2018
ROMÉRO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet; Metrópole e o desafio urbano frente ao meio ambiente. 1° Edição, Volume 6. SP: Blucher, 2010.
“ As metrópoles são fruto do desenvolvimento urbano resultante dos impactos oriundos da revolução industrial. A grande cidade tem qualidades estranhas, e por isso constitui um desafio para a vida urbana”. (p. 13)
“ Pode-se dizer assim, que o meio ambiente começa a ser importante para o país e que, paulatinamente, essa importância é absorvida pela população, vale dizer, governos, profissionais como arquitetos, engenheiros, advogados e empreendedores de um modo geral, que vão compatibilizando seus projetos com as exigências da lei, e a comunidade que vai se ajustando às necessidades de conviver com ambientes preservados”. (p 22)
“ No caso dos estilos culturais de vida e do meio ambiente o centro urbano se insere em graus diferentes, muitas vezes mostrando um abismo entre os dois mundos – global e local-, conforme os centros mencionados, mesmo na região metropolitana de São Paulo. A elite (os países desenvolvidos) pode ser considerada como o primeiro mundo e os pobres (os países em desenvolvimento) como o segundo”. (p 46)
“ Observa-se assim em regiões predominantemente urbana, a importância crescente do meio ambiente. Comas degradações ocorridas, muitas vezes pela ocupação de áreas ambientalmente frágeis, começa-se a perceber que é urgente cuidar desse meio ambiente no qual se procura manter a qualidade de vida, de modo que permaneça saudável para as gerações que vierem”. (p 56)
“ Como se observa, as metrópoles e suas populações estão constantemente a enfrentar desafios ambientais do consumo de recursos naturais não renováveis e de impactos humanos sobre o ambiente urbano merecem receber constantemente novos insumos e revisões para que continuem atendendo às necessidades de seus cidadãos”. (p 75)
“ Há uma consciência geral, em grande parte das nações desenvolvidas e nações em desenvolvimento, de que é absolutamente necessário fazermos a transição para a era do baixo carbono. Alguns economistas como Stern, acreditam que grandes oportunidades econômicas ocorrerão na busca pelo baixo carbono, ao contrário da visão pessimista de muitos outros”. (p 85)
“ O consumo de água tratada é bastante elevado, e inclui as perdas na distribuição. A geração de resíduos sólidos orgânicos e não orgânicos é decorrente, entre outros motivos, da grande quantidade de alimentos consumidos diariamente na cidade, da quantidade de perdas de alimentos e do elevado consumo de bens duráveis e, consequentemente, de embalagens e resíduos do setor comercial e público”. (p 92)
“ Para compreender como se dá e quais são as possibilidades de redução e de um uso mais eficiente e sustentável da energia elétrica na cidade de São Paulo – maior concentração urbana do país -, é necessário, primeiramente, conhecer o comportamento energético do Brasil, sua dinâmica, seu crescimento e as principais fontes de energia utilizadas em todo o território nacional”. (p 94)
“ Para conhecer o setor comercial e lançar algumas ideias sobre o percentual de eficientização possíveis nessa grande massa edificada, analisaremos duas pesquisas, sendo a primeira conduzida pelo Procel, a mais antiga, e uma segunda conduzida pala Universidade de São Paulo (USP). (P 104)
“ A evolução tecnológica é parte substancial da solução, mas não é suficiente para promover ações verdadeiramente sustentáveis. Políticas e públicas de governo que promovam o uso de tecnologias eficientes e programas restritivos, ou programas de incentivos na sua utilização, são soluções verdadeiramente possíveis”. (p 108)
Esta obra parte do princípio de que o crescimento urbano, enquanto fenômeno planetário afeta nações, grupos sociais e indivíduos, interessando a todos, acadêmicos ou não. Movimentos sociais e partidos políticos, que incluem em suas pautas as chamadas questões ambientais, dão provas da importância e da abrangência que o assunto ganhou nos últimos anos. Ele se manifesta em vários campos do conhecimento que têm se voltado ao estudo do direto do fenômeno ou de suas consequências.
O livro apresenta análises do impacto do desenvolvimento sustentável no Brasil, tendo como objetivo analisar o que está sendo feito para evitar um crescimento populacional sem controle e uma industrialização predatória, em que a ênfase seja apenas o crescimento econômico, bem como o que pode ser feito para reduzir a poluição e os impactos ambientais gerais, aumentando a produção de alimentos sem destruir as florestas e evitando a exaustão dos recursos naturais por meio do uso de fontes de energia de outros produtos renováveis.
Os autores, dois arquitetos-urbanistas experientes, aceitaram o desafio de tratar do tema no seu âmbito mundial Concentrando-se em São Paulo, caso já suficientemente complexo, e abordaram os impactos da urbanização no meio ambiente sob dois aspectos, que correspondem às duas partes em que o livro foi organizado: uma trata-se da gestão ambiental e políticas públicas; a outra, de política pública de energia, onde são analisados os aspectos de demanda e de inovação tecnológica. Apesar de não apontadas nominalmente, são de fácil reconhecimento as contribuições de Gilda Bruna na primeira parte e as de Marcelo Roméro na segunda. Desta forma, vêm analisadas nesta obra as duas extremidades do amplo arco de atuação dos arquitetos-urbanistas: a do o território e a do edifício, ou objeto, na sua inserção urbana.
...