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História Educacional No Brasil

Artigo: História Educacional No Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  11/10/2013  •  1.317 Palavras (6 Páginas)  •  1.539 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHAO – UFMA CAMPUS GRAJAÚ

LICENCIATURA INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIAS NATURAIS

ÁREA: FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO

PROFESSORA: CRISTINA TORRES

ALUNO: TIMÓTEO ARRUDA

SINOPSE DA HISTÓRIA EDUCACIONAL DO BRASIL

A educação formal do Brasil começa, com a chegada dos padres da Companhia de Jesus. Esses padres, no litoral brasileiro, criaram colégios, seminários e internatos. A educação ensinada formava novos padres para continuares os trabalhos missionários ou servia para preparar administradores locais. Os jesuítas criaram também os aldeamentos e os recolhimentos destinados à catequese, à evangelização e à preparação de mão-de-obra, civilizando as tribos indígenas párea que colaborassem na exploração da riqueza das terras. Por ordem da Coroa Portuguesa, os jesuítas celebravam os rituais religiosos nas aldeias, batizavam os nativos, ensinavam a estes a língua portuguesa, os bons costumes e o catecismo, além de forçá-los ao trabalho. A corte portuguesa permitia que os indígenas hostis e rebeldes fossem aprisionados pelos portugueses. Havia muitas diferenças entre a cultura dos portugueses, dos africanos escravizados e a dos nativos. Conflitos, divergências e contestações foram inevitáveis. A partir de 1550, os negros da África foram trazidos para trabalho nos canaviais, na mineração e nos engenhos. Portanto, os processos de socialização e as práticas sociais decorrentes da colonização portuguesa, incluindo a institucionalização da escola. A família real portuguesa veio morar no Brasil Colônia, em 1808. Portugal encontrava-se em dificuldades políticas e econômicas e o resultado foi que as tropas napoleônicas invadiram Portugal. Antes que isso ocorresse, D. João VI e toda a Corte Portuguesa, apressadamente, aportaram em Salvador, em 1808, e depois seguiram para o Rio de Janeiro, permanecendo até 1820.

A política para a educação conduzida por D. João VI, expressou, a disposição de transportar o modelo de educação das elites europeias para o Brasil. Embora alguns países europeus já houvessem iniciado a constituição dos seus sistemas nacionais de educação e a concebessem como direito social, por meio do qual o homem em sua existência produz conhecimentos, valores, técnicas, ciência, artes, crenças, enfim, tudo o que constitui o saber historicamente produzido, na colônia foi priorizada a educação somente para as elites. Durante a estadia da Corte Portuguesa no Brasil Colônia, a educação escolar destinada à população oprimida e trabalhadora ficou restrita às aulas régias avulsas de primeiras letras irregulares e algumas escolas de ensino secundário no Rio de Janeiro.

A partir de 1930, com a criação do Ministério de Educação e Saúde Pública, tendo como ministro Francisco Campos, o Brasil passou a centralizar os dispostos legais, organizacionais e institucionais. Com a revolução de 1930, Getúlio Vargas tornou-se presidente do Brasil em meio às pressões externas dos banqueiros e internas decorrentes dos conflitos políticos em torno da exportação do café e do charque gaúcho. A República herdou grande número de analfabetos, poucas escolas primárias e secundárias, poucos recursos financeiros e pressões populares. Os governos tinham um discurso de modernização da sociedade por meio da educação que nos tirasse do atraso cultural e industrial e impulsionasse o país para a vida urbana industrial. A educação pública, insuficiente em todo o país, serviu de instrumento de formação das elites dirigentes e de preparação para o trabalho, conduzindo a um sistema dual de ensino: a escola que formava para o trabalho, pragmática, utilitária e com aprendizagem dos rudimentos para inserção nas fábricas, indústria e comércio, e a escola clássica. Cada página representa um período da educação brasileira cuja divisão foi baseada nos períodos que podem ser considerados como os mais marcantes e os que sofreram as rupturas mais concretas na nossa educação. Em 1964, os militares passaram a governar o país e impuseram ditadura, a repressão, a censura, com as consequentes torturas, mortes e sumiço das pessoas que ousavam desafiar o governo. A ditadura militar introduziu por meio da educação formas de controle moral nas escolas e nas universidades. Foi um período de cassação de direitos políticos e dos direitos sociais.

Emílio Garrastazu, foi um militar e político brasileiro. Foi presidente do Brasil entre 30 de outubro de 1969 e 15 de março de 1974, durante o Regime militar. Foi o período durante o qual o país viveu o chamado "Milagre Brasileiro": crescimento econômico recorde, inflação baixa e projetos desenvolvimentistas como o Plano de Integração Nacional (PIN), que permitiu a construção das rodovias Santarém-Cuiabá, a Perimetral Norte, a Transamazônica e a Ponte Rio-Niterói, e grandes incentivos fiscais à indústria e à agricultura foram a tônica daquele período. Assim os ministros mais famosos do governo Médici foram os da Fazenda, Delfim Netto e dos Transportes, Mário Andreazza, além de Jarbas Passarinho, por causa do Mobral. No seu governo,

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