Historia Da Informática No Brasil
Exames: Historia Da Informática No Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: boyeto • 18/3/2015 • 294 Palavras (2 Páginas) • 314 Visualizações
A Informática no Brasil
A informática brasileira desenvolveu-se em duas etapas. A primeira, de 1958
até 1975, caracterizada pela importação de tecnologia de países de capitalismo
avançado, principalmente dos Estados Unidos. O processamento eletrônico de
dados era realizado basicamente em computadores de grande porte,
localizados em grandes empresas e universidades, bem como em órgãos
governamentais e agências de serviços.
Não havia fabricantes nacionais, embora, já na década de 70, o volume de
vendas tinha justificado a instalação das primeiras montadoras multinacionais
no Brasil. Lentamente, porém, começou a desenvolver-se uma competência
tecnológica nacional, a partir do trabalho de algumas universidades, como a
Universidade de São Paulo, a Pontifícia Universidade Católicado Rio de
Janeiro e a Universidade Estadual de Campinas.
Em 1972, foi construído na USP o "Patinho Feio", o primeiro computador
nacional, seguido, em 1974, do projeto G-10, na USP e na PUC do Rio de
Janeiro, incentivado pela Marinha de Guerra, que necessitava de
equipamentos para seu programa de nacionalização de eletrônica de bordo.
A segunda etapa do desenvolvimento da informática brasileira caracterizou-se
pelo crescimento de uma indústria nacional. Iniciou-se em 1976, com a
restruturação da Capri e a criação de uma reserva de mercado na faixa de
minicomputadores, para empresas nacionais, além da instituição do controle
das importações. Os primeiros minicomputadores nacionais, inicialmente
utilizando tecnologia estrangeira, passaram a ser fabricados por cinco
empresas autorizadas pelo governo federal.
Em 1984 foi sancionada a lei nº 7232, fixou a Política Nacional de Informática e
com a qual se oficializou a reserva para alguns segmentos do mercado,
inclusive software, com duração limitada de oito anos. Com tais mecanismos
de fomento, a informática nacional chegou a atingir taxas de crescimento de
30% ao ano em meados da década de oitenta. O país alcançou em 1986 a
Sexta posição no mercado mundial da informática, sendo o quinto maior
fabricante; além do Japão e do E.U.A., é o único país capaz de suprir mais de
80% de seu mercado interno.
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