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Gerencia

Por:   •  31/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.843 Palavras (8 Páginas)  •  1.326 Visualizações

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Programa de Pós-graduação - WPós

Curso: Engenharia de Segurança do Trabalho

Turma: Junho/2014

Disciplina: Gerência de Risco

Professor-tutor: Paulo Rogério Albuquerque de Oliveira

Aluno (Nome completo): Kamila Pontello Marcato

Atividade: Unidade 4 – Atividade 2

[pic 1][pic 2]

  1. (V) A gerência de riscos pode ser definida como a ciência, a arte e a função que visa proteger a empresa (recursos humanos, materiais e financeiros) das consequências de eventos aleatórios que possam reduzir sua rentabilidade, sob forma de danos físicos, financeiros ou responsabilidades para com terceiros. A proteção fornecida pela Gerência de Risco compreende esforços na tentativa de eliminar, reduzir, controlar ou ainda financiar os riscos, caso seja economicamente viável.

2 (V) A APR compreende uma análise detalhada do sistema, podendo ser qualitativa ou quantitativa, com foco em seus componentes e que permite analisar as maneiras pelas quais um equipamento ou sistema pode falhar e os efeitos que poderão advir para o sistema, para o meio ambiente, e para o próprio componente.

  1. (V) Incidente: Qualquer evento ou fato negativo com potencial para provocar danos, mas por algum fator não satisfeito, não ocorre o esperado acidente. Também denominado de “quase-acidente”. Muitas vezes atribuída ao anjo-da-guarda.
  2. (F) Em geral um acidente acontece em decorrência da conjunção de várias falhas, que possuem causa ou modo de falhas. Estas falhas possuem probabilidade ou chance de acontecerem, quando acontecem geram incidentes, também chamados de quase-acidente (sem danos tangíveis), ou acidentes que causam danos. Se os danos estão segurados chama-se de sinistro, quando não, houve perda para a empresa. A associação dos danos (efeitos adversos) com a probabilidade de acontecerem chama-se risco. Quando o acidente acontece o risco passa a chamar-se de causa. A exposição relativa ao risco é denominada perigo. Quando o perigo refere-se a procedimentos e regulamentos não atendidos, chama-se de desvio.
  3. (V) O engenheiro Heinrich, em sua obra Industrial Accident Prevention apresentou a filosofia do acidente com danos, apresentando como resultado a proporção de 1:29:300, correspondentes a uma lesão incapacitante para 29 lesões leves e 300 acidentes sem lesões.
  4. (V) Com relação à investigação de Acidentes devem ser levantadas todas as possíveis causas e circunstâncias em que o acidente ocorreu, visando prevenir novas ocorrências.
  5. (F) A investigação de acidente pouco representa para o sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho face à extrema dificuldade de coletar dados fidedignos.
  6. (V) O sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho promove, não raras vezes, apenas os registros desconectados das causas e efeitos do acidente de trabalho.
  7. (V) A árvore de falhas se mostra como um método que, se aplicado de forma metodologicamente correta, constitui caminho para melhor compreensão e investigação dos fatores que contribuem para as anomalias organizacionais, identificando as deficiências da segurança antes que elas causem acidentes e incrementando o desempenho da política de segurança.
  8. (V) A árvore de falhas desvenda elementos que, dado suas características, podem ser utilizados para o melhoramento do sistema de gestão.
  9. (F) Como regras básicas para a aplicação e desenvolvimento de um brainstorming, pode-se citar a realização de brainstormings individuais com os participantes, alternadamente.
  10. (F) O diagrama de causas e efeitos, comumente conhecido como diagrama de Ishikawa, permite ampla inferência cobre a gravidade do acidente.
  11. (V) No método de Análise de árvore de falha, o acidente potencial do qual se deseja conhecer as causas de ocorrência é denominado evento topo.
  12. (V) A seguinte planilha representa um FMEA (AMFE).

Componentes

Modo de Falhas

Possíveis Efeitos

Probabilidade de Falha

Riscos

Métodos de Detecção

Prevenção e Ações de Correção

Em outros componentes

No sistema Global

  1. (F) A análise de árvore de falhas é um excelente método para estudo de fatores que poderiam causar um evento indesejável como falha ou risco principal ou catástrofe. O primeiro passo para o desenvolvimento desse método é a seleção do evento básico.
  2. (V) A investigação e análise de acidentes são importantes, pois se forem empreendidas com uma visão sistêmica, podem contribuir para a geração de subsídios que propiciem melhoria no gerenciamento de riscos, como a identificação de fatores de riscos evidentes.
  3. (F) Do ponto de vista prevencionista, investigação de acidentes é importante, pois constitui uma das atividades mais importantes dos profissionais integrantes do SESMT por permitir a correta identificação e, por consequência, adequada responsabilização dos envolvidos nos acidentes.
  4. (F) No Hazard and Operability Study – HAZOP, que considera os interesses secundários, os riscos são classificados nas categorias desprezível, marginal e crítica.
  5. (V) Entre os principais objetivos de uma Análise de Modos de Falhas e Efeitos – AMFE, consta a revisão sistemática dos modos de falhas de um componente, possibilitando deduzir as possíveis consequências.
  6. (V) Na Análise Preliminar de Perigos – APP, é possível considerar, de forma sistematizada, as implicações das falhas humanas sobre o funcionamento seguro do sistema.
  7. (V) Ao se analisar um Acidente de Trabalho, procura-se identificar as causas do acidente para que se possa corrigir a prevenção de acidentes semelhantes.
  8. (V) Dentre as várias técnicas existentes empregadas na análise de riscos, a técnica de identificação de perigos e análise de riscos que identifica sequências de acontecimentos que podem suceder um acontecimento iniciado é a AAF.
  9. (V) Confiabilidade (R) é a probabilidade de um equipamento ou sistema operar com sucesso por um período de tempo especificado e sob condições de operação definidas. A probabilidade de falha (Q) é denominada não confiabilidade.
  10. (V) Considere que em um serviço de manutenção de iluminação pública, um suporte de uma luminária se desprenda do poste, atinja veículo de uma empresa, danifique o pára-brisa e fira o motorista. Considere, ainda, que, para análise do acidente, tenham sido efetuados levantamentos do risco fundamental e dos riscos iniciais e contribuintes e tenham sido propostas ações inibidoras. Nessa situação, em gerenciamento e controle de riscos, a técnica aplicada foi a denominada análise preliminar de perigos (APP).
  11. (F) A análise de árvore de falhas (AAF) é dita como top-down enquanto a análise de modos de falhas e eventos (AMFE) é bottom-up. Isso significa que a AAF é a análise de um evento de falha qualquer, buscando as várias origens desta falha, enquanto que a AMFE permite analisar como pode falhar os componentes de um equipamento até determinar os seus efeitos.
  12. (V) Análise de riscos: processo sistemático de entendimento da natureza e do nível de risco.
  13. (V) Avaliação do risco: processo de comparação do nível de risco em relação a determinados critérios.
  14. (V) Consequência: resultado ou impacto de um evento.
  15. (V) Critério de risco: termo de referência pelo qual a significância do risco é estimada.
  16. (V) Estimativa de risco: processo global de identificação, análise e avaliação do risco.
  17. (V) Evento: ocorrência de um conjunto particular de circunstâncias.
  18. (V) Evitar o risco: decisão de não se envolver ou de se retirar de uma situação de risco.
  19. (V) Frequência: medida do número de ocorrências por unidade de tempo.
  20. (V) Identificação do risco: processo para determinar o que, onde, quando, por que e como algo poderia ocorrer.
  21. (V) Expectativa de ocorrência de evento: chance de algo ocorrer, seja ela definida, medida ou estimada de modo objetivo ou subjetivo. É expressa em termos de frequência, de probabilidade ou por meio de um descritor.
  22. (V) Monitorar: verificar, supervisionar, observar criticamente e medir o progresso de uma atividade, ação ou sistema de maneira regular, a fim de identificar mudanças no nível de desempenho requerido ou esperado.
  23. (V) Organização: grupo de pessoas e de instalações submetidos a um arranjo de responsabilidades, autoridades e relacionamentos.
  24. (V) Em uma Série de Riscos a combinação de eventos terminais que sejam suficientes para ocasionar a ocorrência do evento é chamada de Corte Mínimo - CM.
  25. (V) Hazop foi desenvolvida para identificar os perigos e problemas operacionais em instalações de processos industriais, os quais, apesar de aparentemente não apresentarem riscos imediatos, podem comprometer a produtividade e a segurança da instalação.
  26. (V) Hazop não é uma determinação de falhas por excelência, mas uma avaliação não quantificada dos perigos e dos problemas operacionais presentes em um processo industrial. É uma técnica estruturada e desenvolvida para identificar perigos em uma instalação industrial, mas que procura, principalmente, identificar problemas referentes aos procedimentos operacionais que possam levar a danos materiais ou humanos.

[pic 3][pic 4]

É um método que analisa as causas de uma falha, iniciando-se por um “evento-topo” e se desdobrando na busca de causas dos níveis inferiores, identificando esses pequenos grupos de eventos iniciadores, resultantes do evento principal. A partir disso desenvolvem-se as recomendações para minimizar a probabilidade de ocorrência dos eventos iniciadores, reduzindo a probabilidade de ocorrência do evento principal. Esta técnica permite verificar o encadeamento das várias causas que poderão dar origem a uma falha, podendo ser analisada tanto qualitativa quanto quantitativamente. Traz informações como a determinação da sequência mais crítica ou provável de eventos. O método é considerado uma técnica de “pensamento-reverso”, pois começa com um evento-topo que deve ser evitado e identifica as causas imediatas do evento, cada uma examinada até que se tenha identificado suas causas básicas.

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