Guia Percurso
Dissertações: Guia Percurso. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Jonascaimi • 30/10/2013 • 1.757 Palavras (8 Páginas) • 360 Visualizações
Um banco de dados orientado a objetos é um banco de dados em que cada informação é armazenada na forma de objetos, ou seja, utiliza a Estrutura de dados denominada Orientação a objetos, a qual permeia as linguagens mais modernas. O gerenciador do banco de dados para um orientado a objeto é referenciado por vários como ODBMS ou OODBMS.
Existem dois fatores principais que levam a adoção da tecnologia de banco de dados orientados a objetos. A primeira, é que em um banco de dados relacional se torna difícil de manipular com dados complexos (esta dificuldade se dá pois o modelo relacional se baseia menos no senso comum relativo ao modelo de dados necessário ao projeto e mais nas contingências práticas do armazenamento eletrônico). Segundo, os dados são geralmente manipulados pela aplicação escrita usando linguagens de programação orientada a objetos, como C++, C#, Java,Python ou Delphi (Object Pascal), e o código precisa ser traduzido entre a representação do dado e as tuplas da tabela relacional, o que além de ser uma operação tediosa de ser escrita, consome tempo. Esta perda entre os modelos usados para representar a informação na aplicação e no banco de dados é também chamada de “perda por resistência”.
Índice [esconder]
1 História
2 Recursos Técnicos
3 Vantagens e Desvantagens
4 ODMG
5 Referências e notas
6 Ver também
História[editar]
Os sistemas de gerenciamento de banco de dados orientado a objetos cresceram fora das pesquisas durante o começo da metade dos anos 80, buscando ter sustentação intrínseca da gerência da base de dados para objetos gráfico-estruturados. O termo “sistema de banco de dados orientado a objetos” surgiu originalmente por volta de 1985. Projetos de pesquisa notáveis incluem Encore-Ob/Server (Brown University), EXODUS (University of Wisconsin), IRIS (Hewlett-Packard), ODE (Bell Labs), ORION (Microelectronics and Computer Technology Corporation or MCC), Vodak (GMD-IPSI), e Zeitgeist (Texas Instruments). O projeto ORION teve mais artigos publicados do que qualquer outro. Won Kim, do MCC, compilou os melhores destes artigos num livro publicado pelo MIT Press.1
Surgiram produtos comerciais, como o GemStone (Servio Logic, alterado para GemStone Systems), Gbase (Graphael), e Vbase (Ontologic). No começo da metade dos anos 90 vimos novos produtos comerciais entrarem no mercado. Deste inclui-se ITASCA (Itasca Systems), Matisse (Matisse Software), Objectivity/DB (Objectivity, Inc.), ObjectStore (Progress Software, adquirido pela eXcelon, a qual era originalmente Object Design), ONTOS (Ontos, Inc., alterado para Ontologic), O22 (O2 Technology, surgiu de várias companhias, adquirido pela Informix, qual por sua vez foi adquirida pela IBM), POET (agora da FastObjects da Versant que adquiriu a Poet Systems), e Versant Object Database (Versant Corporation). Alguns destes produtos se mantem no mercado, tendo alguns se unido com novos produtos.
Os Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados Orientados a Objetos adicionaram o conceito de persistência à programação orientada a objetos. No início os produtos comerciais eram integrados com várias linguagens GemStone (Smalltalk), Gbase (Lisp), e Vbase (COP). O COP era o C Object Processor, uma linguagem proprietária baseada no C ( COP é diferente de C++. Apesar de ambas terem C como base C++ também foi influenciada Pela Simula). Durante praticamente todos os anos 90, o C++ dominou o mercado comercial de Gerenciadores de Banco de Dados Orientados a Objetos. Os vendedores acrescentaram o Java no final dos anos 90 e mais recentemente o C#.
Recursos Técnicos[editar]
Num banco de dados orientado a objetos puro, os dados são armazenados como objetos onde só podem ser manipulados pelos métodos definidos pela classe de que estes objetos pertencem. Os objetos são organizados numa hierarquia de tipos e subtipos que recebem as características de seus supertipos. Os objetos podem conter referências para outros objetos, e as aplicações podem conseqüentemente acessar os dados requeridos usando um estilo de navegação de programação.
A maioria dos banco de dados também oferecem algum tipo de linguagem de consulta, permitindo que os objetos sejam localizados por uma programação declarativa mais próxima. Isto é, na área das linguagens de consulta orientada a objetos. A integração da consulta com a interface de navegação faz a grande diferença entre os produtos que são encontrados. Uma tentativa de padronização foi feita pela ODMG (Object Data Management Group) com a OQL (Object Query Language).
O acesso aos dados pode ser rápido porque as junções geralmente não são necessárias (como numa implementação tabular de uma base de dados relacional), isto é, porque um objeto pode ser obtido diretamente sem busca, seguindo os ponteiros.
Outra área de variação entre os produtos é o modo que este schema do banco de dados é definido. Uma característica geral, entretanto, é que a linguagem de programação e o schema do banco de dados usam o mesmo modo de definição de tipos.
Aplicações multimídia são facilitadas porque os métodos de classe associados com os dados são responsáveis pela correta reprodução.
Muitos bancos de dados orientados a objetos oferecem suporte a versões. Um objeto pode ser visto de todas as várias versões. Ainda, versões de objetos podem ser tratadas como objetos na versão correta. Alguns bancos de dados orientados a objetos ainda provêem um suporte sistemático a triggers e constraints que são as bases dos bancos ativos.
Vantagens e Desvantagens[editar]
Benchmarks entre ODBMSs e relacionais DBMSs tem mostrado que ODBMS podem ser claramente superiores para certos tipos de tarefas. A principal razão para isto é que várias operações são feitas utilizando interfaces navegacionais ao invés das relacionais, e o acesso navegacional é geralmente implementado de forma muito eficiente por ponteiros.3
Críticos das tecnologias baseadas em Bancos de Dados Navegacionais, como os ODBMS, sugerem que as técnicas baseadas em ponteiros são otimizadas para “rotas de pesquisa” ou pontos de vista muito específicos. Entretanto, para o propósito de consultas gerais a mesma informação, técnicas baseadas em ponteiros tenderão a ser mais lentas e mais difíceis de se formular do que as relacionais. Desta maneira, a abordagem navegacional parece simplificar para usos dos específicos conhecidos
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