GESTÃO INOVADORA DO CONHECIMENTO: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A APLICAÇÃO DA INOVAÇÃO EM UM MERCADO

GESTÃO INOVADORA DO CONHECIMENTO: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A APLICAÇÃO DA INOVAÇÃO EM UM MERCADO

 Jéssica Tan1, Jéssica Rebelato Molina2

1Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Graduanda do Curso de Engenharia de Produção

2Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Graduanda do Curso de Engenharia de Produção

RESUMO: A inovação tecnológica, bem como seu avanço desenfreado, vem ao longo do tempo dando vantagens as empresas que utilizam e acompanham esse avanço. Essas empresas vêm buscando novas formas de competitividade, e liderança no mercado no qual atuam. Inovação e diferencial estão totalmente ligados ao sucesso. Desta maneira, através do presente artigo, busca trazer os relatos sobre os benefícios da implementação do sistema inovador de tecnologia, em um supermercado na cidade de Medianeira-PR.

PALAVRAS- CHAVE: Inovação. Gestão do conhecimento. Empresas inovadoras. Sistemas de Informação.

1. INTRODUÇÃO

1. GESTÃO DE CONHECIMENTO

Atualmente vivemos em um mundo altamente competitivo onde as mudanças acontecem em questão de segundo, a evolução é continua. Neste ambiente a informação se torna extremadamente importante, pois em um mercado que cada vez é mais competitivo pode tornar-se um diferencial que geram vantagens perante a concorrência Luchesi (2012).

Para Souza (2006), a gestão do conhecimento é um processo amplo e criterioso de identificação, maximização, codificação e compartilhamento do conhecimento estrategicamente relevante para as organizações.  

Para uma melhor compreensão sobre a gestão de conhecimento, é de suma importância entender os conceitos envolvidos na gestão de conhecimento. De acordo com Luchesi (2012) os seguintes conceitos merecem destaque:

• Dado: é uma informação bruta, um conjunto de fatos distintos e objetivos, relativos a um evento. Os dados em si não apresentam relevância porem constituem a matéria prima para a criação da informação.
• Informação: O insumo mais importante da produção humana é um fluxo de mensagens com dados que podem ser audível ou visível onde existe um emitente e um receptor, necessário para extrair, construir ou gerar conhecimento, pode afetar o conhecimento, lhe acrescentado algo ou reestruturando-o.
• Conhecimento: não é puro nem simples, mas é uma mistura de elementos; é fluido e formalmente estruturado; é intuitivo e, portanto, difícil de ser colocado em palavras ou de ser plenamente entendido em termos lógicos. Ele existe dentro das pessoas e por isso é complexo e imprevisível. O conhecimento humano pode ser dividido em dois tipos: o conhecimento tácito que é o conhecimento pessoal incorporado à experiência individual que é difícil de ser articulado na linguagem formal e temos o conhecimento explícito que pode ser articulado na linguagem formal, podendo ser facilmente transmitido, sistematizado e comunicado.

E definiu a gestão de conhecimento como o processo sistemático de identificação, criação, renovação e aplicação dos conhecimentos que são estratégicos na vida de uma organização. É a administração dos ativos de conhecimento das organizações. Permite à organização saber o que ela sabe.

Há desafios na gestão do conhecimento a serem superados e o principal deles é influenciar o comportamento do colaborador é a maior delas. E para se desenvolver os sistemas de conhecimento nas organizações é necessário ter foco externo, tecnologias facilitadoras, gestão de desempenho e gestão de pessoas (LUCHESI, 2012).

Drucker (1999), já alertava para o fato de que o trabalho se tornava cada vez mais baseado no conhecimento. Somente a organização pode oferecer a continuidade básica de que os trabalhadores do conhecimento precisam para serem eficazes. Apenas a organização pode transformar o conhecimento especializado do trabalhador em desempenho. Todavia se avançou muito pouco sobre como se deveria gerenciar o conhecimento.

Por isso os profissionais envolvidos com a gestão do conhecimento têm grandes desafios a superar, de acordo com Terra (2000) os principais desafios a serem superados são os seguintes:

• Como mapear o conhecimento existente nas empresas?

• Onde se encontram as expertises e habilidades centrais da empresa relacionadas às core competentes?
• Como facilitar e estimular a explicitação do conhecimento tácito dos colaboradores?
• Como atrair, selecionar e reter pessoas com as requeridas competências, habilidades e atitudes?
• Como manter o equilíbrio entre o trabalho em equipe e o trabalho individual e entre o trabalho multidisciplinar e a requerida especialização individual?
• Como utilizar os investimentos em tecnologia de comunicação para aumentar o conhecimento da empresa e não apenas acelerar o fluxo de informações?
• Quais sistemas, políticas e processos devem ser implementados para moldar comportamentos relacionados ao estímulo, à criatividade e ao aprendizado?
• Como incentivar e premiar o compartilhamento de conhecimento e desencorajar que as pessoas guardem o conhecimento para si próprias?
• Como tornar a empresa aberta ao conhecimento externo? Como ampliar e capturar o fluxo de conhecimentos, insights e ideias provenientes de clientes, parceiros, fornecedores e da comunidade em geral?

Para que a gestão do conhecimento renda frutos nas organizações a mesma deve estar recebendo pleno suporte da alta administração a respeito das questões de desenvolvimento estratégico e organizacional, investimento em infraestrutura tecnológica e cultura organizacional, que celebre o trabalho em conjunto e o compartilhamento (LUCHESI, 2012).

1. INOVAÇÃO

           Inovação é o ato de tornar algo novo, de diferenciar algo já existente ou criar algo diferencial. A necessidade de inovar está cada dia mais crescente nas empresas, para se obter uma competitividade no mercado de trabalho.

“Uma inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significantemente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas.” (FINEP, 2006- MANUAL DE OSLO)

           A inovação não pode ser confundida com invenção. Um produto inventado quando não implementado, ou não aceito pelo mercado ele nunca passará de uma simples invenção. Por isso, para que uma invenção possa se tornar uma inovação de fato, ela tem que ser implementada ao mercado e obter resultados no mesmo.