Formas de encriptação de informações
Pesquisas Acadêmicas: Formas de encriptação de informações. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: asilva6 • 21/9/2013 • Pesquisas Acadêmicas • 1.282 Palavras (6 Páginas) • 473 Visualizações
O envio e o recebimento de mensagens são privadas é uma necessidade antiga e por centenas de anos foi desenvolvida. Com o surgimento da internet a criptografia foi se tornando cada vez mais fundamental para que o emissor e o receptor tenham acesso a tais informações. Por isso e para melhor entendimento sobre o processo, iremos explicar como este método funciona.
Introdução
O termo criptografia surgiu da fusão das palavras gregas "kryptós" e "gráphein", que significa "oculto" e "escrever".
Foi criada para ocultar o conteúdo das mensagens enviadas entre duas pessoas, de modo que uma terceira pessoa não identifique a mensagem, preservando a informação, onde somente o emissor e o receptor têm as técnicas para interpretar os códigos e extrair a mensagem original.
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A criptografia de informações é uma necessidade antiga, que existe a centenas de anos, presente no sistema de escrita hieroglífica dos egípcios. A principio o seu objetivo era o envio e o recebimento de mensagens de guerra e governamental. Ela se manteve muito parecida até o surgimento do computador, onde foram introduzidos complexos algoritmos matemáticos.
Na computação, as formas mais conhecidas de criptografia são realizadas através do conceito de chaves (como uma senha). Trata-se de um conjunto de bits baseado em um determinado algoritmo capaz de codificar e de decodificar informações. Se o receptor da mensagem usar uma chave incompatível com a chave do emissor, não conseguirá extrair a informação.
Os dois tipos mais conhecidos de criptografia por chaves são os simétricos e assimétricos. Onde o simétrico tem apenas uma chave igual para cifrar e decifrar os dados, e o assimétrico têm dois tipos de chaves uma para cifras e a outra para decifrar.
Historia da criptografia
O primeiro registro de escrita criptografada na história foi feitos pelos escribas hebreus, e datam de 600 - 500 a.C. e eram usados principalmente em textos religiosos. Eles utilizaram um cifra de substituição simples pelo alfabeto reverso.
Os principais tipos de escrita da época eram o ATBASH, ALBAN e ATBAN, conhecidas como escritas hebraicas (KAHN).
Os textos do livro de Jeremias foram escritos usando a cifra Atbash, esta cifra era baseada em substituição simples.
A imagem ao lado mostra o alfabeto hebreu arcaico, onde a esquerda esta o nome das letras e abaixo seu valor numérico, em sequência sua forma original de escrita, e nas outras quatro colunas identificadas, estão as tabelas de substituição cifrada, Atbash, Alban, Atban e Cryptic Script B.
A cifra Cryptic Script B não esta completa, ela foi utilizada para escrever os textos do Mar Morto. O símbolo Shin é usado duas vezes em valores diferentes e que um caractere de aplicação especial não é mostrado.
Por volta de 50 a.C. Júlio César usou uma cifra de substituição para encriptar informações governamentais.
Conhecido como “O Pai da Criptografia Ocidental” Leon Battista Alberti, em 1466 criou um cifra de substituição poli alfabética, que permite que diferentes símbolos cifrados possam ter o mesmo valor do texto claro. Este tipo de cifra não foi quebrado até os anos de 1800.
Em 1795 Thomas Jefferson, inventou um cilindro cifrante. Ele utilizava o cilindro para enviar mensagens importantes, quanto se tornou ministro americano para a França.
O cilindro tinha 26 discos de madeira que giram ao redor de um eixo central de metal. As vinte e seis letras são escritas aleatoriamente em cada disco, em cada um deles existe uma sequência diferente. Girando o disco obtém-se a mensagem.
Louis Braile, cego deste os 3 anos de idade, interessou-se por uma escrita feita com pontos cunhados em papel cartão. Aos 15 anos adaptou um maquina para escrever nesses cartões de maneira simples.
O Código Braile tem 63 carácter, cada um destes tem entre 1 a 6 pontos em relevo. O código braile é universal e utilizado até os dias atuais.
Em 1918, Artur Scherbius desenvolveu uma maquina chamada Enigma. Essa maquina despertou grande interesse por parte da marinha alemã e em 1926 essa passou a ser usada como principal meio de comunicação da marinha.
Em 1928, a marinha alemã cria sua própria maquina, a Enigma G, que passou a ser utilizada por todo exercito alemã.
Essa máquina era elétrico-mecânica e funcionava com rotores (primeiramente com 3 e depois com até 8 rotores). ). Ao pressionar uma tecla, o rotor da esquerda avançava uma posição, o que ocasionava a rotação dos outros rotores da direita. Esse movimento contínuo dos rotores ocasionava em diferentes combinações na encriptação.
Essa criptogafia só foi quebrada graças ao Colossus, um ropo criado pelos Aliados, atraves da força bruta (tentativa e erro).
Outras maquinas como Typez, SIGABA e M-134-C, se basearam na Enigma, que mesmo mais atuais eram muito menos seguras que a Enigma.
Depois dessas maquinas, outras maquinas foram
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