Histórico Da Educação Matemática
Por: victor faesa • 23/8/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 395 Palavras (2 Páginas) • 123 Visualizações
HISTÓRICO DA EM (AULA 2):
Durante a 1ª fase (Gestação da EM – antes da década de 70), a EM ainda não estava completamente definida; surgem os primeiros educadores matemáticos, porém, em vez de pesquisar a realidade escolar e o processo de ensino-aprendizagem, preferiam compendiar livros-textos para os alunos e prescrever orientações didático-metodológicas e curriculares. Nesse período, são poucos os estudos dedicados à investigação científica; há mais preocupações com os aspectos referentes aos conceitos e procedimentos do que com as concepções da Matemática e de seu ensino.
A 2ª fase (década de 70 e início dos anos 80) é considerada o Nascimento da EM no Brasil. Nessa época, além da maior valorização da educação, houve um grande crescimento universitário, aumentando assim o número de estudos sobre a área. Entretanto, a produção científica nesse período apresentou-se dispersa e sem continuidade.
Na 3ª fase (década de 80), a pesquisa fica intensa e diversificada; também se ampliam os campos de estudo da EM. Nesse período, a pesquisa priorizou os aspectos mais amplos do fenômeno educacional em detrimento aqueles mais específicos relacionados aos conteúdos matemáticos. Temas como o currículo escolar e projetos pedagógicos de ensino passam a ser abordados e surgem novas linhas de estudo como: a formação de professores, a etnomatemática, a cognição matemática relacionada aos contextos socioculturais e a prática pedagógica. Criação da Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM).
Na 4ª e última fase (anos 90), o número de educadores matemáticos no Brasil cresce bastante. É nessa fase, então, que o ensino matemático passa a ser mais reconhecido por universidades e cursos de pós-graduação no Brasil e as pesquisas e estudos sobre a EM se expandem cada vez mais. A metodologia da pesquisa em Educação Matemática nesse período mudou em aspectos como: maior consciência e cuidado teórico-metodológico no desenvolvimento das pesquisas; focalização de aspectos pontuais da prática de ensino da Matemática; maior diferenciação entre pesquisa e relato de experiência; aparecimento de múltiplas alternativas metodológicas de investigação, sobretudo em relação ao processo de documentação, coleta e análise de dados e informações; aumento do número de estudos de intervenção na prática pedagógica de campo, por exemplo, a “pesquisa-ação” e práticas colaborativas entre professores universitários e escolares.
Hoje em dia, como consequência das referidas pesquisas, algumas mudanças continuam sendo inseridas no ambiente escolar, seja por meio de alterações em propostas curriculares, seja por meio dos livros didáticos que adotam princípios postos nos PCN’s de Matemática.
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