Gestão da qualidade e sistemas integrados - QSMS

Faculdade: Estácio

Curso: Gestão da qualidade e sistemas integrados - QSMS

Disciplina: Ergonomia

Prof.ª: Fernanda Bamberg

Discente: Ana Paula Barbosa Gomes

Resumos dos artigos: Um estudo sobre as consequências da ausência de ergonomia nas organizações e A importância da ergonomia dentro do ambiente de produção

Os artigos sugeridos para estudo relatam as grandes mudanças nos processos de produção ocorridas principalmente após a revolução industrial, em que os trabalhos artesanais passaram a serem substituídos pelos produtos industrializados, com isso os novos métodos utilizados na produção industrial modificou o perfil das atividades laborais, exigindo maiores esforços dos trabalhadores, consequentemente as doenças relacionadas ao trabalho se tornaram mais presentes no ambiente organizacional. As constantes modificações nos processos produtivos em busca da melhoria da qualidade e aumento da produtividade, que visa atingir metas de produção e atender a crescente demanda cada vez mais competitiva, tornaram os trabalhos cada vez mais intensos e exigindo dos trabalhadores melhores desempenhos e eficiência nas atividades.

A ausência de estratégias ergonômicas nas organizações de trabalho contribui muito para os consequentes problemas de danos a saúde dos trabalhadores. A conscientização da necessidade da prática dos conhecimentos de ergonomia no ambiente de trabalho, buscando meios para minimizar os efeitos das atividades praticadas de forma inadequada, garantindo tanto o bem estar físico e a produtividade. As indústrias investiram mais no objetivo de aumentar sua eficiência da produtividade, porém atualmente as inovações no ambiente industrial têm, aos poucos, levado as organizações a rever a relação do trabalhador com o ambiente organizacional e tem aumentado a preocupação em adaptar os postos de trabalhos para proporcionar um ambiente mais adequado e confortável para os trabalhadores que nele atuam.

A utilização das ferramentas da ergonomia tem como objetivos a melhoria da relação entre o trabalhador e o ambiente de trabalho, de maneira a manter a integridade da saúde dos operadores e atingir a produtividade exigida, incluindo todos os fatores que possam influenciar na eficiência e satisfação dos trabalhadores na organização. A ergonomia procura reduzir as suas consequências nocivas sobre o trabalhador durante o seu relacionamento com esse sistema produtivo.

Como embasamento legal para fundamentar as várias exigências e recomendações sobre ergonomia no ambiente de trabalho, utiliza-se a NR-17 que é a norma regulamentadora que dispõe de vários itens que tratam das definições técnicas que buscam garantir a saúde e a qualidade de vida do trabalhador.

De forma geral as empresas precisam se conscientizar de que os investimentos em ergonomia busca a integração equilibrada entre o homem e o seu trabalho, proporcionando benefícios como conforto físico e mental, obtendo-se a prevenção de doenças ocupacionais e o aumento da produtividade. Além da integridade com a saúde do trabalhador, o que se deve estar consciente é que o desconforto e os afastamentos do trabalho podem gerar também baixa produtividade e outros custos futuros para as empresas.