Historria Sistemas Operacionais
Artigo: Historria Sistemas Operacionais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: patriota • 25/1/2013 • 10.036 Palavras (41 Páginas) • 1.331 Visualizações
HISTÓRIA DOS SISTEMAS OPERACIONAIS
O primeiro computador digital verdadeiro foi projetado pelo matemático ingles Charles
Babbage (1792-1871). Ele gastou a maior parte de sua fortuna e de sua vida na tentiva de construir
uma maquina analítica. Era um projeto puramente mecânico composto de engrenagens e discos
perfurados. Babbage foi o primeiro a perceber que uma máquina computadora deveria
consistir em um dispositivo de entrada, uma memória, uma unidade central de
processamento, e um dispositivo de saída. Ele usava uma "impressora" como dispositivo
de saída e, como dispositivo de entrada, usava um leitor de cartões que era inspirado nos
cartões perfurados de Jacquard
Embora tenha investido a fortuna e tempo, Babbage nunca conseguiu fazê-la funcionar
adequadamente. Babbage sabia que precisaria de software para a sua máquina
analítica. Assim ele contratou uma jovem mulher, Ada Lovelace como programadora. Ela é considerada a primeira programadora do mundo. Nao houve também outro programador antes dela. O nome
da linguagem de programação Ada® é uma homenagem a ela.
A Primeira Geração de computadores (1945-55) marca a época das válvulas e
painéis de conectores. Note que temos uma ausência de progresso na área , entre
Babbage e a II Guerra Mundial. Em meados da década de 40, Harvard Aiken, de
Harvard, John von Neuman, do Instituto de Estudos Avançados de Princeton, J.
Presper Eckert e William Mauchley, da Universidade da Pensilvânia, e Konrad Zuse,
na Alemanha, dentre outros tiveram sucesso na construção de máquias de cálculo
utilizando válvulas. Essas máquinas eram enormes, ocupando salas inteiras com
dezenas de milhares de válvulas, e eram muito mais lentas que as mais simples
calculadoras de hoje. Naquele tempo um único grupo de pessoas projetava, construía,
programava, operava e mantinha cada máquina. Toda a programação era feita em
linguagem de máquina, frequentemente ligando com fios painéis de conectores para controlar as
funções básicas da máquina. As linguagens de programação eram desconhecidas e ninguém nunca
tinha ouvido falar de SOs. O modo normal de operação era o programador reservar um período de
tempo na folha de reserva na parede, depois descer até olugar da máquina, inserir suas conexões no
computador e gastar algumas horas esperando que nenhuma das aproximadamente 20.000 válvulas
queimasse durante a execução. Praticamente todos os problemas eram simples cálculos numéricos, tais
como gerar tabelas de senos e de co-senos.
No início da década de 50 a rotina melhorou um pouco com a introduçào dos cartões
perfurados, tornando-se possível gravar programas em cartões e lê-los, em vez de usar
A Segunda Geração (1955-63) marca a fase dos transistores e sistemas de lote. Com a
introdução dos transistores os computadores tornaram mais confiáveis, o bastante para serem
fabricados e vendidos para clientes com expectativa de que continuariam a funcionar por tempo
suficiente para realizar algum trabalho útil. Pela primeira vez estabeleceu-se uma distinção clara entre
projetistas, construtores, operadores, programadores e o pessoal de manutenção. As máquinas eram
guardadas em salas especiais com ar condicionado e equipes de operadores profissionais para mantê-las
funcionando. Somente as grandes corporações ou importantes órgãos do governo ou universidades
podiam ter recursos para arcar com seu preço, na casa dos milhões de dólares. Para executar um
programa ou conjunto de programas (job), um programador primeiro escrevia o program em papel (em
FORTRAN ou Assembly), e então o transformava em cartões perfurados . Os cartões eram então
levados para a sala entrada onde era recebido por um dos operadores. Quando o computador terminava
o job, um operador ia até a impressora, removia a saída e a levava para a sala de saída, onde ficava a
disposição do programador. Em seguida o operador pegava um dos conjuntos de cartões que haviam
sido trazidos para a sala de entrada e os inseria na máquina para leitura. Muito tempo de máquina se
perdia enquanto os operadores se deslocavam nas salas para implementar as operações em computador.
A busca de economia de tempo levou sistema de processamento em lotes (batch system). Colecionavase
uma bandeja completa de jobs na sala de entrada e depois os mesmos eram lidos sobre uma fita
C. Babbage
Máquina Analítica
Ada Lovelace
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magnetica, utilizando-se um computador pequeno e mais barato (para os computadores da epoca).
Nesta fase SO tipicos era o FMS (FORTRAN Monitor System) e o IBSYS da IBM.
Terceira Geração (1965-80). A maioria dos fabricantes de computadores tinha duas linhas de
produto distintas e totalmente incompativeis. De um lado tinha-se os computadores científicos de
grande escala, baseados em palavras, que eram utilizados para
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